Sorri para Francis, filho de um dos CEOs da empresa parceira do meu pai. Do lado oposto, Joalin surgia, na companhia de sua família.
— Ela realmente convidou toda a cidade? — Any me olhou como se dissesse: Por que está surpresa?
Meus olhos vagaram por todo local, até encontrar uma família atravessar os portões decorados da mansão. Todos confiantes, sendo recebidos por meus pais, um frio percorreu minha espinha ao olhar de Bailey. Any levantou sorrindo e correndo de encontro ao mesmo.
Mordi minhas bochechas internamente.
Ela veio abraçada junto com ele até a mesa, não sorri ou cumprimentei, principalmente quando seus pais chegaram para nos fazer companhia.
Encarei Matthew que sorriu pra mim, o ódio que me atingiu no momento não é possível descrever.
— Como vai Shivani? — Senti um tom de diversão em sua voz.
— Estou ótima. — Encarei Bailey que engoliu a seco, abracei meu corpo, cansada.
Eu não sabia o que estava acontecendo, mas previ que não era algo bom.
*
A música estava alta, todos se divertiam na pista, meus pais haviam falado renovado seus votos, minha irmã estava feliz e Bailey parecia ter esquecido minha existência por um tempo.
— É ruim não é? — Minha mão automaticamente foi ao peito quando Joalin apareceu do nada, essa garota parece um fantasma aparecendo nos momentos mais inoportunos.
— O que você quer agora?
— Não sei... Tentar abrir seus olhos pro que você está fazendo. — Uni as sobrancelhas confusa, enquanto ela passava ao meu lado.
— Do que está falando?
— De você, alimentando sentimentos pelo namorado da sua irmã. — Piscou pra mim, seguindo para junto de seus familiares.
Franzi o cenho, confusa de onde ela estava retirando aquelas ideias.
Se eu sentia algo por Bailey no momento é a penas nojo, dele de sua família e seus joguinhos. As vezes eu só queria voltar no tempo e por juízo na garota que se embebedou e dormiu com ele naquela noite, me pergunto o que deu em mim naquela noite.
Bufei, seguindo para qualquer lugar do jardim, minha irritação apenas subindo, meus pés doloridos e eu só queria que aquela noite acabasse.
Passei por meu pais, enquanto procurava qualquer lugar mais sozinho, acabando na mesa mais distante de todos.
Infelizmente fui pega ao tentar fugir daquelas pessoas.
— Tentando ficar solitária? — Bailey indagou sentando de frente pra mim.
— Como você consegue? — Ele me encarou confuso, quase cínico. — Fingir que está tudo bem? Nem deveria estar aqui.
— Estamos apenas conversando, isso não deve ser proibido. Além de que amanhã as coisas vão ficar complicadas, tudo que espero é que estejamos prontos, o que custa aproveitar essa última noite?
— Não é como se fosse a última da sua vida.
Não sei se isso irá soar egoísta da minha parte, mas eu só queria poder ficar sozinha com o mesmo e saber que ele irá me apoiar na nossa conversa amanhã. Queria descansar, e sentir que não estou sozinha nessa, porém, ao que tudo indica, eu estou.
— Vai dar certo, só precisamos focar em ir com calma. — Uni minhas sobrancelhas, Bailey estava calmo demais.
— Preciso saber de algo?
Ele me mirou por longos segundos, como se auto questionasse se deveria falar.
— Bailey...— falei em tom de ameaça.
— Meu pai já sabe.
Levantei impulsivamente.
— Como é que é? — Ele olhou ao redor.
Levantou próximo a mim.
— Pode fazer silencio?
— Você contou pra ele?
— Ele desconfiou que algo estava errado. Eu tive que fazer isso, e ele me apoiou.
Minha ficha parecia demorar a cair.
— Ele simplesmente aceitou? — Minha expressão de surpresa deveria ser a maior. — Não era pra ser assim...
— Não está feliz? Poderia ser pior.
— Algo não se encaixa. — Seus olhos me fitaram com impaciência.
— Você complica muito as coisas.
— Você é um idiota e eu não reclamo disso.
— Na verdade você reclama até demais... — Murmurou.
Bufei, prestes a xingá-lo, até a aproximação repentina da minha irmã.
— Vocês estão brigando? — Ela perguntou confusa.
Trocamos olhares antes de negar.
— Pensei que estavam... — Disse desconfiada.
Cruzei os braços, Any sorriu para Bailey, selando rapidamente seus lábios aos de Bailey. Senti um nó em minha garganta, me voltando pra qualquer outro ponto.
Essa sensação não deveria me atingir, Bailey era sinônimo de repúdio.
Notei quando a mesma o puxou pela mão, para o levar em direção a pista, mas os notei parar repentinamente.
Ergui o olhar, notando uma Any paralisada.
Bailey se virou rapidamente pra mim, curiosa, empurrei os mesmos abrindo espaço sentindo como se meu coração errasse uma batida.
Os cabelos loiros, a roupa elegante ao mesmo tempo que despojada, um sorriso de canto sarcástico, acompanhado pelos olhares surpresos de meus pais: Josh.
Meu pés caminharam sem minha autorização em sua direção, parecia irreal.
Fiquei frente a frente com o mesmo, foi quando ele fez o que eu queria e estava tão desacreditada que não conseguia: Me abraçou.
Any estava pálida, e nada feliz. No entanto não importava, apesar do choque, era real.
— O que faz aqui? — Senti meus olhos molhados, não me importei muito.
— Quando me mandou mensagem eu soube que algo estava errado. Eu precisava vir por você.
Sorri entre as lágrimas.
Nota mental: Josh me ensinou muito, inclusive a não cobiçar o que não é meu. Infelizmente estou me esquecendo disto.
***
Duas coisas:
Insta novo: Tininha202020.
Me ajudem a decidir o novo nome de Bailey e Shiv na nova versão de Number_10: Que nomes vocês acham que combina? Deixem aqui:
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Minha Estúpida Forma De Te Odiar_ Shivley Maliwal
Fiksi PenggemarShivani Paliwal é o tipo de garota que acredita em amor, doce e estudiosa não é nada popular, o que a torna um alvo fácil de outros alunos. Bailey May é um jogador de futebol popular, típico badboy, com um grupo de amigos nada convencional. Em uma...