[N/A] Se preparem porque esse capítulo é todo sobre Margot e Morrone, cheio de grandes emoções. Continuem me deixando saber que vocês gostam da história, que estão acompanhando e que o que vcs estão achando sobre tudo. Logo essa história vai chegar a 1K de views e p comemorar vai ter um capítulo surpresa, não posso dizer quando nem sobre oq. Obg por todos comentários, visualizações e votos, isso me motiva cada vez mais a continuar e mergulhar nessa história incrível.
- Não precisamos mais fugir. - Morrone diz, está vestindo uma calça social clara e camisa social branca aberta no peito. - Podemos ficar a sós agora. - Eu sorrio e mordo o lábio inferior, pensando em tudo que podemos fazer quando estivermos a sós.
- Vamos para onde? - Pergunto curiosa e animada. O destino pouco me importa, tudo que quero são mais doses de um Morrone nu comigo na cama.
- Você vai gostar. - É tudo que recebo como resposta, mas gosto do jeito que ele fala, malicioso e com um pequeno sorriso no canto dos lábios carnudos. É mais do que o suficiente para me deixar pronta para outra.
Eu o puxo para mim com força, ele sustenta o sorriso malicioso, os olhos negros apertados e eu sorrio sacana de volta antes de grudar nossas bocas em um beijo cheio de tesão. Nossas línguas já se conhecem muito bem, mas elas entram em uma guerra por território toda vez e a guerra só acaba quando o ar nos falta. Temos olho no olho, desejo, luxúria, tesão e muita eletricidade, minhas pernas bambeiam e meu coração bate acelerado toda vez, do mesmo jeito.
- Você não estava cansada? - Sua voz rouca me questiona, eu mordo o lábio vendo seus lábios carnudos e avermelhados após beijo entreabertos.
- Eu nunca me canso disso. - Com a mão na sua nuca, o puxo de volta para mim em outro beijo entorpecente.
Morrone desenrola o lençol que me cobre e interrompe o beijo para me avaliar por inteiro, seus olhos me devoram e me fazem pegar fogo. Ele me pega pela cintura com força, suas mãos afundando na minha pele alva e nossos corpos se encontram; eu nua e ele apenas com uma calça de moletom. Não demoro a puxar sua calça para baixo e revelar seu membro já ereto, duro e cheio de veias, eu salivo e Morrone me pega e me coloca de quatro na cama, coloca seu membro todo na minha boca de uma vez só e por mais que o ar me falte, eu amo.
Morrone segura meus cabelos com força e determina o ritmo, afunda seu membro na minha garganta com força enquanto geme rouco e alto para mim e aquilo me excita mais do que qualquer outra coisa. Eu o chupo, lambo e devoro até que ele chegue lá e se derrame dentro de mim, eu engulo tudo de uma vez só sob seu olhar quente, Morrone enlouquece, me bota de quatro na cama, de costas para ele dessa vez, me encharca com sua saliva e enfia tudo de uma vez para dentro de mim, eu quase grito, mas um gemido de tesão me escapa primeiro.
Reviro os olhos e seguro forte o lençol que antes me cobria, nossos gemidos altos ecoam pelo quarto e nós soltamos faíscas por todos os lados, eu me sinto completa, preenchida como nunca me senti com nenhum homem antes, é algo único, raro, nossos corpos se encaixam feito quebra-cabeças. Morrone puxa meu cabelo enquanto se afunda forte e duro para dentro de mim, me dá alguns tapas fortes na bunda que só me fazem gemer mais alto ainda enquanto a agonia que de forma na minha barriga desce cada vez mais, sinto como se pudesse explodir a qualquer momento, nunca senti tanto tesão antes de conhecer Morrone.
Antes de chegarmos lá, Morrone me vira na cama, eu fico deitada com as pernas abertas e Morrone no meio delas, ele se afunda rapidamente de volta para dentro de mim, sua mão no meu pescoço enquanto seus olhos quase que totalmente negros estão conectados com os meus e eu juro que nenhum de nós pisca por sequer um segundo, é tudo forte e intenso demais, a sensação é enlouquecedora.
- Dillo. - Morrone manda entredentes, a mão apertada no meu pescoço e seus olhos nos meus, é como se só nós dois existissemos e o mundo fosse nosso.
- Eu sou sua. - Digo entre gemidos, Morrone vai mais forte e rápido ainda e eu grito de tesão. Não vou aguentar muito mais tempo.
Eu quebro o contato, meus olhos se reviram e eu grito a plenos pulmões, o tesão tomando conta do meu corpo inteiro, de dento para fora. Morrone da uma última estocada com força dentro de mim e nós dois chegamos ao nosso limite juntos e tudo que isso agora é paz e tranquilidade. Com os olhos fechados, sentindo meu orgasmo, puxo Morrone para mim e ele me abraça, corpo com corpo, pele na pele e eu sei que o que eu disse não foi somente da boca para fora, eu era irrevogável e definitivamente dele.
∆
Saio do quarto de roupão na esperança de encontrar algo para comer na cozinha, mas no entanto tudo que encontro é Etorre devorando um sanduíche.
- Finalmente saiu do quarto! - Etorre brinca malicioso e eu tenho que rir. - Pensei que meu primo tinha te feito de prisioneira.
- Então eu sou a prisioneira mais satisfeito do mundo. - Sorrio maliciosa, Etorre faz careta. - Tô faminta. - Digo enquanto procuro algo na geladeira, mas não há nada pronto para comer.
- Deve ter gastado muita energia nesses dois dias que vocês ficaram trancados no quarto. - Ele segura o riso. - Boa sorte em achar algo para comer, tive que fazer meu próprio sanduíche. - Ele da outra mordida enorme e faz careta. - Me lembre de nunca mais misturar mortadela com mel. - Faço careta, a mistura e o cheiro não são nada bons.
- Você é uma merda de italiano. - Morrone diz por trás de nós, está vestindo uma calça social preta e uma blusa social bordô de seda com alguns botões abertos no peito, os cabelos negros molhados. Eu suspiro e mordo o lábio como se não tivesse acabado de sair de cima dele. - Tudo bem? - Michele caminha até mim e coloca uma mecha de cabelo atrás da minha orelha.
- Eu tô faminta. - Digo, mas estou examinando sua boca carnuda e seu peito desnudo, Morrone sorri malicioso, seus olhos escurecem.
- Eu posso preparar um sanduíche para você. - Etorre oferece, mas eu faço careta no mesmo instante. - Tenho certeza de que Morrone é pior que eu na cozinha. - Dá de ombros pondo fim ao seu sanduíche numa última mordida.
- Eu não tenho que te provar nada. - Morrone diz sério, mas Etorre leva na brincadeira e da risada. - Nós temos que partir. - Ele vira para mim, acariciando minha bochecha. Quando foi que ele se tornou tão carinhoso?
- Agora? - Pergunto atônita, pensei que só partiríamos de manhã.
- Sim, assim temos a noite inteira a sós. - Morrone desce a mão pelo meu braço até chegar na minha mão e a entrelaça na minha. Um sorriso malicioso quase imperceptível se faz no canto dos seus lábios.
- Não é como se vocês tentassem não fazer barulho. - Etorre fala atrás de Morrone, já saindo da cozinha. - Eu fiquei acordado junto com vocês por 48h. - Eu escondo meu rosto vermelho no peito de Morrone.
- É melhor você ir se arrumar. - Morrone me avisa e eu tiro a cabeça do seu peito depois de aspirar seu cheiro forte, cheiro de Morrone.
- Eu tenho que fazer minhas malas ainda. - Digo, sequer sei para onde vamos, mas não posso levar tudo que tenho para uma curta viagem.
- Eu já pedi que colocassem suas malas no carro, só falta você se arrumar. - Eu assinto, largo sua mão da minha contra minha vontade.
Me arrumo o mais rápido possível, visto um vestido preto colado de mangas cumpridas, saltos altos pretos e faço uma maquiagem leve. Logo em seguida um segurança pega minhas malas e leva até o carro. Encontro Morrone lá embaixo, ele está ao telefone falando italiano e parece contrariado e irritado, mas me examina dos pés a cabeça com malícia por uma fração de segundos. Ele só desliga o celular quando já estamos dentro de um dos seus carros.
- Tudo bem? - Pergunto preocupada, Morrone parecia perto de explodir suas veias.
- Era o meu tio, ele ligou só para dizer o quanto ele não aprova nada disso. - Sua voz está mais rouca e grossa que o usual e eu me afundo no banco de couro.
- Nós? - Minha voz sai quase em um murmúrio, não sei porque me importo, mas não posso evitar.
- Tudo. - E sei que Morrone não contará mais que isso para mim, já foi uma surpresa ele ter me contado que era seu tio ao telefone.
Seguimos em silêncio dentro do carro, Morrone fica ocupado ao telefone o caminho inteiro e eu cochilo contra seu peito durante o trajeto. Chegamos a um prédio alto, todo envidraçado, estonteante, descemos do carro e entramos nele, não entendo porque estamos ali.
- Onde estamos? - Pergunto curiosa, há dois seguranças na nossa frente e dois atrás de nós, parecemos um casal Real.
- No meu prédio. - Morrone diz e segura minha mão.
Entramos em um elevador espelhado e subimos até o terraço, quando chegamos há um jatinho pronto para decolar a nossa espera. Todo ar nos meus pulmões me escapa, eu esqueço de piscar. É óbvio que um homem como Morrone teria um jatinho privado.
- Vamos. - Morrone diz sorrindo enquanto me olha, devo parecer uma idiota fascinada.
Michele continua segurando firme na minha mão quando subimos o jatinho, eu fico mais pasma ainda que avisto seu interior, é grande e luxuoso, muito bem iluminado, há poltronas reclináveis de luxo e mesas de mármore. Uma aeromoça nos recepciona com um grande sorriso no rosto, trata Michele como Sr. Morrone, mas não se dirige a mim em momento algum. Nos sentamos nas poltronas e ela nos oferece bebidas e comidas, Morrone pede dois copos de whisky puro para nós dois.
- Gostou? - Michele pergunta quando a aeromoça nos deixa. Ainda estou boquiaberto descobrindo novos pontos para admirar.
- Eu nunca estive em um. - Digo admirada, Morrone parece se divertir. - Eu nunca vou me acostumar com isso. - Balanço a cabeça incrédula, meu apartamento devia ser menor que o jatinho de Morrone.
- Vai se acostumar logo. - Morrone diz, dessa vez com o semblante sério, seus olhos encontram os meus e me parece mais uma promessa que palavras de conforto.
Meu peito bate forte no peito, mas tento ignorar tudo aquilo, todos meus medos e inseguranças. Até quando tudo isso vai durar? Até nosso contrato de um mês acabar? Então eu voltarei com quinhentos mil e um coração quebrado para Nova York, de volta para os meus clientes. Porque seria diferente disso?
Nós tomamos nosso whisky e Morrone me lava para a parte de trás do jatinho, eu não faço ideia do que há lá, mas Morrone parece animado. Ele abre uma porta com a sua digital e então estamos dentro de uma suíte feito a do Hotel Santino, móveis de madeira escura, lençóis pretos de seda e papel de parede azul escuro com detalhes dourados. É luxuoso, elegante e caro assim como Morrone.
Morrone fecha a porta atrás de nós e me vira para ele, sem dizer nada ele acaricia minhas bochechas, olhando nos meus olhos como se pudesse ler meus pensamentos mais obscuros, e me dá um beijo de tirar o fôlego. Enquanto tenho seus lábios nos meus, meus medos desaparecem e viram pequenos fantasmas a espreita, Morrone passeia com sua mão pelo meu corpo, me aperta e apalpa como se nunca tivesse me sentido antes. Rapidamente ele tira meu vestido e fico apenas de lingerie preta de renda, ele me deita na cama com calma, admirando cada parte descoberta do meu corpo, morde os lábios e, por fim, me olha nos olhos. Eu não tenho o mesmo poder que ele, não consigo ler seus pensamentos, por trás dos seus olhos há apenas escuridão total, ou talvez seja apenas um reflexo de como me sinto quando estou com ele: numa escuridão total, perdida.
Morrone começa a beijar meu pescoço, me desligando dos meus pensamentos incessantes, ele desliza a língua pela minha pele como se ela fosse feita de seda, desce até meus seios onde puxa o sutiã para baixo para poder chupá-lo vagarosamente. Eu gemo quase com dor, ele me chupa, me beija, me toca e eu me esqueço de quem eu sou, do que eu sou feita. Morrone desce mais, passa a língua pela minha barriga, tira minha calcinha de renda, abre minhas pernas e me chupa sem exitar.
- Porra. - Deixo escapar, sua língua me beija, me chupa com vontade e eu enlouqueço um pouco mais.
Morrone toca meus seios enquanto me chupa, eu só consigo gemer e me contorcer de prazer, falando coisas desconexas, completamente fora de mim. Em algum momento tudo se torna demais dentro de mim e eu sinto que realmente vou explodir, vejo flashs do homem que me violou, de como eu o matei, vejo Phillip morto, caído em uma poça do seu próprio sangue, vejo Morrone, desde o momento em que nos conhecemos, desde que tudo isso aconteceu, desde que eu me perdi no meio disso tudo. Quando dou por mim estou chorando, sinto as lágrimas escorrerem e Morrone para tudo imediatamente, tem seus olhos em um tom preocupado, ele me pergunta o que aconteceu algumas vezes e eu demoro para voltar a mim, a realidade.
- Quando isso vai acabar? - Eu digo com a voz embargada, sentindo meu peito doer.
- O que? - Morrone pergunta atônito, perdido.
- Tudo. - Eu digo sentada na cama, olhando nos seus olhos como se ele realmente tivesse poderes. - A guerra, as mortes?
- Eu vou te proteger, Margot, custe o que custar. - Morrone diz sério, convicto, como se já tivesse uma resposta pronta para mim.
- Quando nós vamos acabar? - Eu digo com pesar, mas certa de que há um fim próximo para nossa aventura ou o que quer que fosse que temos.
- Você não entendeu, Margot… - Morrone fala sério, a voz mais grave e rouca, ele segura meu queixo e me faz olhar dentro dos seus olhos negros profundos. - Eu não posso te deixar ir, você não vai sair da minha vida tão fácil. - O ar me escapa e meu coração bate pesado dentro do peito, feito uma granada.
- Eu não quero. - Digo convicta, séria, as lágrimas cessam. Olho o mais fundo que consigo, dentro da galáxia profunda dos seus olhos negros. - Eu não quero ir a lugar algum.
- Então não vá. - Michele diz, acaricia minha bochecha e limpa as últimas lágrimas que caem dos meus olhos. - Você é minha desde que eu pus meus olhos sobre você. - Seus olhos me lêem e me desvendam, me sinto nua, entregue, vulnerável.
- E você é meu. - Afirmo, colocando a mão no seu rosto, olhos nos olhos. Se ele consegue me ler, então pode ver o quanto tenho certeza sobre isso.
- Eu não entendo o que você faz comigo… - Morrone parece perdido, confuso. - Você me faz querer tudo. - Meu coração se enche, preenche e quase transborda.
- Eu te dei tudo, tudo que eu sou, tudo que eu quero… - Digo, meu peito se enchendo de algo que nunca experimentei, melhor que álcool e qualquer droga pesada. - O que eu sou é tudo que eu tenho e eu dei para você. - As lágrimas voltam a cair, mas dessa vez não são de medo nem dos meus demônios, são de felicidade, de certeza, de entrega de alma e corpo.
- Eu quero a sua alma, Margot. - Morrone diz, segurando meu rosto entre suas mãos. - Eu quero você inteira, com trauma, raiva, ódio, dor e tristeza. - Eu sinto como se estivesse flutuando, como se o mundo em que vivemos não existisse, apenas nós dois sozinhos no universo. É pesado, é incrível. - E então você terá tudo de mim, tudo que eu sou e tudo que tenho. - Eu me sinto conectada com ele, muito além de corpo e pele, mas alma. É surreal e intenso e eu amo cada segundo.
Eu me sinto fora de mim, fiz coisas que nunca imaginei nessa última semana, vivi coisas inimagináveis, sinto que estou sonhando acordada, vivendo em uma realidade alternativa. Acho que estou enlouquecendo, perdendo a cabeça, perdendo minha sanidade, mas eu quero muito mais. Quero muito mais dessa loucura, quero muito mais do Morrone e se eu precisar me perder para finalmente encontrar meu lugar no mundo, então que seja. Eu faço o que for preciso, eu pago por preço de alma, sangue e suor.
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La Prostituta
RomanceQuando a prostituição era tudo que sempre conheceu, Angel recorreu a ela como sua profissão. Com anos de profissão, era muito profissional na sua área, sabia como lidar com cada um de seus clientes e até onde se envolver, até que Michele Morrone vir...