Manipulação

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Perfídia — Capítulo 07

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Perfídia — Capítulo 07.

"A velha torre da igreja e o muro do jardim ficam negros com a chuva de outono, e ventos lúgubres pressagiam assim, a escuridão sendo invocada de seu sono." — The old Church Tower, Emily Brontë.

— Você está imaginando coisas se acha que ele irá aceitar você ficar enquanto ele salva a própria pele. — Jimin contra argumentou, tentando me fazer voltar atrás em minha decisão.

— Ele só não irá aceitar, se desconfiar que quero ficar por outras razões. — Cruzei meus braços, enquanto me encostava no balcão. — Algo, na história de Hoseok está me incomodando.

— E no que pode estar errado, um homem que você conhece há anos, oferecer uma saída viável para essa sua loucura? — Indagou.

— Esse é o problema. Hoseok nunca me deu as costas, nunca sequer me fez questionar sua integridade para comigo. — Respirei fundo, colocando os ovos que eu havia feito, no prato que estava sobre a mesa. — Exceto, essa vez.

— E o que essa vez tem de tão importante que a fez questioná-lo?

— A sugestão de simplesmente, fugir. — Quando vi que ele iria falar, fiz um sinal com a mão não permitindo que ele falasse. — Em todas as vezes que me peguei conversando com Hobi, sobre qualquer outra coisa que não envolvesse trabalho, ele me demonstrou confiança e determinação. Contudo, quando o hospital, se envolvia nos assuntos... Ele simplesmente, mudava a perspectiva.

— O que está querendo dizer?

— Que o hospital é tudo na vida dele. — Conclui, enquanto mantinha o semblante sério. — O pai do Jungkook é muito bem articulado, sendo assim, o que o impediria de usar o amor do Hoseok pelo hospital, contra ele próprio?

— Isso é chantagem. — Jimin falou, com o cenho franzido. — Se pelo que me disse, é tudo verdade, o cara odeia o próprio filho. Por que se importar então, onde ou como o filho está?

— Eu lido com a mente humana, há anos, Jimin. Sei o quão insana, ela pode ser. O pai do Jeon quer tudo, menos o bem do filho. Ele prefere vê-lo definhando em uma cadeira elétrica, do que vê-lo feliz em outro lugar. — Respirei fundo, sentindo meu coração apertar dentro do peito. — Em uma mente danificada, provocar dor em uma pessoa pela simples satisfação de fazê-lo, é o ponto mais alto de felicidade que se pode alcançar.

— Cadeira elétrica? O que está escondendo de mim?

— Quando chegamos ao carro e eu tive que voltar para dentro do prédio, eu ouvi coisas que nunca desejaria repeti-las em voz alta. — Soltei um suspiro, do qual nem mesmo percebi que havia prendido. — Jimin, o que necessariamente, você precisa saber e fazer, é que tem que levá-lo para o mais longe daqui que conseguir!

— Mas... — O interrompi.

— Por favor, Jimin. Não posso fazer o que tenho em mente, me preocupando com o que possa ou não ocorrer com ele! Pelo menos, com você, eu tenho pelo menos a remota chance, que ele consiga ficar bem.

— Está bem, mas se você não me ligar, antes de anoitecer... Eu juro que volto. E não importa o quão longe eu tenha ido com ele, eu irei voltar. E se eu tiver que escolher entre ele e você, não vou ser tão cego em minha escolha.

Perfídia (Jeon Jungkook)Onde histórias criam vida. Descubra agora