𝑪𝒂𝒑𝒊́𝒕𝒖𝒍𝒐 18

17 3 0
                                    

(𝑳𝒊𝒛𝒛𝒊𝒆 𝑳𝒂𝒏𝒏𝒆 𝒏𝒂 𝑴𝒊́𝒅𝒊𝒂)

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

(𝑳𝒊𝒛𝒛𝒊𝒆 𝑳𝒂𝒏𝒏𝒆 𝒏𝒂 𝑴𝒊́𝒅𝒊𝒂)

---ꕥ---

Chuto a parede em vão.

Isso é ruim, muito ruim.

As coisas estão saindo do controle. As pessoas vão começar a ficar com medo dessas situações e vão deixar a cidade.

Os protetores fazem de tudo para manterem a vida humana normal e tranquila, mas agora, as coisas mudaram, as regras mudaram.

Me jogo no sofá, ao lado do Nolan. Assim que me sento, ele se afasta, como se estivesse levado um choque.

O encaro, disfarçadamente.
Fecho os olhos, respiro fundo e abro novamente. Acesso com facilidade a mente do Nolan. Preciso saber se ele está dizendo a verdade.

Sua mente é clara e acessível.
Quando afasto os pensamentos e recordações, eu me assusto com uma figura cinza em minha frente. É horripilante e esquelética. Seus olhos são pretos e estão saindo sangue.

Que coisa é essa?

"Pegue este objetivo e escreva o que eu diga, caso contrário, eu mato ela".

Essas palavras foram ditas antes do Nolan "escrever" a carta.

"Escreva, escreva".

A figura se aproxima, ficando muito perto da minha visão.
Eu estou em pânico.

"Por que está fazendo isso?" A voz do Nolan ecoa em minha mente.

"Você entrou em uma propriedade privada, mundano, sem saber nada da sua história. A ciência, mundano. A ciência merece respeito!".

É ele, é o doutor Hawkins.

"Me deixa em paz!"

A face do demônio se distorce em um estilo horrível.

"Não, não mesmo. Você e aquela sua namorada me fizeram perder um paciente valiosíssimo e vão pagar por isso!".

"Eu não tenho ideia do que te fizemos... espera... posso te recompensar. Posso te dizer onde a Diane mora."

"Silêncio! Escreva logo! Uma carta dizendo para lhe encontrar no manicômio de Ever Key."

Um silêncio toma conta deste momento. A figura em minha frente se enfurece e grita. Junto com seus gritos, eu ouço um barulho muito alto de de chuva e trovão. Fica cada vez mais alto. É como um tiro.

Acabo me recordando do dia em que entrei na mente da Diane pela primeira vez.

"Eu não penso em voltar com ela. Faça o que quiser com ela, nós não vamos nos reconciliar."

"ESCREVA".

"Se eu escrever, vai me deixar em paz para sempre?"

"Não tem mais opções do que me obedecer, meu querido mundano. Deveria se sentir honrado de poder ser utilidade a honrosa ciência do doutor Humpert Hawkins".

CONQUISTANDO O PERIGO Onde histórias criam vida. Descubra agora