CAPÍTULO XXII

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Boa leitura amores 🎃☠️🎃☠️




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- Deixa de ser louco! Por sua culpa, que o Gael está nas mãos desse miserável.

Por uma distração do capitão do mato, Gael pisa no pé dele, e sai correndo ele aponta a arma, mas antes de atirar, Samuel desarma ele e os dois começam uma luta corporal. Gael volta, e Higor começa uma luta com ele. Samuel é acertado pelo capitão, que pega a arma e aponta para Gael e Higor que estavam lutando, Samuel se levanta, iria se jogar na frente da arma, até que o disparo é escutado.

- NÃÃÃÃÃÃÃOOOOOOOO!!!!!!!

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A arma foi disparada e acerta bem no peito de Higor, Samuel não pode impedir.

- NÃÃÃÃÃÃÃOOOOOOOO!!!!!! - apesar de tudo, ver o corpo daquele que sempre foi seu amigo, e que há pouco confessava seus sentimentos, sem vida, com uma bala atravessada no peito, era desesperador. - Desgraçado!!! - Samuel chuta a arma para longe, e entra em luta corporal com o capitão do mato. Mas leva a pior e o capitão lhe acerta um soco no estômago, ele não se dá por vencido e os dois acabam rolando no chão. O capitão prende Samuel com uma chave de braço, e estava prestes a sufocá-lo, até que se escuta mais um tiro e esse acerta o peito do capitão, ele se vira e só vê Gael com a arma em mãos, mas não pode fazer nada, ele só cai para o outro lado, e Samuel corre pro seu amor que solta a arma, e lhe abraça tremendo.

- Eu.....Eu..... Ele ia.... - tentava falar, mas estava assustado

- Calma meu amor, eu sei que não foi sua intenção, mas agora precisamos sair daqui , se descobrirem, vosmecê pode ser condenado à forca. Eu te amo, nunca se esqueça disso. - Samuel lhe dá um beijo para acalmá-lo, eles dão uma última olhada nos corpos de Higor e do capitão do mato, e vão embora, com Gael o tempo todo agarrado em seu peito.

Ao chegarem a vila viram uma movimentação muito grande, seu Felício veio correndo na direção de Samuel

- Professor, sua casa pegou fogo, nós apagou o fogo, mas se perdeu muita coisa, eu sinto muito. - Samuel com a mão agarrada em Gael, ele corre e vê sua casa só em cinzas, ao adentrar, não deixa de conter suas lágrimas, tudo que havia ligado pra conquistar, queimado, destruído pelo fogo.

- Ieu tô aqui! Essas coisas era material, mas o que sentimos num se apaga, ocê vai ficar bem? - Samuel sorriu com as palavras de Gael, que apertava suas mãos

- Como não vou ficar bem? Vosmecê me alegra até nessas horas, só que no momento o que eu posso te oferecer, é um quarto de pensão.

- E pra mim, já tá de bom tamanho. Nós vai conseguir, confia, vamo vasculha tudo e vê o que dá pra salvar. - Gael sugeriu e Samuel com um sorriso começou a ajudá-lo, a procurar entre os destroços algo que pudesse ajudar.

Depois de algum tempo, os dois estavam em uma pensão próxima, o quarto era pequeno, mas era o que dava para pagar no momento. Entre os destroços, Samuel salvou, 4 mudas de roupas, um baú com uma quantidade de moedas, que dá para se manter por um tempo, 2 tinteiros, uma pena e alguns papéis.

- Foi pouco, mas eu vou dar um jeito de dar mais aulas fazer alguns trabalhos por fora, eu não vou te deixar desamparado. - Falava com carinho.

- Samuel, carma um pouco! Ieu num tô preocupado com isso, ieu sou homi também, posso trabalhar. Nós precisa tá unido pra enfrentar tudo que vier. Te amo - Samuel não deixa de dar um sorriso, pega Gael no colo e o deita na cama de solteiro. - acho que é mior nós ir devagar, essa cama pode quebrar. - Samuel riu, e Gael acompanhou fazendo Samuel olhar cada traço de seu amor.

AMOR PROIBIDOOnde histórias criam vida. Descubra agora