Capítulo 6

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3 de Agosto de 2017

Os rapazes foram os primeiros a acordar, pegaram nas armas mais leves e em machados.

- Bernardo, precisamos de mais alguma, ou não? – Perguntou Hugo.

- Não, está tudo. – Respondeu Bernardo.

Bernardo agasalhou-se com um casaco pesado de cabedal preto e umas calças de soldado, acompanhadas de umas botifarras bem grandes. Eduardo e Hugo iam com roupa mais leve, mas ainda assim bem agasalhados. Saíram pelo buraco na rede e foram caminhando levemente até ao bloco D, o único bloco ainda por explorar, chegaram ao pé da porta e Eduardo pegou no alicate e partiu a fechadura da porta, entraram dentro do bloco, estava muito escuro e o grupo não tinha nenhuma lanterna, por isso iam caminhando até às janelas para partir as madeiras e assim poder entrar mais luz, Bernardo foi para a equerda e partiu duas janelas, Eduardo e Hugo foram para a direita e partiram apenas uma janela, e em menos de um segundo a ala principal do bloco ficou bastante iluminada, o grupo juntou ao pé da segunda porta e escrito na madeira de proteção estava: Não entrar, mortos dentro. Eduardo voltou a pegar no alicate e partiu a segunda corrente em dois pedaços. Dois mortos-vivos viraram-se e começaram a deslocar-se para o grupo, Hugo levantou a pistola com silenciador e disparou na cabeça dos dois, o som acabou por atiçar os outros mortos-vivos, Bernardo pegou na faca e matou um, acertou numa artéria da cabeça e esta expeliu uma bomba de sangue para a cara de Bernardo.

- Euh! Que nojo. – Disse Bernardo.

Hugo disparou sobre mais dois e não se apecebeu de um atrás dele, Eduardo avisou mas foi tarde de mais, o morto-vivo agarrou-se a Hugo e deitou-o ao chão, depois, segui-se uma luta pela vida, até que Hugo conseguiu dar uma cabeçada no morto vivo e Eduardo que se vinha a aproximar do confronto, parou, atirou a faca e matou-o.

Em Madrid...

Renato e Rodrigo encontram-se numa bomba de gasolina em Madrid, tinham encontrado um carro, mas este não tinha gasolina, como tal foram tirar gasolina à bomba, mas um bando de mortos-vivos começou a aproximar-se da bomba e eram à volta de 300.

- Merda! Temos que ir embora. – Disse  Renato.

Rodrigo empenhou a arama e atirou sobre 4 mortos. Os dois pegaram cada um em bidões e seguiram para perto do caro, e lá atestaram-no de gasolia, Renato ligou a ignição e o carro começou a trabalhar e numa derrapagem estonteante, o carro se foi embora em direção a Portugal.

 

No Barreiro...

-Olá, está alguém ai? – Disse Bernardo já sentado ao pé do rádio. Mas do outro lado nem resposta.

- Olá está ai alguém? – Repetiu Bernardo.

- Olá, daqui fala o Centro de Ivestigação e Controlo de Doenças (CICD), identifica-te. – Disse um homem que pela voz, já parecia ser adulto.

- A... Sou o Bernardo e tenho 17 anos, encontro-me com mais 4 pessoas todas elas também com idades parecidas à minha e quem é o senhor? – Respondeu e perguntou Bernardo.

- Eu sou o João Gomes, sou o diretor aqui do CICD. – Respondeu o homem.

- Onde é que o senhor se encontra? – Perguntou Bernardo.

- Em Coimbra, perto da Universidade. Venham ter connosco, temos aqui, por volta de 145 pessoas, todas elas humanas e estamos a tentar descobrir a cura para a doença, não vos posso dar mais detalhes agora, sempre que quiserem falar comigo, liguem o rádio na frequência 103.5 – Disse o homem.

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