Shivani Paliwal tinha uma vida até então perfeita, mas após a morte da mãe tudo começa a dar errado em sua vida. Shivani vê seu mundo virar de cabeça para baixo da noite para o dia, e agora ela se vê sozinha em um mundo que pode ser cruel às vezes...
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Ps: meus amores todinhos
Noah Urrea
Quando Shivani disse que me perdoava, fiquei tão feliz na hora que nem entendi o que realmente ela estava falando.
Ela me perdoou mas não quer saber de mim em sua vida novamente. Minha alegria durou pouco.
Mas fiquei feliz, pois já é um bom sinal ela ter me perdoado mesmo eu não merecendo. Depois de tudo que eu fiz e falei, só alguém com um bom coração seria capaz de me perdoar.
Tenho que correr atrás do prejuízo agora. Não deixarei ela sair da minha vida tão facilmente.
Quando descobri que seria pai, fiquei extremamente feliz. Eu mereci o que ela me disse, e mereço ser ignorado.
Sei que não será fácil de reconquista- lá, terei que faze- lá confiar em mim novamente. Sei que será difícil, mas estou confiante que com o tempo ela voltará para minha vida e para ficar.
Amo Shivani como jamais amei alguém, descobri que nunca amei Sina de verdade, era apenas desejo e paixão. Mas Shivani é totalmente diferente.
Ela me irrita completamente, é desastrada e me provoca, amo seu sorriso, seu jeito de andar e falar. Está sempre fazendo todos a sua volta feliz, é uma boa amiga e, uma excelente mãe.
Quando me lembro que tirei Sophia dela, e joguei em sua cara que ela não era sua mãe, meu coração se aperta. Em seu lugar eu não me perdoaria jamais. Tenho tanta sorte, por ela ser diferente de mim.
- Me perdoa? - Peço a meu irmão.
Na hora da raiva eu o acusei de ter dormido com Shivani.
Josh passa a mão pela barba por fazer e pensa por um tempo.
- Eu te perdoo... Mas jamais me acuse de uma coisa dessas novamente. - Diz sério. - Posso ser o que for, mas trair minha família eu jamais faria isso.
- Eu sei. - Suspiro alto. - Eu sou um idiota completo.
Me jogo em uma poltrona em frente sua mesa.
- Encontrei com Bailey um dia desses. - Diz tranquilamente.
Meus punhos se fecham em menção de seu nome.
- Por que não me disse? - Pergunto.
- Estava investigando primeiro. - Dá de ombros. - Você não iria acreditar em nada que eu dissesse.
Meu irmão tem razão. Estava tão cego pelo ódio que não enxergaria a verdade nem que ela estivesse estampada em minha cara.
- O que você descobriu?
- Bailey está fugindo de um agiota. - Diz. - Dívida de jogo. Zoe o ameaçou, ou ele participava de suas armações, ou o entregaria.
- Desgraçada. - Digo me levantando irritado. - Minha vontade é de matar os dois.
