CAPÍTULO VIII

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Boa leitura ❣❣❣❣

- O que pensa que está fazendo? - João estava assustado, jamais imaginou que Arthur se aproveitaria de seu estado para tentar roubar um beijo.

- João! Me desculpa, mas eu já falei que tenho sentimentos por vosmecê. Eu não quis me aproveitar, como deves estar pensando. Eu só queria poder sentir os seus lábios, o sabor dos seus beijo. - Falou se aproximando, querendo dar outro beijo, mas em resposta levou um tapa.

- Meu Deus! Me... Me desculpe, o senhor me assustou e quando eu vi..... Eu já tava...... Me desculpe! - João falava nervoso pela situação.

- Tudo bem! Eu me excedi também. Bem, está na minha hora, preciso ir. Saiba que não concordo com o que foi obrigado a passar, e se tiver algo que eu possa fazer...... - não deixou ele terminar.

- Tem Sim. Se não concorda realmente com o que fui obrigado a fazer, pare com os castigos cruéis que há em sua Fazenda, dê a liberdade aos seus escravos. Eles não são bichos, mas seres humanos, como eu e vosmecê.....

- Eles não são como eu, muito menos como vosmecê, não tente mudar algo, que já está enraizado na sociedade. E peço que tome cuidado, suas idéias, se alguém importante tomar conhecimento, as coisas podem se complicar pro seu lado.

- Realmente, sociedade hipócrita. É capaz de lutar por igualdade entre mulheres e homens, ricos e pobres, mas não levantam um dedo para pedir a igualdade entre negros e brancos.

- Não tem que haver igualdade entre senhores e senhoras, com escravos. É a ordem natural das coisas......

- Vosmecê acha realmente que uma pessoa ser chicoteada, até estar em carne viva, é ordem natural? Uma pessoa ser marcada a ferro quente, como se fosse bicho, isso é natural ? Sofrer torturas e abusos em nome do poder, do dinheiro, isso é a ordem natural? - João proferiu tudo que estava preso em seu peito.

- Eles são escravos, precisam de disciplina para aprender a respeitar os seus senhores....

- Que respeito?! Nem os próprios senhores estão se dando ao respeito. Não respeitam a si próprios, a família. O que não falta por aí, são filhos bastardos de senhores com escravos.

- Se a escrava é dele, ele faça o que bem entender. A escrava está para servir o seu senhor, e se a esposa não estiver agradando, ele tem que procurar em outro lugar....... - João não aguentou escutar aquelas palavras, e com uma leve dificuldade, ele levanta e acerta outro tapa em Arthur. Mas esse ao receber o tapa, segura a mão de João, e começa a beijá-la, e ia subindo pelo seu braço - Macia sua pele! - falou aspirando o cheiro de sua pele

- Me larga, me solte!! Seu nojento, me solta! Se não me soltar eu vou gritar! - João se remexia e tentava sair, mas Arthur era mais forte, então ele tapou a boca de João, que gritava sem sucesso e o colocou de bruços sobre a cama, e se posicionou atrás, e começou a remexer seu quadril, fazendo com que seu membro ficasse em contato com a bunda de João Phélix.

- Não se preocupe, não farei nada que não quiser! Fora que aqui, podem me pegar. Só queria te dar um gostinho do que terá. É só vosmecê querer!! - falou beijando sua nuca, o que em João causava nojo e repulsa.

Arthur sai de cima dele, e se ajeita. E João se senta com medo, e com algumas lágrimas nos olhos:

- Não chora meu amor! - falou indo se aproximar dele novamente

- SAI DE PERTO DE MIM!!!! - Falou com um alto e bom som. Arthur temeu que o Coronel aparecesse, ele pediu licença e saiu do quarto. Quando ele sai João, cospe no chão de nojo, e se põe a chorar, nunca teve tanto medo em sua vida, ele realmente temeu que Arthur lhe tirasse sua pureza bem ali.

AMOR PROIBIDOOnde histórias criam vida. Descubra agora