CAPÍTULO VI

1.5K 189 56
                                    


BOA LEITURA ❣❣❣❣❣❣


- Num acunteceu nada sinhozin, foi uns mal estar, foi isso. - Temima falava nervosa, pelos apertos em seu braço.

- Mentira!! Eu escutei muito bem quando disse que o Coronel o obrigou a algo e ele desmaiou, exijo saber o que houve. - falou ainda mais nervoso

- Solta a menina, sinhozinho Arthur! - pedia Carmona em súplica.

- CALE A BOCA, CARMONA!! - Gritou com a escrava - ANDA, FALE! - Depois de ver o quanto nervoso Arthur estava, Temima contou o que ouvi.

- ....... Aí, dispois que o sinhozin João viu como o Tito e o Silas fico, num aguentou e capotou, e chamou o doutor pra mode ver ele. - terminou de contar e Arthur a soltou, e ficou desnorteado imaginando como seu amor deve ter ficado.

- Quem esse Coronel pensa que é? Como ele pode obrigar uma pessoa tão doce e delicada, como João, á fazer isso? - ele falava pra si mesmo, desnorteado.

- Má é obrigação do minino sinhozin, o sinhô mesmo, já fez isso muita vezes. - Carmona disse tentando acalmá-lo.

- Mas ele não, Carmona! João é um ser doce delicado, não tem que sujar as mãos com essas coisas.

Ele nem esperou respostas saiu apressado, e ao passar pela sala viu Ana Amélia, e com ódio foi até ela:

- Porque não me disse a verdade? - falou nervoso com ela.

- De que verdade, está falando? - falou assustada

- Seu pai obrigou João Phélix à chicotear dois escravos, e seu irmão desmaiou por não aguentar a pressão. Por que vosmecê não falou a verdade? - perguntou nervoso.

- Eu...... Eu....... como descobriu? - perguntou desnorteada.

- Eu escutei uma conversa de sua mucama com Carmona. Como pode permitir uma coisa dessa?

- Eram ordens de meu pai, eu não tinha como intervir. - mentiu descaradamente

- Lhe conheço bem, e duvido que se pudesse livrá-lo daquela situação, vosmecê faria. Pelo contrário, seria a primeira a apoiar.

- Como ousa falar assim comigo? Quem vosmecê pensa que é? - perguntou, nervosa de soltando de Arthur.

- Sou alguém que está indignado com o que houve, e a mulher que pretende ser minha esposa, me esconde uma situação dessa.

- Não precisa de tanto drama, o frouxo do meu irmão já está melhor, infelizmente...... - foi calada pelo medo, porque ao falar isso Arthur levantou a mão e quase acertou em seu rosto, parou por causa d e um momento de lucidez

- Jamais repita isso novamente! João vai ficar bom, e pra mim, esse almoço não vai acontecer hoje. - E se afastou indo pegar seu chapéu para sair

- Não! Vosmecê não irá me deixar aqui, para ir até meu irmão? - perguntou não acreditando

- Irei sim! Mas para acertar as contas. - E saiu. Ana Amélia foi atrás, mas não conseguiu alcançá-lo, pois Arthur pegou seu cavalo e saiu muito apressado.

- Maldição! Que óóóódio!!! - entrou xingando e jogando um vaso na parede. Isso chamou a atenção do Sr. Álvaro

- Ana Amélia! O que houve? Onde está meu filho?

- Seu filho saiu a cavalo, desesperado, rumo à fazenda de meu pai. Tudo por culpa de Temima.

- O que sua mucama tem haver com isso? -- perguntou nervoso.

AMOR PROIBIDOOnde histórias criam vida. Descubra agora