Capítulo 7

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24 de Novembro de 2017

Eram 10 horas da manhã e o sol já brilhava bastante, o grupo nunca tinha dormido tão bem, desde a sua chegada ao CICD. Hugo foi o primeiro a acordar, eram por volta das 10 horas e 20 minutos, levantou-se, tomou banho e vestiu-se com as roupas banais, saiu para o corredor e foi verificar se ainda estavam todos nos seus respetivos quartos, não quis entrar, por isso uma simples porta fechada para ele bastou para realizar a confirmação. Desceu as escadas em caracol e dirigiu-se para a sala de reuniões que João Gomes, o diretor do CICD lhes tinha entregue, pegou num bocado de café e comeu um bocado de pão. Não esteve muito tempo sozinho, porque Bernardo e Renato chegaram 8 minutos depois:

- Bom dia, já estás aqui há muito tempo? – Perguntou Renato.

- Não, cheguei para aí há 10 minutos. – Respondeu Hugo.

- Malta, agora que não está aqui ninguém, será que vos podia dar uma palavrinha? – Perguntou Bernardo com um ar sinistro.

- Sim, chuta. – Respondeu Renato.

- Reparas-te na visita daquele gajo, um tal de Guilherme Ferreira, logo no dia a seguir à nossa vinda, sinistro, não? E pior, para complicar as coisas, eu conheço-o, ele deve ter agora os 14 anos... Mas o ponto a que eu quero chegar, lembro-me de ter ficado à escuta para ouvir a conversar entre ele e o João e as palavras dele, não foram nem mais nem menos estas “Aquele grupo de 7 é que é o grupo enviado para a Austrália”, esquisito não é? – Informou Bernardo.

- Sim, o que é que será que há na Austrália? – Perguntou Hugo.

A conversa acabou por ficar por aqui, porque tinham chegado, entretanto, Eduardo e Joana e Bernardo ainda não queria alarmar mais pessoas, senão podiam pôr em causa a sua estadia no CICD.

- Então, já estão aqui há muito tempo? – Perguntou Eduardo.

- Não, chegámos agora. – Respondeu Renato.

- Vamos dar uma vista de olhos para ver onde anda o resto da malta. – Disse Eduardo.

O grupo concordou, só faltava chegar Carla e Rodrigo, mas o grupo decidiu não esperar, por isso seguiram caminho em direção aos laboratórios, quando lá chegaram, viram João a falar com um dos cientistas.

- Já tentaste, utilizar os anticorpos do vírus com o medicamento,? – Perguntou João.

- Sim, sr. João, não funcionou, estamos a dar as últimas, precisamos de mais um paciente, de preferência vivo, o outro chegou quase morto, tem de arriscar a trazer um cá para dentro. – Respondeu o cientista.

- Nem penses que eu vou por em causa... – Disse João.

- Eu posso ir, senão se importarem, tenho jeito para lidar com aquelas coisas, só têm é de me dar o gancho e uma arma para o caso das coisas corerrem mal. – Interrompeu Renato.

- Eu ajudo ele, vai ver como nos safamos. – Concluiu Bernardo.

- Está bem, vão lá, mas tenham cuidado. – Avisou João.

João encaminhou Bernardo e Renato até à sala das armas e cada um tirou um gancho para apanhar mortos-vivos e claro, cada um tirou uma arma, Renato retirou uma AK47 e Bernardo uma MP-40, meteram as armas à tiracol, pois ambas possuiam abas e partiram para fora do centro...

30 minutos depois...

Um carro estacionou mesmo à entradal, dentro desse carro, sairam 5 pessoas, eram elas, as seguintes:

Guilherme Ferreira, 14 Anos, Líder do grupo CICD, 705 mortes causadas.

Fábio Gonzago, 44 Anos, 1º Soldado do CICD, 664 mortes causadas.

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