THE WALKERS

Capítulo 1

Barreiro, 16 de Dezembro de 2013                        

Todos os alunos da escola do Barreiro estavam entusiasmados, era o penúltimo dia de aulas e deveria ser extremo, mas o que era para ser assim de repente tornou-se na pior coisa do mundo.

A escola encheu-se de mortos-vivos, Bernardo estava a achar uma seca a aula de Ciências Naturais, na sua opinião sempre foi a mais chata.

O toque da escola soou 2 vezes e isso queria dizer sinal de perigo.

-Mantenham-se nos vossos lugares, eu vou lá fora ver o que se passa. – Disse a professora.

Seguiram-se os 20 minutos mais constrangedores, todos queriam ir lá para fora, pois não havia meio da professora voltar, mas tinham soado 2 toques e isso indicava perigo.

- Bora, lá fora. – Diziam uns.

- É melhor não, foram 2 toques e isso é perigo. – Diziam outros.

- Já que tamos todos com medo porque é que não vamos todos, com canivetes lá abaixo? – Perguntou o Bernardo.

- Concordo contigo, alguém tem 30 canivetes? – Disse o Renato.

Não desceram todos como óbvio, pois após saírem 8, muitos zombies atacaram a sala matando quase todos que lá estavam, quando o grupo chegou lá fora, via-se muitos corpos no chão, grandes poças de sangue, era difícil salvarem alguém pois mais de metade já estava morta, após alguns passos para fora do bloco, viu-se uma quantidade enorme de mortos-vivos a alimentarem-se de um corpo, Bernardo percebeu que era a professora deles

- Oh, meu deus, é ela, é a nossa professora! – Exclamou Bernardo.

Renato, vomitou-se mesmo ali, mas fez tanto barulho que os zombies deram com eles, foi difícil eles fugirem, mas conseguiram encurralando-se no bloco D, o bloco da ginástica.

Bernardo sabia que a arrecadação tinha lá o materiais precisos, para se poder acabar com aquelas coisas horrorosas, mas tinha medo de lá ir, pois podia estar lá um zombie e Bernardo não queria morrer, pois há muito pouco tempo que namorava com Sílvia, uma rapariga da turma dele, até já tinham curtido no sítio onde ele devia ir agora tirar os material para acabar com aquelas coisas, Tomás o rapaz novo da turma dele sempre dizia que não tinha medo de nada.

- Bem, Tomas já que és tão corajoso, porque não vais lá tu. – Disse Bernardo.

- Está bem, eu vou, mas se eu morrer podes tomar conta da Jéssica por mim.

- Nem penses, a Sílvia já me dá conta da cabeça, o suficiente. – Disse Bernardo.

Tomás entrou, e como seria de esperar estava lá um zombie, mas também estava lá um rapaz que por acaso era da nossa turma, o nome dele é Nuno, era um rapaz pequeno. Como não gostava de Ciências Naturais ia-se esconder na arrecadação, desta vez ele estava a lutar com um dos mortos vivos.

Tomás assim que entrou, e chamou Nuno, este aproveitou-se e atirou o zombie a essa pessoa, mal sabia a pessoa era o Tomás. O zombie assim que sentiu o cheiro a sangue virou-se e mordeu Tomás.

Bernardo apressou-se a ligar a luz, o zombie ainda a comer os órgãos do colega levanta-se e é quando Sílvia chega e espeta a faca dela na cabeça do morto, este caiu redondo no chão o truque é atirar à cabeça.

-Cada vez amo-te mais. -disse Bernardo.

-Eu também. -disse Sílvia.

Após falarem, beijaram-se durante algum tempo e depois os 10 colegas partiram em direção aos tacos de basebol, havia 10 tacos de basebol, todos pegaram em um e foram eliminando um a um todos os zombies que estavam no bloco B, tinham finalmente chegado à sala deles mas quando abriram a porta, não estava lá ninguém a não ser os corpos banhados em sangue e Bruna, a namorada do Eduardo, este chorou ao vê-la. Toda a gente se foi embora exceto eles.

-Podíamos aproveitar este momento em que estamos sozinhos, não achas? – Disse Eduardo.

-Bernardo, não achas que eles estão a demorar tempo a mais? – Disse Renato.

-Tão-se a comer um ao outro. – Disse Sílvia. -Deixem-nos tar.

-Nem penses, eles se ficarem aqui vão morrer! Eu vou lá ver o que se está a passar. – Disse Bernardo.

-Se ficas lá mais de 4 minutos, quando cá chegares, vais levar uma galheta que nem sabes de onde vens. – Disse Sílvia.

Ok, Ok, calma. – Disse Bernardo muito preocupado.

Bernardo chegou a sala B12 e quando abriu a porta, não acendeu a luz pois conseguia saber onde estavam pelos gemidos de Bruna.

-Vistam-se isto aqui está a ficar difícil. – Disse Bernardo.

-Quem está aí? – Disseram eles.

-Sou eu, o Bernardo.

-Ok estamos a ir. – Disse Bruna.

Bernardo saiu 3 minutos depois e atrás dele vinha Bruna enrolada nos braços de Eduardo, feliz por ter perdido a virgindade.

-Bernardo, só faltas tu, carago. – Disse Eduardo.

-Nem penses, perdi a virgindade primeiro que tu, eu não curti só com ela naquele dia, nós acasalámos à grande e à francesa.

O grupo era agora de 11, dificilmente saíram da escola, mas conseguiram, partiram rumo à escola de cima, Bruna sabia que uma das salas não tinham sido atacadas. Eles foram para lá e acomodaram-se.

Barreiro, 17 de Dezembro de 2013

Levantaram-se era 8 horas, foram até ao refeitório comer mais tarde foram para a estrada foram à farmácia para tirarem suplementos médicos e foram a supermercados comprar comida enlatada.

Foi fácil chegar até ao 31 de Janeiro mas a partir daí os mortos-vivos era líderes e um grupo de 11 pessoas todas com medo não iria conseguir passar então foram todos para casa do Eduardo, aí resolveram fazerem um plano, como precisavam de armas decidiram ir a Coina à base Militar.

-Vocês, acabaram de dizer...

-Não, Eduardo, não penses. – Disse Bernardo.

-Mas o dia de ontem foi tão bom. – Disse Eduardo.

-Daqui a uns dias isso passa, não te preocupes, mas a primeira vez fica marcada para o resto da vida. – Disse Renato.

-Eu e o Eduardo, vamos a Coina buscar as armas. – Disse Bernardo.

-Eu também vou. – Disse Cláudio.

-Nem penses que eu vou, ainda agora papei uma gaja, nem penses que eu vou. – Disse Eduardo e Bruna sorriu.

-È que vais mesmo, para aclarar as ideias, nada como um bom passeio. – Disse Bernardo.

-Pronto está bem, eu vou, mas quem é que toma conta delas? – Perguntou Eduardo.

-Eu, claro. – Respondeu Renato.

Bernardo, Cláudio e Eduardo partiram para Coina e os outros ficaram em casa de Eduardo.

O que acontece durante a ida a Coina é outra história de THE WALKERS a não perder.