5 de setembro, sexta-feira
Pov Harry:
Passei o resto das aulas pensando o que Malfoy queria, justo na torre.
As aulas ocorreram bem.
Cheguei no dormitório um pouco mais cedo, tomei banho e me arrumei, não sei por que eu me preocupava tanto sobre minha aparência perto do Draco.
Chegou 00:00, todos os alunos estavam dormindo, peguei minha capa da invisibilidade e sai da comunal, segui pelos corredores até a torre.
Avistei um menino de cabelos loiros, sentando um pouco a frente, a luz da lua refletia em sua pele pálida, o que por incrível que pareça deixava ele lindo.
Cala boca Harry, você não acha ele "lindo".
Você o odeia.
- Hey. -
- Oi, potter-
- Me diz, o por que desse "encontro"-
- Eu começo com as perguntas. Primeiro, o que o santo Potter queria ontem na porra da minha porta?-
- Malfoy, eu só estava andando pela escola, quem me puxou e me beijou foi você.-
Eu não iria admitir pra ele sobre meus sonhos, meus desejos, minha paixonite por ele, que aconteceu repentina.
Pov Draco:
Eu sabia que eu tinha tomado a atitude, mas eu real não sei o que deu em mim.
Eu só... Só precisava.
Algo em Potter me atraia, eu não sabia dizer ao certo o que, e isso estava me consumindo.
- Foi só um beijo Potter, como qualquer outro, não se emociona.-
- Se você diz assim.- Potter me respondeu.- Por então me chamou pra mim vim aqui? Justo aqui.-
Eu queria encontrá-lo em um lugar que não fosse meu quarto, eu estava confuso e talvez lá acontecesse algo que ele, nem eu, queríamos.
Eu de novo precisava daquilo, do beijo dele.
Eu me aproximei
- Potter...-
- Draco... Eu...-
Juntei nossos lábios, num beijo que dessa vez parecia caloroso, como se nós precisássemos daquilo tanto como o ar pra viver.
Coloquei minhas mãos em volta da sua cintura, e ele colocou as dele na minha nuca.
Juntei nossos corpos mais ainda.
Mas após algum tempo ele nos afastou.
Pov Harry:
- Deste quando?-
- O que?- Malfoy me respondeu
- Você soube, sabe, que vc é...-
- Gay? Acho que no 3° ano- malfoy fez uma pausa- e você?-
- Eu? Eu não sou gay.-
- Não foi o que pareceu a dois minutos atrás.- Malfoy me provocou
Eu não tinha pensando nesse assunto ainda, e não queria, agora não.
Eu precisava de alguém pra conversar, Hermione talvez.
- Malfoy, eu não sei, só isso.-
- Mas e sua queda por mim, descobriu quando?-
Eu não queria admitir, mas conversar com o Draco não parecia a pior coisa do mundo, e entre falar disso com Rony ou com ele, ia ele mesmo.
- Acho que eu me liguei início do ano, eu escutei uma conversa sua... Com a Pansy, num banheiro. Você tinha acabado de se assumir pra ela, e eu fiquei com aquilo na cabeça, Draco Malfoy, ele gosta de garotos.-
- Potter... Aquela conversa era pra ser particular, eu não tenho problemas sobre as pessoas saberem sobre mim, o problema é meu pai saber.-
Eu sabia como o pai de Malfoy era. Poder e dinheiro acima até do próprio filho. Mas ele estava preso, não estava?
Eu só não queria mais falar nesse assunto, acho que falar sobre família, tanto pra mim como para ele, é algo complicado.
Acho que as vezes o amor se acha na dor.
Não, eu não o amo.
- E você Malfoy, agora me conte, por que me beijou?-
Pov Draco:
Aquilo não parecia tão difícil.
- Eu senti que precisava, eu precisava de você Potter... -
Eu não podia estar apaixonado pelo Potter, mas eu também não podia admitir que não existisse nada entre nós, ali e agora.
Potter chegou perto de mim, e me abraçou, não entendi muito bem o seu ato apenas o continuei.
Tudo que vinha dele era bom, acho que por isso aquele beijo não saia da minha cabeça.
E eu o beijei de novo.
Sabendo que aquilo, mais pra frente, me causaria dor de cabeça.
Eu jamais podia me apaixonar por ele.
Notas:
Oi nenes
Quando eu e a marizita quando começamos a fic, não tinhamos visto os últimos dois filmes.
Então para um contexto rápido.
Eles estão fazendo o último ano normalmente.
Sem caçar a hocrux (não lembro cê se escreve assim, dscp)
E tudo mais.
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50 tons de Drarry
FanfictionNo seu último ano na escola, Draco Malfoy escondia um segredo. Um segredo que só ele sabia. Agora ele era monitor, e isso tinha suas vantagens. Bom, pelo menos era isso que ele pensava.