𝑪𝒂𝒑𝒊́𝒕𝒖𝒍𝒐 48

13 2 0
                                    

(𝑳𝒆𝒘𝒊𝒔 𝑩𝒓𝒂𝒅𝒍𝒆𝒚 𝒏𝒂 𝑴𝒊́𝒅𝒊𝒂)---ꕥ---

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

(𝑳𝒆𝒘𝒊𝒔 𝑩𝒓𝒂𝒅𝒍𝒆𝒚 𝒏𝒂 𝑴𝒊́𝒅𝒊𝒂)
---ꕥ---

Ninguém irá me ajuda, eu mesma terei que sair dessa.

Olho para o chão e ignoro o frio. Me concentro no meu corpo físico lá no lago. Tento recuperar minhas forças para empurrar a Yeva.

No mesmo instante, ouço um barulho de carro estacionando. É no mundo real. Consigo uma brecha para sair daqui.
É só o que consigo fazer, a conexão se quebra muito rápido. É como uma linha de costura amarrada em uma enorme pedra.

Minha visão embaça e tudo fica escuro.
Quando abro meus olhos, vejo o dia perdendo a luminosidade.
Meu corpo está esparramado pela terra molhada e meu cabelo está coberto de sangue seco.
O desespero misturado com o medo faz seus sentidos desaparecerem e ficarem fracos.

Reuno minhas forças e me levanto, parando ao lado da Yeva, deitada no chão. Vejo sua pele queimada, como se ela tivesse usado todas as suas forças para alimentar aquele entretenimento mental.

Olho para o lado e vejo o Dylan descendo do seu carro, que está estacionado em frente a minha cabana. Sua expressão não emite nada, mas ele está com o rosto vermelho e parece exausto.

Ele começa a caminhar de forma preocupada em minha direção.

Sua imagem agora está bem nítida para mim. Ele atravessa as primeiras árvores e para quando me vê.

Pego a faca no chão e me abaixo, a posicionando no pescoço da Yeva.

O Dylan corre até mim, com os olhos arregalados.
Estou ciente que estou cega de raiva e vou finalizar o que comecei. Ninguém irá me impedir nesse momento. Eu quase morrir por não tê-la matado antes.

___ Lizzie, lembra do que o inspetor Lark disse, nada nesse mundo é preto e branco.

Eu o olho, assim como a Yeva.

___ Alguns demônios estão mais aptos a conversar do que os outros, lembra?

Sem ouvi-lo eu lanço a faca no peito da Yeva, que grita e tenta me empurarr.
Olho para as minhas mãos, sujas de sangue.
Sangue de um demônio.

Ninguém me disse que isso aconteceria, que eu sujaria minhas mãos por Heartfield.

___ Não somos ruins... ___ Ele continua, com as mãos levantadas e tentando se aproximar cada vez mais.
Estou ciente que ele quer me impedir, mas isso não vai acontecer.

___ Tem gente que não acredita, mas a prova de quanto somos ruins é que crucificamos o nosso próprio senhor. ___ Digo baixo, o olhando.

CONQUISTANDO O PERIGO Onde histórias criam vida. Descubra agora