AMOR PROIBIDO

CAPÍTULO XXXIV - PENÚLTIMO CAPÍTULO

Boa leitura ❤️❤️❤️❤️❤️❤️

- IEU SOU LIIIVRE!!!!! - Silas gritou rodando João no ar e os dois sorriam. Ele desceu João do seu colo e olhou bem nos seus olhos - Ieu amo vassuncê!! - João sorriu

- Eu também te amo meu amor! - Os dois deram um beijo romântico e apaixonado - Agora precisamos ir, o professor Samuel e o Lorenzo estão nos esperando, gostou da surpresa?

- Dimais da conta! Óia Tito, agora nós dois é livre!! E gradecido ocê também assinou minha liberdade

- Não há de gradecer, dispois de tudo que fez pra mim, num podia não dar sua liberdade

- Vosmecê e o Tito não podem contar ainda pra ninguém sobre isso. 

- Pode deixa - os três Foram para a charrete que seguiu até a pensão onde Samuel e Lorenzo já esperavam eles, com suas trouxas prontas

- Olá! Aconteceu alguma coisa? Vosmecês parecem diferentes - Samuel perguntou e João resolveu não esconder

- Pra vosmecês podemos contar, eu consegui a liberdade do Silas - Eles todos sorriram e vibrar com a notícia

- Que maravilha, e como foi? - Lorenzo perguntou

- Minha mãe, eu e o Tito por sermos a maioria, assinamos a carta dele

- Mas, como o Tito assinou? - Samuel perguntou 

- A gente registrou a digital dele como assinatura

- E tem como?

- Se o escravo foi alforriado sim, e como Tito é filho de meu pai, e tem direito sobre a fazenda e os escravos, ele pode assinar a carta do Silas - todos sorriram felizes

- E o que vamos fazer agora? - Lorenzo perguntou

- Eu vou agora, aproveitando que não escureceu, vosmecês vão conosco mas vão sair um pouco antes de chegarmos na fazenda. Vosmecês coordenam os escravos, enquanto eu e o Silas vamos ficar na casa grande, quando o Arthur estiver dopado nós saímos, e fugimos, todos de uma vez só.  - Todos eles se abraçaram com o plano felizes

Já na fazenda Verdes Campos, Arthur estava furioso, João fugindo com Silas era algo que doía no seu coração. Mas agora precisava ser rápido

- Preciso sair, tenho que evitar essa fuga o mais rápido possível!

- Aonde vai?

- Não importa, fique aqui e se esconda no local combinado, na hora certa vosmecê sabe o que fazer - Arthur pegou seu chapéu e saiu do gabinete. Ana Amélia então começou a mexer pelas gavetas

- Onde o traste do Arthur escondeu? - Ana Amélia mexeu em tudo até achar em um alçapão embaixo do tapete, o que procurava, uma arma, mas especificamente, uma garrucha - Me desculpa Arthur, mas Vosmecê tem os seus planos e eu tenho o meu. - Sorrindo ela saiu com a arma escondida para o local combinado

Ao cair da tarde, a charrete de João já chegava próximo da fazenda, ele pediu para parar.

- Lorenzo aqui está! - João entregou uma bolsa de dinheiro para Lorenzo e Samuel - Esse dinheiro é para vosmecês reconstruírem suas vidas com seus amados, e eu espero que no futuro possamos nos encontrar felizes, cada um com seu amor

- Obrigado sinhô João, saiba que seu ato não será esquecido

- Não preciso me chamar de sinhô, agora somos todos iguais. Agora vão, e guie o professor até a senzala da fazenda, eu vou entrar e procurar Aniel por lá. - eles se abraçaram e Lorenzo e Samuel saíram da charrete pegando um atalho para entrar de surpresa na fazenda