Shivani Paliwal
Após sair do restaurante, Bailey pega minha mão novamente de forma possessiva, e eu me deixo levar. Cada vez gosto mais das sensações que me provoca, apesar de eu estar meio perturbada com sua proposta. Uma parte de mim quer recusar; mas outra quer aceitar.
Gosto de Bailey. Gosto de seus beijos. Gosto do jeito como me toca e de seus joguinhos. Caminhamos em busca de sombra pelos jardins do Palacio Real, enquanto falamos sobre mil coisas, mas nada em profundidade.
— Topa ir ao meu hotel? — pergunta de repente.
— Agora?
Olha para mim. Percorre meu corpo com desejo e sussurra com voz rouca: — Sim. Agora. Estou hospedado no hotel Villa Magna.
Sinto um aperto no estômago. Entrar num quarto com Bailey significa... sexo. Sexo, sexo e mais sexo. E, após encará-lo por alguns segundos, balanço a cabeça concordando, certa de que é isso que quero dele. Sexo. Caminhamos de mãos dadas até o estacionamento.
— Vai me deixar dirigir?
Me olha com seus inquietantes olhos castanhos escuros e aproxima sua boca do meu ouvido.
— Você se comportou bem?
— Muitíssimo bem.
— E vai cantar de novo?
— Com certeza.
Eu o ouço rir, mas ele não me responde. Depois de pagarmos o estacionamento, ele olha de novo para mim e me entrega as chaves.
— Seu desejo é uma ordem, pequena.
Emocionada, dou um salto à Rocky Balboa que o faz sorrir de novo. Fico na ponta dos pés e beijo seus lábios. Desta vez sou eu quem o segura pela mão e o puxa para procurarmos a Ferrari.
— Uhuuuuu! — grito, empolgada.
Bailey entra no carro e coloca o cinto de segurança.
— Bem, Shiv — diz. — É todo seu.
Dito e feito. Ligo o motor e depois o rádio. A música de Maroon 5 preenche o interior do veículo e, antes que Bailey mecha no volume, eu olho para ele e murmuro: — Nem pense em abaixar.
Faz cara de contrariado, mas sorri. Está de bom humor. Saímos do estacionamento e eu me sinto como uma amazona com esse carro incrível nas minhas mãos. Sei onde fica o hotel Villa Magna, mas antes decido dar uma voltinha pela rodovia M-30. Bailey não fala nada, apenas me observa e aguenta, imperturbável, o volume do rádio e minha cantoria.
Meia hora depois, quando me dou por satisfeita, diminuo a marcha e saio da M-30 para seguir até o hotel Villa Magna.
— Feliz com o passeio?
— Muito — respondo, emocionada por ter dirigido um carro desses.
Suas mãos fazem cosquinhas nas minhas pernas e acabam se detendo no meu púbis. Faz pequenos círculos sobre ele, e eu fico molhada no mesmo instante. Constrangida, quero fechar bem as pernas.
VOCÊ ESTÁ LENDO
Um Passo Atrás De Você
FanfictionCom apenas 21 anos de idade Shivani tem que lida com sua mãe que descobriu que é bipolar, a morte de seu pai e um novo estágio na Cazs. Shivani em seu primeiro dia de trabalho acaba cometendo um grande erro quando confundi seu chefe com um trabalhad...