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Shivani Paliwal

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Shivani Paliwal

Depois do nosso encontro nada amigável, o Senhor Urrea me levou para sua sala. Any ainda tentou explicar para ele, o motivo de eu estar na sua empresa. Mas ele a cortou de forma grosseira.

— Você poderia, ser mais educado com seus empregados. — O repreendo.

Ele me olha de baixo em cima, com ar arrogante.

— A forma como trato meus empregados, não lhe diz respeito Senhorita Shivani.

Reviro os olhos com sua atitude egoísta.

— Claro, claro. O Senhor sendo o chefe, pode pisar em qualquer um.

Ele me aponta uma cadeira, e me manda sentar. Obedeço, porque não estou afim de discutir.

— Bom, então me explique o porquê, de você estar na minha empresa, e ainda por cima, conversando com meu irmão e minha filha.

— Se você tivesse deixado a Any se explicar, poderia estar poupado seu precioso tempo, com uma mera mortal como eu. — Reviro os olhos.

— Ironia não lhe cai bem senhoria Shivani. — Me desafia com o olhar.

— O que me cai bem, não lhe diz respeito senhor Urrea.

Ele revira os olhos, e vejo seu maxilar se apertar.

— Vai me dizer, ou terei que obriga— lá Shivani? — Pergunta.

Percebo que é a primeira vez, que ele diz meu nome, sem me chamar de senhorita. É meio estranho, soa muito íntimo.

— Não que eu te deva satisfações, mas vou explicar o motivo de estar aqui. Any esqueceu uma pasta de documentos, e pediu para eu vir trazer para ela, já que ela não poderia ir buscar, porque estava cuidando de sua filha. Satisfeito? – Pergunto irônica.

Ele coça o queixo, e meus olhos correm por onde ele passa a mão. Sua barba está por fazer, aquilo o deixa ainda mais atraente.

Limpo a baba, que está escorrendo pelo canto de minha boca, antes que seja pega em flagrante.

— Se controle Shivani — murmuro baixinho.

— Quando eu cheguei, escutei minha filha dizer para meu irmão, que você não queria ir no aniversário dela. — Ele me encara de uma forma estranha.

— Sim, ela me chamou. Mas eu tentei explicar para ela, que o senhor não iria querer uma estranha, em sua festa.

— Nisso você tem razão, senhorita Shivani. — Ele diz.

Me levanto para ir embora, já que expliquei para ele o motivo de estar na sua empresa.

— Bom... Já que está tudo explicado, vou embora. — Falo.

Me viro para sair de sua sala, mas meu pé fica preso na cadeira. E para piorar meu dia caio de cara no chão feito uma pata.

— Ai! — Dou um gritinho agudo.

Quando percebo estou sendo levantada do chão, por braços fortes e musculosos. E para minha completa falta de sorte, a porta se abre.

Viramos o rosto ao mesmo tempo para a porta, e damos de cara com, Sophia, Josh, e Any nos olhando.

— Papai, por que o senhor está com a Ali no colo? — Sophia pergunta.

Meu rosto está quente, e sei que estou vermelha de vergonha. Ele me coloca na cadeira novamente, com cuidado.

— Escutamos um barulho, entramos para ver se não tinham se matado. — Josh diz, com o sorriso malicioso nos lábios.

Trato de me explicar imediatamente.

— Meu pé prendeu na cadeira, e eu caí. — Sorrio sem graça.

— Nunca vi alguém tão desastrada na vida — Ele diz irritado, já se acomodando em sua cadeira novamente.

Reviro os olhos irritada, enquanto Any já aparece do meu lado preocupada.

— Se machucou? — Ela pergunta.

— Acho que torci meu pé, só isso. — Faço uma careta.

Sophia vem correndo e pula no meu colo, e me abraça.

— Papai, te pegou no colo para sarar né Shiv? — Seus olhinhos chega brilhar.

Olho para ela envergonhada, mas antes de me pronunciar, o Senhor Urrea fala primeiro.

— Foi por esse motivo mesmo meu docinho.

Sophia beija meu rosto, e vai para o colo do pai.

— Papai Shiv pode ir no meu aniversário?

Jogou a bomba para o boboca, ainda bem.

— Soph...

— Por favorzinho papai. Gosto dela.

Sophia faz carinha de cachorro sem dono, e nesse momento percebo impossível dizer não para essa menina.

— Então, você gosta dela de verdade? — Noah pergunta para ela.

Sophia sorri, olha para mim e diz que sim. Seu pai me encara também. Te dou um sorriso tenso.

Todos ficamos em silêncio, enquanto ele pensa mais que o necessário, por fim responde:

— Só se você me prometer se comportar. E me dar um monte de beijinhos.

Sophia começa a beijar todo seu rosto, e pela primeira vez o vejo sorrir. Deveria fazer isso mais vezes, lhe cai bem.

— Eu prometo papai.

Pula do seu colo, e vai para perto de Josh.

— Vocês poderiam nos dar licença, gostaria de terminar minha conversa com a senhorita Shivani. — Noah pede sério.

Todos sai da sala em silêncio, alguns segundos depois escuto a porta se fechar novamente.

— O senhor, não precisa me convidar para festa senhor Urrea. — Digo tensa.

— Sua presença deixa minha filha feliz.  Faço de tudo para ve— lá contente.

Aceno com a cabeça. Ficamos nos encarando por um longo tempo, ele parece estar me analisando, me mexo desconfortável na cadeira sob seu olhar constante. Despois de um longo tempo em silêncio ele pergunta:

— O que você acha de ser a babá dela? — Pergunta apreensivo.

— Bom, seria um prazer, mas antes teria que consultar minha secretária, e ver se tenho horário disponível — tento fazer uma piada, e não dá muito certo pois ele contínua me olhando sério.

— Qual motivo da pergunta? — Pergunto desconfiada.

— Percebi que ela gostou de você, isso é novidade para mim.

— Isso não quer dizer, que vá me aceitar como sua babá. — Falo apreensiva.

Ele pensa por um minuto e fala.

— Podemos fazer um teste por 1 mês. Se vocês duas, continuarem se dando bem o emprego será seu. O que acha?

Por dentro estou pulando de alegria, mas me controlo ao dizer:

— Aceito o desafio!

Uma babá Irresistível  - Adaptação NoavaniOnde histórias criam vida. Descubra agora