6° Capítulo

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Pov. Deborah

Saímos da discoteca. Eu e o Justin.

Eu sei é bastante estranho, mas ele ofereceu-se para me levar a casa. Ele é bastante timido, eu sei é estranho porque eu o conheco à pouco tempo [muito pouco tempo mesmo].

Estamos no carro dele, a caminho da minha casa. Permaneciamos calados desde o inicio da viajem. Ele não era muito de falar ou se era não parecia.

Estava um silencio matador, então decidi ligar o rádio. Estava a dar uma música qualquer , não me chamou a atenção. Pos o meu cotovelo pousado na porta do carro e com a mao segurei o meu queixo e fiquei a olhar a paisagem, que já estava a amanhecer. Sinto o som da música desaparecer. Olhei para Justin.

- Então? - perguntei, com o meu dedo indicador a apontar para o rádio.

- Não quero ouvir musica. - disse dando de ombros.

- Mas...- fui interrompida.

- Mas nada vadia. - disse um pouco alto, o que me fez estremecer .

Ele chamou-me de vadia? De vadia? Mas ele nem me conhece de lado nenhum. Estúpido. Mosso estúpido!

Uma lágrima insistia em sair, mas eu não ia dar o ponto fraco.

Nunca mais chegava a casa. Ai deus!!

- Chegamos! - disse ele.

- Ok. - disse por ultimo. Abrindo a porta, pronta para sair, quando o Justin me agarra no braço, mas não com força, mas fez me sentar, novamente .

- Desculpe. - murmorou.

- O que? - disse para ele dizer mais alto.

- Desculpe, porra! - disse num tom mais alto.

- Ok. - disse simples. Eu não vou sofrer novamente por um rapaz que nem sei quem é, ao ponto de me chamar de vadia.

- Só "ok"? - disse incrédulo.

- Quer que diga mais o que?

- Que me desculpe pelo que disse. - disse ele.

- Você só o disse porque quis. - disse pronta para dizer tudo o que estava preso na garganta.

- Eu não o quis dizer, porra! -disse batendo no volante.

- Está bem Justin! Eu não quero saber, eu não quero sofrer, eu não quero que você fique a pensar que me maguou e que gosto de você! Esqueça. - disse alto como ele e não continuei, ele que ache o que quiser.

- Esqueça o que? - perguntou.

- Nada. - disse sem intenções de responder.

- O que você quis dizer com o "esqueça" ?

- Porra! Justin deixe-me. Não acha que me maguou demais hoje? -disse sincera.

- Mas eu só lhe chamei vadia. - disse simples. Não estava para aturar isto. Pego nas moletas e levanto-me.

- Justin? Esta bem. - disse fechando a porta e indo para casa.

Quando me viro para fechar a porta, vejo ele ali ainda no carro, a olhar para mim, fecho a porta com alguma força.

Subo para o meu quarto, a minha mãe devia de estar a dormir, pois é 4 da manhã.

Tomei um banho, bem relaxante, estava muito tensa por tudo o que se passou.

Saí da casa de banho e vesti o meu pijama que é uns calções curtinhos e uma camisola. Deitei-me na cama.

Amanhã será um longo dia. Vou tirar o gesso da perna, Aleluia!!

O que se tinha passado com o Justin não me saía da cabeça, raios!

Andava às voltas na cama e nada. Contava carneirinhos e nada. Tentava não pensar em nada e nada novamente.

Quando estava já quase adormecer ouço um barulho de qualquer coisa a bater na janela. Estranho. Fechei os olhos e o barulho ouviu se outra vez. Levantei-me e fui até à janela.

Abria.

Era o Justin? O que ele estava aqui a fazer??

- O que você faz aqui a estas horas? - perguntei para ele que estava lá em baixo a olhar para mim.

- Posso entrar? - perguntou. Menino atrevido.

- Ok. Vou lhe abrir a porta.

Desci sem as moletas, felizmente. Já não precisava daquilo para nada.

Abri a porta a ele.

- Entre! Sem fazer barulho. - disse sussurando.

- Ok. - disse sussurando também.

Subimos até ao meu quarto. Sentei-me na cama e ele sentou-se à minha beira.

- O que é que lhe fez vir a estas horas aqui? - perguntei para ele que olhava para mim.

- Eu vim aqui por que eu... Porque eu queria que você falasse para mim. - disse e abaixou a cabeça.

- Pois. Mas eu falo para você.- disse para ele que não tirava os olhos de mim.

- Então porque é que você disse aquilo?

- Aquilo o que? - disse.

- Aquilo do "esqueça" .

- Você chamou me de vadia, queria que reagisse na boa? - disse sincera.

- Eu sei que errei foi por isso que decidi vir aqui. Eu não conseguia dormir. - disse penetrando o meu olhar. Céus, aqueles olhos, tão cor de avelã! - Desculpe.

- Está desculpado, totó! - disse bagunçado o seu cabelo.

- Não toque! - fez birra, que parvinho. - Agora você vai ter uma consequencia. - disse com um sorriso divertido nos lábios.

- E posso saber qual é? - disse a sorrir também.

- Pode!

Começou a fazer-me cócigas. Eu não conseguia parar de rir. Já estavamos deitados na cama, quer dizer, eu estava deitada na cama, ele estava sentado em cima de mim, salvo seja.

- P-pare - ri-me - pare Justin! - ele parou, mas continuou sentado em cima de mim.

- Já parei Dyana - sério que ele errou meu nome? Emporrei-o para o lado.

- Não é Dyana é Deborah.

- Ei Debbie! Desculpe. - disse me agarrando nas minhas pernas que estavam cruvadas e puxando-me para ele e dando-me um beijo na bochecha.

- Largue-me. - disse afastando-me. - quero dormir.

- Posso dormir aqui?

- Obvio que não. - disse .

- Deixa vá. - disse fofinho. Por mais que eu queira estar chateada com ele não consigo, porra!

- Está bem. Mas dorme no chão! - disse sorrindo.

- Ok Ok chatinha! - disse rindo.

Dei-lhe uma manta e uma das minhas almofadas que durmo.

Deitou-se no chão e eu na cama.

Estava mesmo quase adormecer quando sinto alguem a deitar-se na cama. Era o Justin, totó.

Deitou-se muito perto de mim, fiquei nervosa!

Adormeci e ele também acho.

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Bebés estão a gostar?? Eu estou a adorar escrever eheh

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