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Shivani Paliwal

Não sei por que, mais quando Bailey foi embora não conseguir dormir, e fiquei até às 3 da madrugada acordada.

Após tomar café e toma um banho volto pra sala, e fico deitada por um bom tempo lá.

Consulto o relógio. São 12h05. Então lembro que Bailey virá me buscar e digo um palavrão. Não pretendo sair com ele. Que ele saia com a mulher com quem se encontrou ontem à noite.

Vou ao meu quarto, pego meu celular e, surpresa, vejo que recebi uma mensagem. É dele.

“Não se esqueça. Passo aí às 13h.”

Isso me deixa furiosa. Mas quem ele pensa que é para ocupar meu tempo? Respondo: “Não pretendo sair.”

Após enviar a mensagem, respiro aliviada, mas meu alívio dura pouco, até que o telefone apita e eu leio: “Não me irrite, pequena.”

Que não o irrite? Esse cara é fogo. E, antes que eu responda, meu celular apita de novo.

“Pelo seu bem, te espero às 13h.”

Ler isso me faz sorrir. Que folgado...! Então decido responder assim: “Pelo seu bem, senhor Bailey, não venha. Não estou a fim.”

Meu celular imediatamente volta a apitar.

“Senhorita Paliwal, você quer me irritar?”

Boquiaberta, olho para a tela e escrevo: “O que eu quero é que você me esqueça.”

Deixo o celular sobre a bancada da cozinha, mas ouço um novo apito. Eu o pego rapidamente.

“Você tem duas opções. A primeira: me mostrar Madri e passar o dia comigo. E a segunda: me irritar, mas lembrando que sou seu CHEFE. Você decide.”

Sinto uma raiva! Seu abuso de autoridade me tira do sério, mas ao mesmo tempo me excita. Que boba! Com as mãos trêmulas, deixo o celular na bancada. Não penso responder. Mas o telefone apita de novo, e eu, curiosa que sou, leio sua mensagem: “Escolha uma das opções.”

Irritada, xingo baixinho. Consigo imaginá-lo sorrindo enquanto escreve esses torpedos. Isso me irrita ainda mais. Largo o telefone. Não pretendo responder e, três segundos depois, ouço um novo apito. Leio: “Estou esperando e minha paciência não é infinita.”

Desesperada, me lembro de tudo que fizemos.

E por fim respondo: “Às 13h estarei pronta.” Espero sua resposta, mas não chega nada.

Convencida de que estou me metendo num jogo que eu não deveria jogar, faço outro café e, quando olho o relógio do micro-ondas,
vejo que já são 12h40. Sem tempo a perder, corro pela casa.

Que roupa eu coloco? Acabo vestindo uma calça jeans e uma blusa preta do Guns’n’Roses que ganhei de presente da minha amiga Sabina. Prendo o cabelo num rabo alto e às 13h o interfone toca. Que pontual! Certa de que é ele, não atendo. Que tente de novo.

Dez segundos depois, toca novamente. Sorrio. Pego o interfone e pergunto indiferente: — Sim?

— Desce. Estou te esperando.

Um Passo Atrás De VocêOnde histórias criam vida. Descubra agora