Amores imposiveis cap 23

29 2 0
                                    

Gabriella Narrando:

Fui segurando no Gustavo o caminho inteiro. Minha perna estava quase em carne viva, doendo pra caralho. Chegando na porta de casa, dei a chave pra ele, que abriu a porta e me colocou pra dentro. Sentei no sofá enquanto ele fechava a porta.

- Gustavo: Vamos, eu vou te levar pro teu quarto e lavar esses ferimentos ai – chegando perto de mim –

- Gabriella: Relaxa, posso cuidar disso sozinha !

- Gustavo: Não senhora, fique quieta e vamos – me pegou no colo –

- Gabriella: Ta dooooooido Gustavo ??? – gritando já – Me põem no chão agora !!!

- Joana: -descendo as escadas correndo- Mas o que é isso gente ? – ela nos olha surpresa- Nossa... nunca ia imaginar isso – rindo –

- Gustavo: Oi tia Jô, me desculpa mas, não posso falar com a senhora agora, tenho que levar a essa mocinha pra lavar esses ferimentos aqui, jaja eu tô descendo.

- Joana: Tudo bem meu amor, sem problemas – rindo- É por isso que eu digo, para de andar nesses negócios Gabriella, mas ela não me escuta. Já chegou bem pior aqui em casa.

- Gabriella: Mãe, sem drama tá ? – reviro os olhos – Se for pra ir, vamos logo !!!

O Gustavo subiu as escadas comigo no colo. Fomos até a porta do meu quarto, coloquei a mão na maçaneta e abri pra podermos entrar. A porta do banheiro estava aberta, então, ele entrou, pediu pra eu abaixar a tampa da privada e me colou sentada lá. Tirou meu tênis, junto com a meia, colocou em baixo da pia. Abriu o box e ligou o chuveiro, deixando a água cair.

- Gustavo: Tem algum pano por ai ?  Que eu possa limpar isso ? – me olhando

- Gabriella: Não é preciso isso Gustavo – sorri – Eu só preciso de um banho, só isso.

- Gustavo: Com a perna desse jeito ? Cê já se olhou bem ?  Tá toda roxa Gabi...

Olhei pro meu próprio corpo e vi que ele estava certo. Suspirei. Abri uma gaveta no armário da pia e tirei um pano limpo. Ele pegou, molhou o pano e começou a limpar os ferimentos. Cada vez que ele limpava, era mais torturante, doía mais. Ele me olhava toda vez que passava o pano, sabendo que eu estava sentindo dor. Tentei sorrir mas não deu muito certo.

Depois que ele limpou tudo, eu

- Gabriella: Agora eu realmente preciso de um banho. Obrigado mesmo, nunca imaginei que tu... faria esse tipo de coisa por mim – sorri meio sem jeito –

- Gustavo: Eu falei Gabriella, eu mudei, e sei que foi pra melhor. E não é preciso agradecer. Daqui a pouco eu venho ver como cê tá – ele sorrio e saio do banheiro –

Nossa... quem diria. Eu realmente nunca imaginaria. Mas que foi bom foi, ver ele ali. Cuidando de mim, fazendo o possível pra não me fazer sentir dor...

Tranquei a porta do banheiro e tirei minha roupa. Coloquei no cesto de roupa suja e entrei no box. Abri outra vez o chuveiro e deixei aquela água lavar a minha alma.

Amores imposiveisOnde histórias criam vida. Descubra agora