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Shivani Paliwal 

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Shivani Paliwal 

Fomos parar no chão , ele em cima de mim, enquanto virávamos um emaranhado de pernas e braços. Ele xinga baixinho e leva suas mãos para a minha cintura. Ainda bem que dessa vez o meu vestido não subiu completamente, mas meu cabelo está uma bagunça, e minha bolsa foi parar longe. 

Ele se levanta tão rápido, que quase cai novamente em cima de mim. Depois me ajuda a me levantar, então ajeito meu vestido torto, e meu cabelo espatifado, então olho em volta procurando minha bolsa. 

Eu poderia ter caído sozinha, mas não...Tinha que me segurar no senhor Urrea. Por que Shivani, você sempre faz tanta burrada? 

Com o barulho do tombo, Any entra na sala correndo, com os olhos arregalados e uma expressão de susto. 

- Desculpe interromper, é que ouvi um barulho e vim ver o que havia acontecido. - Any diz. 

- Não houve nada senhorita Any Gabrielly, não se preocupe. -  Noah diz seco. 

Ela me lança um olhar interrogativo , e dou de ombros como resposta, sei que terei que explicar tudo mais tarde. Any sai da sala, e nem sei para onde olhar. Estou morta de vergonha, não sei onde enfiar minha cara. 

E o senhor Urrea? Está me fulminando com o olhar. Provavelmente perdi meu emprego, sem ao menos ter começado, vou entrar para história. 

Ele está zangado, de cara emburrada para mim, sua respiração está irregular, está se esforçando ao máximo para se acalmar. Depois do que pareceu meia hora, me encarando, ele diz: 

- Da próxima vez que cair, não puxe junto senhorita. - Resmunga irritado. - Ou melhor não caia. - Sua voz já diz tudo, ele está muito, muito, mas muito bravo comigo. 

- Sim senhor. Me desculpe, não irá se repetir. - Digo sem jeito. 

- Espero que sim. Agora, vamos aos negócios. 

Aceno em confirmação. 

- Você irá trabalhar de segunda  a sexta feira, e terá que dormir na minha casa e...

- É o que? - O interrompo. - Por que vou ter que ficar na sua casa? - Pergunto apreensiva. 

Será que eu estava ouvindo direito? Ou estava alucinando? 

- Se você não tivesse me interrompido, eu já teria explicado. - Murmura revirando os olhos. - Continuando... Preciso de alguém que cuide da Sophia dia e noite, pois viajo muito, sempre tem alguma reunião a noite que preciso comparecer, o horário de Nany se encerra as 17:00. 

Fico me perguntando quem é Nany? Ele percebe minha cara de curiosa e logo explica. Sou tão transparente assim? Espero que não. 

- Nany é minha governanta. Ela não mora comigo, pois tem família. 

- Entendi. - Digo. 

- Irei te passar a planilha com os horários da Sophia, espero que você siga-os ao pé da letra. Você não precisará leva-lá a escola, pois Lamar meu motorista a leva, só tem que deixa-lá pronta no horário certo. Esse é o seu salário inicial. 

Me estende um papel branco, e o pego. Meu queixo cai, é sério? Vou receber tudo isso? Só pode ser piada. Já pode aparecer as câmeras escondidas. 

Ele percebe minha confusão, e logo se explica.

- Pago o suficiente aos meus empregados senhoria Shivani, sou generoso quando fazem seu trabalho bem feito, e não aceito menos que isso. - Cruza os braços.  

- É sério que vou receber tudo isso? - Pergunto desconfiada. 

- Sim. É sério. Esse é o salário inicial. Está satisfeita com o seu salário? 

- Se estou satisfeita? Estou mais que satisfeita. - Sorrio amarelo. 

- Esses são os documentos para você assinar. - Me entrega a papelada. - Certifique se está tudo em ordem. 

Leio o contrato duas vezes por via das dúvidas. Está tudo certo, então ele me passa uma caneta, que só rico pode comprar. Todo de ouro, e com seu nome gravado nela. 

Entrego os documentos assinados a ele alguns segundos depois. 

- Você começa segunda. - Fala. 

- Certo. - Digo já me levantando. 

Estendo minha mão para me despedir, ele retribui com um aperto forte. Me viro para sair de sua sala, mas antes que eu chegue na porta ele diz: 

- Só mais uma coisa...

- Sim. - Digo. 

- Fique longe de meu irmão. Você está trabalhando para mim,e, não quero te mandar embora por falta de aviso. Se está afim de arrumar um homem rico para te bancar, aqui não é o seu lugar. 

Acho que não ouvi direito. Esse idiota pensa que é quem para me tratar assim? Sinto meu rosto esquentar de raiva, e o fulmino com o olhar. 

- Não estou aqui para namorar, e sim trabalhar. E se o senhor não percebeu, foi seu irmão quem me beijou, não o contrário. Não sei com qual tipo de mulher o senhor convive para pensar tal absurdo minha pessoa, mas pode ter certeza que não sou uma delas. 

- Eu não quis...

Levanto minha mão o interrompendo. 

- Sim. O senhor quis. Não lhe dei motivos para o senhor achar que eu sou uma mulher fácil. Dessa vez vou deixar passar, mas se me ofender novamente, eu quebro sua cara, o senhor sendo meu chefe, ou não. 

Lanço lhe um olhar frio, dou-lhe as costas, abro a porta e saio da sala o deixando sem palavras.  

Uma babá Irresistível  - Adaptação NoavaniOnde histórias criam vida. Descubra agora