CAPÍTULO XVI

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Boa leitura 💞💞💞💞

Ana Amélia e Arthur estavam olhando a produtividade da fazenda, Arthur não imaginava as extensões de terra da fazenda Belo Vale, iam além do que esperava, ficou interessado em administrar aquelas terras, apesar de saber a armadilha que Ana Amélia lhe preparou, já olhava esse casamento para o lado financeiro bem generoso. Estava perto das senzalas dos escravos, mas estranhou algo:

- Essa senzala, porque não há muitos objetos de tortura? E vejo que os escravos são bem tratados, nunca vi escravos ter palha, e colchonete de feno para deitar! Acho que essa fazenda precisa de mim muito mais do que pensei. - falou vendo que ali havia um mínimo respeito com os escravos, já que nas outras fazendas, os escravos dormiam no chão puro.

- Com certeza que essa fazenda precisa de alguém como vosmecê, já havia dito a meu pai, que ele tem muita consideração por esses escravos, transitam livremente por aí, tem água e comida a hora que querem, essa fazenda precisa de alguém com pulso firme.

- Tenho certeza que serei essa pessoa, mas não pense que isso apaga, o que vosmecê fez comigo. Vosmecê é muito baixa, fingir que nos deitamos, apenas para me prender ao um casamento.

- O que queria que eu fizesse? Depois de me humilhar daquela maneira, e ainda se referindo ao meu irmão daquela forma, como se o desejasse, uma piada de muito mal gosto. - ela fala um pouco ressentida.

- Não foi piada alguma, pode se casar comigo, mas só terá o meu desprezo, o dono do meu coração e dos meus pensamentos, sempre será João. - ela ia lhe dar um tapa, mas ele segurou sua mão - se vosmecê levantar a mão pra mim de novo, tenha certeza, que vai se arrepender. E o que eu disse é a pura verdade, seu castigo será ver o quanto eu desejo seu irmão, enquanto me enojo pela mulher que fui obrigado a casar. - ele solta ela, e sai andando, deixando ela furiosa por essa humilhação.

- Porque me trata dessa maneira? Sempre o admirei, casando comigo teria essas terras, filhos, uma vida respeitada........

- Mas não teria amor. Com seu irmão eu teria tudo isso, e ainda teria o meu amor ao meu lado. E uma mulher que fez, o que vosmecê fez comigo, não é digna de respeito. Agora vamos, quero terminar esse passeio enfadonho logo, minha perna está doendo. - ele foi andando para alguns cafezais, acompanhado de Ana Amélia que estava se sentindo humilhada.

Depois de ver boa parte da Fazenda, Arthur viu que teria muito trabalho pra fazer, mas ficou bem interessado em todas aquelas terras, da fortuna que tiraria dali. Eles estavam chegando próximo a casa grande.

- Não quer ficar pro almoço? O sol está muito quente!

- Obrigado, mas vou tomar meu rumo, tenho afazeres a fazer, também tenho minha fazenda para administrar, com licença. - e saiu rapidamente sem nem beijar a mão de Ana Amélia. Ele saindo ainda mancando, encontra Diana, e a comprimento. Diana segue seu caminho, e encontra sua amiga.

- Bons dias Ana Amélia. - falou com medo que sua amiga não lhe recebesse.

- Ora, ora! Bons dias, resolveu aparecer, professor lhe deu uma folga, e se lembrou que tem amiga? - ironizou.

- Não fale assim, estive ocupada por esses dias, e vosmecê também não me procurou.

- Claro, agora a culpa é minha. O que veio fazer aqui? Esfregar que Samuel agora é seu, pode fazer, não me importo.

- Não é isso, vim conversar com vosmecê, saber como está. E quanto ao Professor, nós não estamos mais juntos.

- Mas já terminaram!? O que houve? - se segurou, para não rir.

AMOR PROIBIDOOnde histórias criam vida. Descubra agora