Shivani Paliwal tinha uma vida até então perfeita, mas após a morte da mãe tudo começa a dar errado em sua vida. Shivani vê seu mundo virar de cabeça para baixo da noite para o dia, e agora ela se vê sozinha em um mundo que pode ser cruel às vezes...
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Shivani Paliwal
— Não que seja da minha conta quem você recebe em sua casa, mas o que megera está fazendo aqui? — Pergunto a Noah.
Ele me olha confuso e pergunta:
— Quem?
— Zoe.
Ele sorri para mim.
— Ela meio que se convidou para o casamento. Fiquei com vergonha de não chamar. — Diz Noah.
Reviro os olhos. Não quero aquela cobra peçonhenta perto de Sophia e muito menos de Noah.
— Se ela chegar perto de Sophia, se ela ao menos encostar suas mãos nela, não haverá casamento algum. — Murmuro irritada. — Pois eu serei presa por assassinato.
Noah gargalha alto e me puxa para junto de si.
— Gosto de como você defende nossa filha. — Beija meu rosto.
— É o que mães faz. — Digo sorrindo. — Defende seus bebês com unhas e dentes.
Seu sorriso se alarga ainda mais.
— Ela não é louca de encostar em Sophia novamente. — Fala sério. — Será nós dois presos por assassinato.
Minhas costas começam a coçar, e tento alcançar onde coça mas é impossível.
— Noah coça minhas costas. — Peço me virando para ele.
Ele obedece mais que depressa.
— Aqui? — Pergunta.
— Um pouquinho para cima. — Tento guia-lo. — Aí. Que delícia.
Fecho os olhos com a sensação gostosa.
— Papai. — Sophia invade o quarto.
— Oi pequena.
— Por que a nojenta da Zoe está aqui? — Pergunta irritada.
Milo chega cansado logo em seguida.
— Ela vai embora hoje amor. — Noah fala. — Ela só passou aqui pois soube do casamento.
Tenho a leve impressão que a cobra está observando o terreno, para saber o melhor momento de dar o bote. Noah não percebeu sua falta de caráter ainda. Mas eu não confio em seu pedido de desculpas, tenho certeza que ela está aprontando algo ruim.
— Noah não confie demais naquela mulher. — Peço apreensiva. — Eu tenho a sensação que alguma coisa ruim vai acontecer.
Noah me encara, mas não consigo decifrar seu olhar.
— Ela não irá atrapalhar nossas vidas. — Me oferece um sorriso carinhoso. — Ou não permitirei mas sua entrada em nossa casa.
Decido ficar quieta, pois pelo jeito ele confia nela.
