THE WALKERS

Capítulo 5

15 De Junho de 2017

Era já 10 horas quando Eduardo se levantou, muito tinham sofrido para chegar ao sítio onde hoje estavam.

Bernardo e Carla acordaram depois, percorreram a casa até chegaram à cozinha onde se encontrava Eduardo a ver o que restava mas estava com pouca sorte, os mantimentos estavam prestes a esgotar-se, deviam dar para um dia.

- Bernardo, só temos comida para mais um dia! – Exclamou Eduardo.

- Que vamos fazer, temos que comer senão morremos à fome! – Disse Carla, preocupada.

- Por é que não fazemos uma ronda a estas casas, pode ser que tenham alguma coisa. – Respondeu Joana que tinha acabado de chegar à cozinha. – Fazemos grupos de 2 e separamo-nos, que acham?

- Por mim, pode ser. – Respondeu Bernardo. – Acho que todos concordamos. – Continuou. – Mas com uma condição, temos que estar todos nesta porta às 17 horas de hoje pois amanhã, temos uma escola para observar.

Bernardo e Eduardo foram às casas da entrada da rua, e Joana e Carla às do fim. Era mais ou menos 18 horas quando todos apareceram no sítio combinado á exceção de Bernardo que ficou ao pé do lago a chorar.Com tudo aquilo ninguém se apercebeu que um grupo de mais ou menos 80 pessoas se aproximava da rua. Como já não dava tempo para ir visitar a escola, foram todos para casa, não foi fácil aquela noite para Bernardo não conseguia dormir nem sequer pregar olho.

- Meu deus, o que se passa comigo, eu já não me conheço, quem é que eu sou um assassino ou um ser humano. – Raciocinou ele.

16 De Junho de 2017 (10h00)

Eduardo foi o último de todos a acordar, estava muito cansado com toda aquela revista de casa, que afinal não tinha dado em nada, pouco encontraram, e o tempo começava a escassear, Bernardo fazia rondas todas as manhãs á procura de comida mas nada 1 mês para esquecer e por outro lado os mortos-vivos estão a ficar mais espertos, a vida que ninguém cria já cá andava mas agora ainda pior. Bernardo acabou a sua ronda e voltou para casa, chamou mas ninguém estava, exceto Joana que estava deitada no sofá em frente á porta de entrada, aliás até encostado, para que os mortos-vivos não pudessem entrar. Bernardo esteve mais ou menos meia hora a dormir, mas acordou com o bater da porta, olhou para baixo e viu que Joana continuava deitada, pensou o pior mas isso acabou quando um grupo de rapazes entrou pela porta traseira deviam ter todos entre os 13 e os 16 anos logo mais novos que Bernardo e Joana que por sua vez já tinham, 17.

- Malta, tá aqui uma gaja a dormir, que fazemos com ela? – Perguntou um.

- Por enquanto nada. – Respondeu o líder. – Temos que ter a certeza que não está morta, não vamos violar uma morta-viva.

Bernardo no andar de cima ouvia a conversa toda, e pensou que arriscar era demasiado parvo e arriscado, mas tinha que agir, mas estava muito fraco, tentou descer as escadas sem fazer barulho e esgueirou-se para a cozinha enquanto todos revistavam os quartos, abriu a dispensa tentando não fazer barulho e tirou uma “Beretta” totalmente carregada e destravada só por segurança meteu-a à cintura e voltou para a sala onde viu um rapaz a despir-se à frente de Joana, enquanto esta já acordada pedia por ajuda, tentou libertar-se mas não conseguia os rapazes eram mais fortes que ela e conseguiram dominá-la.

- Merda, que vou fazer não consigo matar todos assim, mas não posso deixar que a violem, já sei... – Raciocinou Bernardo.

Bernardo, com a arma em punho, apareceu mesmo por detrás do rapaz despido e meteu o cano da própria encostado à cabeça e disse-lhe.

- Ei, tu aí.

O rapaz olhou.

- Sim, tu com a pila de fora pronta para violares a moça, dizes-me uma coisa.