Pov. Deborah
Saímos da discoteca. Eu e o Justin.
Eu sei é bastante estranho, mas ele ofereceu-se para me levar a casa. Ele é bastante timido, eu sei é estranho porque eu o conheco à pouco tempo [muito pouco tempo mesmo].
Estamos no carro dele, a caminho da minha casa. Permaneciamos calados desde o inicio da viajem. Ele não era muito de falar ou se era não parecia.
Estava um silencio matador, então decidi ligar o rádio. Estava a dar uma música qualquer , não me chamou a atenção. Pos o meu cotovelo pousado na porta do carro e com a mao segurei o meu queixo e fiquei a olhar a paisagem, que já estava a amanhecer. Sinto o som da música desaparecer. Olhei para Justin.
- Então? - perguntei, com o meu dedo indicador a apontar para o rádio.
- Não quero ouvir musica. - disse dando de ombros.
- Mas...- fui interrompida.
- Mas nada vadia. - disse um pouco alto, o que me fez estremecer .
Ele chamou-me de vadia? De vadia? Mas ele nem me conhece de lado nenhum. Estúpido. Mosso estúpido!
Uma lágrima insistia em sair, mas eu não ia dar o ponto fraco.
Nunca mais chegava a casa. Ai deus!!
- Chegamos! - disse ele.
- Ok. - disse por ultimo. Abrindo a porta, pronta para sair, quando o Justin me agarra no braço, mas não com força, mas fez me sentar, novamente .
- Desculpe. - murmorou.
- O que? - disse para ele dizer mais alto.
- Desculpe, porra! - disse num tom mais alto.
- Ok. - disse simples. Eu não vou sofrer novamente por um rapaz que nem sei quem é, ao ponto de me chamar de vadia.
- Só "ok"? - disse incrédulo.
- Quer que diga mais o que?
- Que me desculpe pelo que disse. - disse ele.
- Você só o disse porque quis. - disse pronta para dizer tudo o que estava preso na garganta.
- Eu não o quis dizer, porra! -disse batendo no volante.
- Está bem Justin! Eu não quero saber, eu não quero sofrer, eu não quero que você fique a pensar que me maguou e que gosto de você! Esqueça. - disse alto como ele e não continuei, ele que ache o que quiser.
- Esqueça o que? - perguntou.
- Nada. - disse sem intenções de responder.
- O que você quis dizer com o "esqueça" ?
- Porra! Justin deixe-me. Não acha que me maguou demais hoje? -disse sincera.
- Mas eu só lhe chamei vadia. - disse simples. Não estava para aturar isto. Pego nas moletas e levanto-me.
- Justin? Esta bem. - disse fechando a porta e indo para casa.
Quando me viro para fechar a porta, vejo ele ali ainda no carro, a olhar para mim, fecho a porta com alguma força.
Subo para o meu quarto, a minha mãe devia de estar a dormir, pois é 4 da manhã.
Tomei um banho, bem relaxante, estava muito tensa por tudo o que se passou.
Saí da casa de banho e vesti o meu pijama que é uns calções curtinhos e uma camisola. Deitei-me na cama.
Amanhã será um longo dia. Vou tirar o gesso da perna, Aleluia!!
O que se tinha passado com o Justin não me saía da cabeça, raios!
Andava às voltas na cama e nada. Contava carneirinhos e nada. Tentava não pensar em nada e nada novamente.
Quando estava já quase adormecer ouço um barulho de qualquer coisa a bater na janela. Estranho. Fechei os olhos e o barulho ouviu se outra vez. Levantei-me e fui até à janela.
Abria.
Era o Justin? O que ele estava aqui a fazer??
- O que você faz aqui a estas horas? - perguntei para ele que estava lá em baixo a olhar para mim.
- Posso entrar? - perguntou. Menino atrevido.
- Ok. Vou lhe abrir a porta.
Desci sem as moletas, felizmente. Já não precisava daquilo para nada.
Abri a porta a ele.
- Entre! Sem fazer barulho. - disse sussurando.
- Ok. - disse sussurando também.
Subimos até ao meu quarto. Sentei-me na cama e ele sentou-se à minha beira.
- O que é que lhe fez vir a estas horas aqui? - perguntei para ele que olhava para mim.
- Eu vim aqui por que eu... Porque eu queria que você falasse para mim. - disse e abaixou a cabeça.
- Pois. Mas eu falo para você.- disse para ele que não tirava os olhos de mim.
- Então porque é que você disse aquilo?
- Aquilo o que? - disse.
- Aquilo do "esqueça" .
- Você chamou me de vadia, queria que reagisse na boa? - disse sincera.
- Eu sei que errei foi por isso que decidi vir aqui. Eu não conseguia dormir. - disse penetrando o meu olhar. Céus, aqueles olhos, tão cor de avelã! - Desculpe.
- Está desculpado, totó! - disse bagunçado o seu cabelo.
- Não toque! - fez birra, que parvinho. - Agora você vai ter uma consequencia. - disse com um sorriso divertido nos lábios.
- E posso saber qual é? - disse a sorrir também.
- Pode!
Começou a fazer-me cócigas. Eu não conseguia parar de rir. Já estavamos deitados na cama, quer dizer, eu estava deitada na cama, ele estava sentado em cima de mim, salvo seja.
- P-pare - ri-me - pare Justin! - ele parou, mas continuou sentado em cima de mim.
- Já parei Dyana - sério que ele errou meu nome? Emporrei-o para o lado.
- Não é Dyana é Deborah.
- Ei Debbie! Desculpe. - disse me agarrando nas minhas pernas que estavam cruvadas e puxando-me para ele e dando-me um beijo na bochecha.
- Largue-me. - disse afastando-me. - quero dormir.
- Posso dormir aqui?
- Obvio que não. - disse .
- Deixa vá. - disse fofinho. Por mais que eu queira estar chateada com ele não consigo, porra!
- Está bem. Mas dorme no chão! - disse sorrindo.
- Ok Ok chatinha! - disse rindo.
Dei-lhe uma manta e uma das minhas almofadas que durmo.
Deitou-se no chão e eu na cama.
Estava mesmo quase adormecer quando sinto alguem a deitar-se na cama. Era o Justin, totó.
Deitou-se muito perto de mim, fiquei nervosa!
Adormeci e ele também acho.
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Bebés estão a gostar?? Eu estou a adorar escrever eheh
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Love is something || Justin Bieber
RomanceO Justin a pessoa mais fria à fase da terra. Não se apaixona há anos, por causa de um acidente que mudou a sua vida. Agora só pensa em matar, assaltar e ferir as pessoas que se importam com ele, pois ele tem uma pedra no lugar do coração. A Deborah...