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Shivani Paliwal

Entre risadas, insinuações e carícias, bebemos quase toda a garrafa de champanhe, na linda e enorme varanda da suíte. Madri está a meus pés, e eu adoro olhar a meu redor.

Mas a proposta que ele fez no restaurante não me sai da cabeça. Eu deveria aceitar ou recusar pelo que ela significa? Estou levemente embriagada. Não estou acostumada a beber, e menos ainda champanhe. Bailey fala com alguém pelo celular, e eu o observo.

Vestido com esse jeans de cintura baixa e essa blusa preta, ele me deixa com tesão. É forte e atlético. O típico homem de olhos claros e cabelo curto que, quando você vê, não consegue deixar de observá-lo. Me surpreendo ao perceber que ele não tem nenhuma tatuagem. Hoje em dia quase todo homem da sua idade tem uma.

Mas de certa forma isso me alegra, porque eu gosto tanto de tatuagens que passaria o dia inteiro lambendo as suas. Examino seu corpo com luxúria. Me detenho na parte superior de sua calça e então me dou conta de que ele desabotoou o primeiro botão. Me deixa louca. Me excita. Me incita. Me provoca.

Instantes depois, larga o celular e vai até o balde de gelo. Olha para mim e sorri. Calor. Estou com muito calor.

Serve as últimas taças e deixa ali a garrafa vazia. Vem para perto, me entrega a taça e murmura enquanto beija minha testa: — Vamos pro quarto.

O nervosismo se apodera de mim novamente e eu sinto meu sexo se contraindo. Faço menção de calçar meus sapatos de salto, mas ele diz que não, então obedeço.

Chega o momento que eu estava desejando e imaginando desde que o vi me esperando na porta da minha casa com a Ferrari. Quando entramos num dos lindos e espaçosos quartos, fico admirando a enorme cama. Uma king size.

Bailey se movimenta pelo cômodo e, de repente, uma música sensual nos envolve. Ele se senta e apoia uma das mãos na cama. Com a outra segura a taça e dá um gole.

— Está preparada para brincar, pequena?

Meu ventre se contrai de ansiedade e sinto que estou ficando molhada. Vendo-o assim, tão sexy, tão viril... Estou pronta para tudo o que ele quiser, e consigo responder: — Sim.

Ele balança a cabeça afirmativamente. Levanta-se. Abre uma gaveta. Tira dois lenços de seda pretos, uma câmera de vídeo e algumas luvas. Isso me surpreende e me assusta ao mesmo tempo. Mas, incapaz de me mover, permaneço parada à espera de que se aproxime. E ele então vem. Passa a língua por minha boca de forma provocativa e aperta meu traseiro com suas mãos.

— Você tem uma bundinha maravilhosa. Estou com vontade de ex​pe​- rimentar.

Assustada, dou um passo para trás. Nunca fiz sexo anal! Bailey entende minha resposta silenciosa. Dá um passo na minha direção.

Me agarra de novo pelo traseiro e, enquanto volta a me apertar contra si, murmura: — Calma, pequena. Hoje não vou penetrar seu lindo traseiro. Me excita saber que serei o primeiro, mas quero que você aproveite e, quando fizermos isso, será devagarzinho e eu vou ficar te estimulando para que você sinta prazer, não dor. Confie em mim.

Engulo a enxurrada de emoções que estão presas em minha garganta, e tento dizer alguma coisa.

— Hoje vamos brincar com os sentidos — prossegue. — Colocarei esta câmera em cima daquele móvel para gravarmos tudo. Então logo poderemos ver juntos o que tivermos feito. Que tal?

Um Passo Atrás De VocêOnde histórias criam vida. Descubra agora