Capítulo 17: Adeus.

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" Talvez em 100 anos podemos ter máquinas que calculem o efeito de toda e cada ação..."

  Uma noite havia se passado, Konshi estava com os olhos doendo de tanto chorar. Ele havia confiado em Garin, ela era sua melhor amiga. Mas enfim, o inimigo mora ao nosso lado.
  Após um longo período de aula, Konshi vai descendo pelas escadas, o gosto amargo estava ainda mais forte em sua boca. Uma professora pediu para que ele a ajudasse a levar algumas jarras de água para a sala dos professores, então ele foi até ao refeitório e pegou a jarra, ia caminhando lentamente em direção a sala dos professores
- Rápido, Konshi! Disse a professora entre risadas, o garoto estava andando muito lento, mas logo ela parou de sorrir e começou a correr ao ver a jarra se chocando contra o chão. A mente de Konshi estava girando, sua língua havia ficado dormente, seu nariz sangrava, perdeu os movimentos do corpo e deixou a jarra cair, assim como seu corpo.
   Vários alunos vieram ajudar, mas boa parte se dirigiu à outra sala para ajudar outro garoto que havia desmaiado. Era Lēnger.
   Konshi sentiu seu corpo leve, ele estava caindo em meio a um escuridão, logo ergueu seu corpo e gritou, os cabelos vieram em direção à sua boca, sua roupa estava meio apertada.
- Não se mexa muito! Disse uma voz feminina
- Wen Qing?! Sussurrou
- Wuxian! Disse um garoto.
- Wen Ning! Sussurrou novamente

Konshi rapidamente se levantou, começou a andar pela sala na qual estava, era tudo feito de pedra, os irmãos ficaram sem entender. Logo o garoto parou de andar ao sentir algo segurando em suas perna esquerda, não evitou o grito, ele havia se assustado.
- Yuan, ele ainda está se recuperando! Disse Wen Qing, que logo se levantou e pegou a criança no colo.
- Onde estamos?! Perguntou Konshi
- Estamos na Colina Sepultura, você salvou nosso clã, não se lembra?! Perguntou Wen Ning
As memórias foram voltando em forma flashbacks, Konshi era Wuxian, Wuxian era Konshi. Ambos estavam no mesmo corpo, voltaram a uma cena antiga na qual ele já viveu.
- Qual o propósito de tudo isso?! Disse a si mesmo enquanto passava o dedo indicador levemente por cima do nariz.

Continua...

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