O passado deveria ficar no passado, certo? Não para o jovem e estudante de publicidade, Jeon Jungkook.
Com um passado que se faz presente , Jungkook tentava todos os dias dar o seu melhor, não para ele e sim para os outros.
Um dos seus maiores erros...
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n/c
#todososdiastk
🐯🐰
KTH 🐯
— Mulherzinha não pode jogar bola! – Disse um menino gordinho, enquanto corria atrás da menina que corria com sua bola de futebol.
— E quem vai me impedir de jogar bola? – Desafiou a Kim. Com apenas dez anos de idade, a menina demonstrava ser uma pessoa totalmente diferente das demais meninas da Coreia, por mais que atendia os padrões impostos naquele país, a menina nunca foi delicada, "menininha" ou "afeminada", ao contrário, sempre mostrou a outros olhares ser bruta demais.
Sua mãe não a educou dessa forma, mas desde nova, a menina sempre mostrou esse tipo de comportamento, não se importava com a opinião dos outros e isso preocupava seus pais, pois assim como a maioria dos pais e mães, não queria que a filha única sofresse por não ser como os demais.
— Nenhum homem vai querer casar com você! – Continuou provocando o menino, achando que aquilo tipo de discurso iria fazer a menina ficar receosa, porém isso só dava mais gás nela em continuar sendo o que ela bem quisesse. Sendo assim, a Kim abriu um sorriso e disse:
— Ótimo, não preciso de homem nenhum me sustentando e muito menos para ser feliz. – A menina continuou jogando bola não se importando com os olhares de alguns garotos que não concordavam com ela.
Entretanto, havia um menino que mantinha um sorriso no rosto de forma carinhosa com a menina. Não queria ser como seus colegas pois sabia que todos eles estavam sendo machistas com ela, no fundo queria mesmo era se aproximar mas era muito tímido, ainda mais quando se tratava de meninas.
Foi criado em uma casa com três mulheres, sendo duas irmãs e sua mãe, o pai. Sua mãe juntamente com as irmãs nunca toleram que os únicos homens ali fossem folgados, ao contrário, sempre mandaram limpar o que sujaram, da mesma forma que ensinava as filhas a cozinharem, ensinava o filho também.
Lógico que o menino tinha falas machistas por viver em um país tão conservador quanto aquele, mas aprendeu um pouco com a mãe e as irmãs a como ser menos babaca.
Quando a aula de Educação física acabou, todos os alunos foram até o vestiário para tomarem banho e enfim irem para casa, menos a única mulher que não podia acompanhar os colegas até o banheiro, já que tinha o próprio.
A menina notou que um par de olhos não parava de encará-la e estranhou aquele menino parado sorrindo, porém não deixou de notar que ele era bonito, mas logo afastou isso da sua cabeça. Deveria ser mais um babaca querendo encher seu saco.
— Qual foi? Perdeu algo na minha cara? – A Kim não costumava ser grossa, mas quando se tratava de homens não se importava, sua mãe sempre dizia que as mulheres deveriam ser ruins e aqui estava levando um dos únicos conselhos de sua mãe.
