𝑪𝒂𝒑𝒊́𝒕𝒖𝒍𝒐 34

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(𝑫𝒚𝒍𝒂𝒏 𝑯𝒂𝒓𝒑𝒆𝒓 𝒏𝒂 𝑴𝒊́𝒅𝒊𝒂)---ꕥ---

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(𝑫𝒚𝒍𝒂𝒏 𝑯𝒂𝒓𝒑𝒆𝒓 𝒏𝒂 𝑴𝒊́𝒅𝒊𝒂)
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Ao anoitecer eu volto para a casa do meu pai e o vejo concentrado em seu jornal.
Acho incrível o gosto do meu pai por papéis velhos e notícias pelo mundo.

Assim que entro, o meu pai levanta os olhos e me encara.

___ Lizzie. Por onde esteve?

___ Por aí... Estava tentando tornar esse dia um pouco mais animado.

Jogo minha bolsa em cima do sofá e vou para a cozinha.

___ Eu não gostei do que você fez hoje de manhã.

___ O que? Ter perguntado sobre a mamãe? Isso te incomoda?

___ Ter entrado em minha mente sem a minha permissão. Nós já falamos sobre isso. Eu não invado a sua mente e você não invade a minha.

___ Eu achei necessário. Enquanto você me limitar das coisas, eu vou invadir a sua mente, você queira ou não.

Meu pai se levanta abruptamente e vem até a cozinha com rapidez.

___ Fizemos uma promessa.

___ Acho que quebrei essa promessa. Desculpa, paizinho, eu fui uma filha horrível.

Ele me segura pelo pulso e me dá um puxão, fazendo meu corpo dar um solavanco para frente.

___ Vai fazer o que? Me bater? ___ Desafio. ___ Foi isso que a mamãe disse para você fazer?

Ele afrouxa seu aperto e eu puxo meu braço com ignorância.

___ Eu sei que você sente falta dela. Eu também sinto, mas não é motivo pra você fazer o que está fazendo. ___ Ele briga.

___ Ela errou sobre o mundo e ainda mais, errou sobre você. Você não tem capacidade nenhuma para me proteger.

Eu passo pela porta da cozinha e caminho até a porta de saída.

___ Não saia por essa porta, nós não terminamos!

Eu paro rente à saida e o encaro de forma desafiadora.

___ Eu terminei!

Saio da casa e corro até o meu carro, antes que o meu pai me impeça.
Ouço ele gritar o meu nome e rapidamente eu acelero e sigo pela estrada.

Eu espero não encontrar nenhum demônio. Não estou com cabeça para lutar com nenhum ser amaldiçoado.

Sinto minha respiração irregular e paro a caminhonete para me recuperar.
Eu não posso culpar ninguém. As coisas saíram do controle e tudo desabou, simples assim.

Observo onde eu parei, estou no mesmo lugar de hoje mais cedo, onde o carro abandonado está.

Os caras do bar comentaram sobre um suposto monge de capa vermelha andando pela zona.
Esses juízes estão me tirando do sério.

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