Park Jinwook é tudo o que qualquer pessoa deseja. Atleta, bonito, inteligente e dotado da incrível habilidade de conseguir falar sobre tudo. Talvez seja por isso que Jeon Jungkook, seu melhor amigo, se vê apaixonado por ele.
Porém, o desejado atleta...
DEMOREIKKKKKKKKKKK FOI MAL vcs esperaram muito, nn foi? desculpa desculpa (emoji de carinha triste) é que eu tava deprê HEUSHEUSH aí demorei então vou postar logo essa parte pra não deixar vcs esperando, já que ainda tô escrevendo a parte do encontro deles no próximo capítulo (sim, vcs leram certo, eles vão sair sozinhos juntinhos no próximo cap e pra nn deixar vcs esperando esse tempão vou postar logo esse cap — que tecnicamente seria a primeira parte de um capítulo imenso).
Espero que esteja todo mundo bem, saudável e hidratado. Meu coração se partiria se vcs estivessem doentes ou mal ;/ se estiverem, espero que melhorem rápido!
Amo vcs, aproveitem o cap, se tiver alguma coisa errada sinto muito <3
as musiquinhas q eu escutei escrevendo esse capítulo:
Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.
#mistersantinho
Os passos soavam como um barulho distante enquanto eu andava de um lado para o outro dentro do meu quarto. Quase podia mentalizar a vizinha rabugenta do 602B bater na minha porta para reclamar na manhã seguinte. Ou daqui a algumas horas, considerando que o relógio digital em cima da minha escrivaninha informava que faltavam menos de vinte minutos para as duas da manhã. Poderia até fazer um script evidenciando a futura conversa, uma vez que sempre era a mesma coisa.
Sempre a batida insistente na minha porta, sempre a cara impaciente, sempre o "pare de perambular durante a madrugada, demônio disfarçado!" e sempre a mesma reflexão sobre ela ter ouvidos super biônicos ou não.
Era um disco tão arranhado quanto os pensamentos repetitivos na minha cabeça.
Entretanto, não posso dizer que a culpo. Também sinto vontade de bater em minha cara uma vez ou outra. Também poderia fazer um script sobre como vou me sentir amanhã. Ou daqui a algumas horas, considerando que o relógio digital informava todo o tempo que eu passei me torturando e rodando pelo meu espaço confortável, incapaz de deixar que os sentimentos que me invadiram quando senti que tinha voltado a ter sete anos fossem embora.
Céus, o desejo de nunca mais sair de dentro de casa era quase palpável. Meu quarto, minha cama, meu cobertor e a lembrança de uma serenidade que desejei sentir. Tentações louváveis que não poderiam ser aproveitadas por muito tempo, enterradas no fundo da minha consciência no momento em que eu abrisse meus olhos pela manhã e desejasse sumir por mais alguns minutos.
Mesmo que eu tivesse voltado para minha casa, minha verdadeira casa, a que eu tanto quis só para mim, o lugar no qual eu não teria que me sentir como se estivesse em perigo durante vinte e quatro horas, aquela em que eu poderia chegar sem ter medo do que poderia acontecer, aquela em que ninguém além de mim e de meu irmão poderíamos entrar, eu ainda sentia como se eu estivesse naquele lugar. As lágrimas que não consegui apagar da minha alma estavam marcadas como cicatrizes. As vezes em que lavei meu rosto, quase arranhando minhas bochechas, tentando fingir para mim mesmo que estava bem não importavam. Tentando fingir que aquelas lágrimas cheias de angústia, peso e dor nunca existiram.
