CAPÍTULO VII

1.5K 191 38
                                    


Boa leitura ❣❣❣

Ana Amélia tentava respirar, a dor em seu pé da barriga, estava muito forte, ela temia pela vida do bebê

- PARE A CHARRETE!! - Ordenou ao charreteiro - Me ajude, estou com muitas dores - Assim o charreteiro desceu, e ajudou Ana Amélia a descer.

Ela se senta em meio ao chão, colocando a mão na barriga. Apenas desejava não perder o seu bebê

- O QUE ESTÁ ESPERANDO, VÁ BUSCAR AJUDA!! - Ordenou, e o charreteiro saiu correndo, em busca de ajuda.

Ele estava indo sentido a vila, para pedir ajuda, quando alguém estava vindo à cavalo. Ele acenou com a mão, e a pessoa parou e desceu do cavalo, era o Professor Samuel

- O que houve, porque está assim, nervoso? - perguntou chegando próximo ao charreteiro.

- A sinhá Ana Amélia está a passar mal!! - os charreteiros e alguns outros escravos, dependendo de sua função, sabiam ler, escrever e falavam corretamente.

- E onde ela está, me leve até lá, por favor. - Assim ele voltou para seu cavalo, e seguiu o charreteiro, até Ana Amélia. Ele a encontra sentada no chão, e rapidamente saí do cavalo. - Ana Amélia, o que aconteceu com vosmecê? Está ferida? - Perguntou , chegando perto dela.

- Estou com uma dor muito forte na barriga.

- Acalme-se, está bem, vou levá-la até minha casa. Chamarei o Dr. Pedroso.

- Não!! Não será preciso, já estou melhorando. - Mentiu , pois não queria ser examinada.

-Não está, deixa de teimosia. Vamos! - a contragosto, ela foi posta em cima do cavalo de Samuel - enquanto eu a levo, faça-me a gentileza e chame o Dr. Pedroso. Diga que quem o chama é o Professor Samuel Rosa. - E assim o charreteiro foi rumo a encontrar o Doutor, e Samuel foi com Ana Amélia em cima do cavalo.

Fazenda Verdes Campos...

Choro era o que mais se ouvia na sala, Temima estava com uma das mãos sangrando, Álvaro aplicou o castigo com gosto e vontade.

- Acho que agora, vosmecê vai pensar duas vezes antes de abrir a boca. -- falou com sarcasmo, se servindo de uísque - Ande logo, vá limpar a mão e saia de minha fazenda.

Ela levanta e chorando vai até a cozinha, para limpar seu ferimento. Quando ela chega na cozinha, Carmona olha o estado dela e vai acudir, mas se espanta ao ver o estado da mão dela:

- Virge nossa senhora! Que que assucedeu? Num me diz que issu é.......

- É sim Carmona! A Palmatória. - falou chorando copiosamente.

- Carma Aí, leu vou pegar uns moentros pra passar na ferida, e uns panos para limpar e enfaixar sua mão.

Assim, Carmona pegou um pano, e limpou o ferimento com água, e depois socou algumas ervas, e fez um emplastro na mão, depois ela enfaixou a mão dela.

- Obrigado Carmona, de verdade! -- Agradeceu chorando e emocionada.

- O menina! Infelizmente a gente sabe o que nosso povo passa, mas mantém a esperança que isso vai acabá, nós vai ser livre um dia.

- Só espero que esse dia chega logo. -- Recebeu mais um abraço e se despediu indo embora da Fazenda.

Fazenda Belo Vale....

AMOR PROIBIDOOnde histórias criam vida. Descubra agora