Fadas

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Por favor, LEAIM ESSE RECADO! São alguns esclarecimentos que vêm me deixando um pouco preocupada sobre a obra.

Eu queria me desculpar com vocês sobre o tamanho que tá ficando esse livro. A inconsistência de alguns fatos, a inconstância que eu venho postar... tudo isso prejudica muito minhas ideias e eu acabo me empolgando com capítulos que não exatamente têm muita importância dentro da ideia principal.

Não deixando de lado que eu escrevo Um de Sete como uma obra de puro passatempo para evoluir minhas habilidades de escrita e durante os três anos que eu mantenho ela eu me afoguei em capítulos de dilemas e acontecimentos sem fim que se estenderam MUITO.

Deixo aqui a certeza de que o final está se aproximando! Já tenho tudo planejado, só preciso de tempo para escrever !!

Eu não vou desistir nunca dessa ideia! Não vou mais revisar como eu disse que faria, mas também não quero abandonar ela porque é o meu xodozinho (no futuro vou publicar um livro nas melhores livrarias e vocês verão a ideia do dragão lá, tenham certeza kkkkkk)

Aproveitem o capítulo, espero postar mais em breve!


Ao primeiro raiar do sol, erguendo-se preguiçoso contra o céu de cores rosadas da madrugada, os pés de Annye Dunken se arrastaram por grama chamuscada e gravetos quebrados bosque adentro até o portal que Carina conjurou com alguns murmúrios.

O corpo sonolento quase desabou sobre os joelhos ao atravessar a linha incógnita do portal, parecendo ser cruelmente amassada e então remoldada para seu formato inicial na fração de segundo que poderia ser a queda de um penhasco antes que os pés calçados em botas fechadas tocassem novamente o solo terroso de folhas secas.

Um pouco cambaleante mas ainda com um sorriso no rosto, a garota ajeitou a postura com a pesada mochila presa às costas, afastando o cabelo do rosto para enfim encarar a floresta ao seu redor. De repente, como se o sopro de um deus houvesse transformado o mundo, as árvores ao seu redor estendem os galhos impiedosamente altos, sacudindo as folhas em sussurros que apenas os animais da mata poderiam entender.

O cheiro de madeira e terra molhada se envolvem ao berço das raízes. A vegetação rasteira carrega folhas quase tão grandes quanto braços, finas e largas e escuras e claras, com manchas brancas ou manchas escuras. O céu além do teto das árvores mal passa de pontinhos brilhantes entre uma camada viva de folhas.

Os pássaros, ocultos pelo dossel das árvores, intensificam seus cantos e chiados, anunciando as recém chegadas. Pequenos filetes de luz atingem a terra abaixo dos troncos imensos, o ar carregado dos cheiros da floresta se move lentamente por uma brisa entrecortada pela densidade da mata.

- Pronta? - O sorriso no rosto de Carina apenas provoca mais uma onda de ansiedade por Annye, que assentindo repetidas vezes com a cabeça, acompanha a mais velha por entre as raízes contorcidas, deixando que as mãos provem o tato de cada aspereza entre as cascas das árvores.

A mata parece mover-se como uma só. Um galho que as duas abaixo movem e toda a euforia dos pássaros se estende pelos troncos. Os rangidos da madeira antiga emitem estalos ocos em seus ouvidos, os passos ritmados marcando a terra macia com pegadas concisas.

Apenas duas pausas para beber água e recuperar o fôlego e Annye já se afogava na própria animação, incapaz de ficar parada enquanto a variedade de tons de verde manchado por pequeninas flores silvestres se abria em frente a seus olhos, toda a floresta cantando à sua presença.

A magia, reclusa no poço de poder, rodopia e sussurra canções pelos seus nervos, enviando-lhe arrepios ao sentir toda a energia que a envolve num único ambiente. É como se toda aquela terra fosse mágica e tivesse em seu cerne uma enorme reserva de encantos.

Um De Sete {BTS}Onde histórias criam vida. Descubra agora