1° Capítulo

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Pov.Deborah

O dia não podia estar a correr melhor, sintam a minha ironia. A Mandy está a faltar , então tenho de andar com um grupinho de meninas nerds, só mesmo para não andar sozinha, elas são simpáticas até.

A escola já terminou por hoje. Estava a caminho para casa. Estava com o telemóvel, para ligar para a Mandy para lhe perguntar se está melhor.

Não ouvi som nenhum de carros, então decidi atravessar a rua.

Quando estava mais ou menos a meio da rua, um carro bateu contra mim, caí no chão, com uma dor muito forte no meu pé.

-Não sabe ver por onde anda?- disse um rapaz à minha frente.

- Desculpa estava distraída.- Disse o olhando.

- Devia tomar mais atenção.

- Eu sei! - disse-lhe sincera.

Ele estava a ir em direção ao seu carro. Tentei-me levantar, mas não resultou, pois tornei a cair no chão, dei um pequeno gemido de dor e começei a chorar, estava me a doer muito e não conseguia andar. O tal rapaz veio na minha direção outra vez.

- Consegue se levantar? - perguntou ficando na minha altura.

- Não, doi-me muito.- baixei a cabeça e logo o cabelo tomou conta do minha cara, o meu cabelo era bem comprido, dava até ao final das costas e era meio andulado e castanho para o loiro.

- Tira a mão, deixa-me ver. - pegou no meu pé. Esteve a analisá-lo.- Você partiu o pé.

- Ai meu deus, tou perdida! - começei a chorar novamente.

- Não chore, não é para tanto. - disse frio.

- Você não entende...

-Não entendo o quê?- perguntou.

- Eu não tenho quem me venha buscar aqui para me levar ao hospital. - disse limpando as lágrimas.

- Não seja por isso. Eu levo você a casa.

- Mas eu não conheço você, não entro em carros de pessoas desconhecidas.- disse sincera. Eu não sabia quem ele era.

- Foda-se quer vir comigo, um desconhecido ou ficar aqui, até que alguém se lembre e venha buscar você? - perguntou irritado.

- Esta bem, eu vou com você.

Ele pegou-me ao colo e colocou-me no banco do passageiro.

Começou a conduzir. Mas eu não estava a reconhecer o caminho.

- Por onde estamos a ir? - perguntei.

- Para um sitio.- disse sem tirar os olhos da estrada.

- Qual sitio?

- Depois vê.

- Mas porque não você não conta agora?

- Foda-se que chata.

- Fogo, eu sabia que não devia ter vindo com você. Você vai me violar, bater, presionar-me num quarto, eu não quero, dexa-me em paz, não me faça mal mosso. - disse tudo muito rápido.

-Hey, hey! Não vou fazer mal a ninguém, vou levar você para minha casa para te fazer o corativo. - sorriu de lado.

- Ufa...- suspirei.- Falta muito?

- Você pode me fazer um favor? Cala essa boca!

-Ok. - encolhi os ombros.

O caminho estava a ser longo.

- Tanto tempo.

- Já chegamos, chata.

- Aqui? - Não o deixei responder- wow, é bonita!

A casa era enorme, era branca, com um telhado castanho, tinha umas palmeiras na entrada. Era bastante bonita.

O mosso pegou-me de novo ao colo, e entramos em casa. Ele pousou-me num quarto, um bocado assustador, era bem espaçoso, tinha uma decoração de um rapaz bad boy, as paredes de um lado eram brancas e do outro pretas meio cinzento, a cama era bem alargada, cabiam no minino duas pessoas à vontade, e tinha um edredom cinzento. Era acolhedor mas não muito.

Eu continuei lá sentada na cama, até que o mosso veio com um senhor de cabelo branco, com óculos e um bigode. Devia de ser o médico.

Analisou-me durante algum tempo, que não foi pouco. O mosso saíu do quarto quando o médico ficou a analisar-me.

No final de tudo, fiquei com o pé engessado. O médico deixou-me sozinha. Eu queria ir embora, mas eu não conseguia sair dali visto que nem moletas tinha. Ouvi a porta abrir-se, o que me fez sair dos meus pensamentos, era o mosso. Ele veio até mim com uma moletas.

- Tem aqui moletas. - disse entragando-me as moletas.

-Ok, obrigada mosso.

- Eu sou o Justin não mosso. - sorriu.

- Ah olá!- sorri- Eu sou a Deborah.

- Ok. Olha Deborah quer ir para casa?

- Sim.

- Então anda vou levar você a casa.

- Obrigada!

Levantei-me.

Fomos para o seu carro. Num instante chegamos a minha casa. Despedi-me dele e entrei em casa.

Love is something || Justin Bieber Onde histórias criam vida. Descubra agora