Naquela madrugada fria e vazia.
O peso finalmente me fez sentir.
Tocando, entre as calmas notas do meu violão, permiti-me chorar.
As mesmas notas espalham-se pelo ar, envolvendo-me em uma dança clássica com meus soluços formando uma melodia melancólica.Lágrimas quentes beijam meu rosto frio.
Fazendo-me lembrar de todas outras, que seu "amor"um dia fez brotar em meus olhos.A raiva explode em meu interior. Como lava brava de mil vulcões.
O grito estridente entra em erupção despejando o sentimento de angústia rasga minha garganta.
Machucando minhas delicadas cordas vocais.(Tocando e tocando...)
Os gritos, os soluços e as notas misturam-se.
Tornando-se algo tão confuso...
Que deixa-me na dúvida entre o amor e o ódio.Sentada. Tocando minhas dores, meus medos e minhas decepções.
E ao som da melodia que reflete o estado miserável da minha alma...
Percebo, que ainda o amo e sempre irei amar...
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S.
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Demônios também choram
Poetry"Nestes versos, declamo tudo. Fantasmas que me perseguem... Minhas piores cicatrizes Meus piores medos... E a razão das minhas mais profundas lágrimas Afinal, demônios também choram." Todos os direitos reservados. Plágio é crime!