Um De Sete {BTS}

Luz

AI CARALHO
UM MÊS SEM POSTAR, MEUDEUS

ME DESCULPEM, eu sou um lixo ;-;

Não consigo achar tempo pra escrever minhas historias, quando não estou estudando ou na escola eu tô desmaiada na minha cama

Me perdoem de verdade, mas eu não posso prometer e muito menos garantir que consigo postar mais outros
(NÃO, NAO ESTOU DESISTINDO)

15K AAAAAAAAAAA

OBRIGADA DE VERDADE GENTE, VAI DEMORAR MAS EU TERMINO ISSO ;-;

É isso, sorry
Amo vcs❤

O sol se pôs e se reergueu ao longe da clareira mais algumas vezes até que a manhã surgira nublada, o céu antes coberto de nuvens como algodão, tornou-se algo ameaçador, prometendo uma tempestade a qualquer instante.

Sentindo a pele se arrepiar com o vento que bate contra seu rosto, Annye pragueja mentalmente o momento em que decidiu sair da cama para importunar Jeon Jungkook.

O rapaz parece manter um tipo de 'distância segura' da mais nova. A cada instante que ela aproxima as mãos para o tocar, seu rosto se torna tenso, os olhos que carregam meio milênio de noites, escuras como o breu, se virando para a menina, fazendo com que ela se afaste com movimentos bruscos.

Jogando os cabelos molhados que insistem em grudar pelo rosto da garota, Annye por fim se apoia numa árvore, sentindo seu corpo tremer com o frio.

Respirando fundo, sentindo o gosto das gotas da chuva que adentram seus lábios, a menina mantém os olhos fechados, as gotas se chocando contra seu corpo agora não passando de cócegas quando a temperatura da pele aumenta, o calor se aconchegando em cada articulação, amenizando cada um dos músculos doloridos à medida que ela permite que uma brecha da redoma que retém sua magia, libere um filete da coisa abstrata, que flui por suas veias.

E terminando as duas voltas pendentes numa caminhada com direito à uma canção cantarolada, Annye logo move as pernas para o caminho do pequeno chalé, encontrando um Jungkook ainda pensativo, deixando-se ser molhado pela chuva que escorre do telhado até si mesmo.

Com as mãos tão quentes e acolhedoras, Annye conduz o mais velho com um cuidado fracionado para dentro da casa, vendo-o apenas se afastar com delicadeza, desviando o olhar e passando a mão nos fios encharcados que lhe tocam os olhos.

- Por que estava na chuva? - A voz feminina quase não pode ser ouvida por conta da chuva retumbando ao lado de fora.

Um grunhido rápido é dado como resposta do mais alto, que se mexe desconfortável sobre as próprias pernas.

- O que está acontecendo? - Procurando alinhar seus olhares, Annye por fim se aproxima, puxando o rosto alheio para perto de si, vendo os olhos negros se fixarem nos seus.

Sentindo as mãos grandes envolverem seus ombros, Annye continua encarando as orbes enegrecidas, os lábios finos movendo-se na tentativa de conseguir uma resposta, até que se curvam para cima num sorriso.

- Pensei que poderia ser mais inteligente. - A voz debochada não está normal. Parece distorcida, profunda e infinita como algo que viveu há milênios numa terra devastada.

- Do que está falando? - A gargalhada que esvai pela boca que fora beijada com tanto fervor faz a menina recuar um passo.

- Sabe que dia é hoje, Annye? - Cruzando os braços sobre o peito, a camiseta escura colada na pele por conta da água que ainda escorre, os olhos se mantém abertos, analisando a menina confusa à sua frente. - Você tem alguma ideia?!