Capítulo 11

55 0 1
                                        


(FLASHBACK) 9 de Março de 2018, um mês antes...

"Bernardo e Renato dirigiam-se para a sala de reuniões na cidade, lá estavam já Fabian e Richard, Gary tinha avisado de que não iria à reunião porque ia liderar um grupo numa busca por mantimentos, o caminho para chegar à sala de reuniões era sempre o mesmo, passar por 5 soldados que tinham de identificar quem eles eram e só depois de fazer quase 20 vestorias é que os deixavam entrar:

- Estes gajos devem ter alguma coisas contra nós, não achas? – Perguntou Bernardo.

- É porque somos forasteiros, que se lixe vamos em frente e ver o que é que estes gajos querem. – Respondeu Renato com um pequeno sorriso.

Entraram na sala e sentaram-se, Bernardo ao lado de Fabian e Renato ao lado de Gary, ficando 2 a 2 frente a frente e foi Fabian quem expôs o problema como sempre:

- Bem, malta, convoquei-os hoje, porque ao que parece as nossas defesas estão em baixo, os nossos mantimentos estão a finar e o mesmo acontece com as nossas munições, fizémos quase 30 explorações desde 1 de Janeiro, mas não têm dado em nada, que é que fazemos? A população está a começar a ficar assustada.

- Sei que hoje hove outra saída para procurar mantimentos, mas não sei porque temos usado tantas munições? – Perguntou Renato.

- O lado este teve durante dois meses a ser sobreatacado quer por humanos, quer por mortos. – Respondeu Gary.

- Humanos? – Impôs-se Bernardo.

- Sim, humanos, o grupo de um antigo membro nosso, o Galizzell, como ele queria ser chamado, tentou tirar-nos a nossa pequena cidade, poucos dias após eu o ter retirado do comando desta cidade da qual ele tinha estado quase desde de 2015, mas tinha que ser, ele estava a exagerar nas suas decisões. – Explicou Gary.

- Porque é que não o matas-te? – Perguntou Bernardo.

- Não valia a pena, o grupo dele era pequeno e por pouco iam sobrevivendo aos mortos-vivos, agora já devem estar mortos, lá ao fundo, na prisão de "Forth Avenue", boa sorte a eles.... – Riu-se Gary."

9 de Abril de 2018 Á entrada da prisão...

- Ainda te lembras dessa conversa, não te lembras? – Perguntou Bernardo.

- Como poderia esquecê-la, foi a primeira desde que tínhamos lá chegado, estava tudo tão calmo, nem dava a entender que aquela cidade tinha sido atacado, por HUMANOS, mas a verdade é que por aquilo que eu vejo torna tudo bastante simples, se houve aqui algum grupo, ou morreram todos ou fugiram. – Respondeu Renato, olhando pelas grades da prisão onde tudo o que se via eram mortos-vivos a caminharem pela erva seca, já morta, ao fundo na zona da prisão estava tudo limpo, não havia nem um morto-vivo.

Eduardo e André estavam a recarregar as armas de todos, enquanto falavam com Margarida:

- Então o que achas que isto vai dar? – Perguntou André a Margarida.

- Temos que nos manter positivos, nunca deisitir, lutar até ao fim, portanto estou confiante em relação a como nos vamos dar na prisão, se calhar a cura está por aqui perto e nos podemos começar a nova vida na Terra. – Respondeu Margarida.

- Mas nunca nos vamos esquecer daquilo que aconteceu durante estes 5 anos. – Entristeceu André.

- É assim, da minha experiência com estas merdas, temos apenas uma hipotese disto resultar e não é nada mais simples que avançar contra os mortos-vivos, prisão a dentro e conquistar tudo, só há problema... Nem todos vamos lá estar para vermos a prisão toda nossa. – Concluiu Eduardo e concluiu mesmo, porque tanto Margarida como André não disseram mais nada durante 10 minutos, ficando a olhar-se um e o outro e em seguida olhando para Eduardo, que estava na sua, limpando uma AK47.

THE WALKERSOnde histórias criam vida. Descubra agora