2° Capítulo

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Pov.Deborah

Entrei em casa, com um pouco de dificuldades, mas lá consegui.

A minha mãe não estava em casa, devia ter ido sair com as suas amigas.

O meu pai não vive comigo, ele tem uns esquemas estranhos que não sei bem o que é, os meus pais separaram-se por motivos que eu não sei, a minha mãe disse que ele tinha um trabalho sujo e o meu pai nem para mim falou, mas eu sei que falta algo, eu notei nesse dia.

Flashback _on

Os meus pais não paravam de discutir, era gritos atrás de gritos. Chovia sem parar. Eu estava assustada. Eu estava sentada na minha cama, agarrada á almofada a chorar. Derrepente a porta do meu quarto é aberta bruscamente. É a minha mãe, que ainda gritava com o meu pai.

- Mãe o que é que se passa?

- Filha tudo vai ficar bem. - acariciou os meus cabelos.

- Porque o pai está a gritar com você?
- Nada. Vou te contar só isto. O seu pai, tem um trabalho que não é de uma pessoa digna.

- Conte o resto.

- Não Debbie! Agora fica aqui e descanda.- deu-me um beijinho na testa.

Flashback_off

Esse dia foi o pior da minha vida, sem dúvida alguma. Nessa mesma tarde, o meu pai fez as malas e saíu de casa e deu-me um beijinho. Nunca mais o vi, não sei por onde ele anda.

Subi até ao meu quarto, e deitei-me nela, pois não podia estar muito tempo em pé. Peguei no meu telemóvel e marquei o número da Mandy e liguei-lhe.

Chamada_on

- Oi babe!

- Bitchhhh!!!!- ela disse meia que estérica.

- Você está melhor?

- Sim, amanhã já vou para a escola.

- Ainda bem.

- Então espero você no sitio de custume, ok sheila?

- Ok, sua totó!

- Bye bye!

Chamada_off

Terminamos a chamada.

Levantei-me sem as moletas, e andei até ao meu armário ao pé cochinho. Tirei de lá um pijama, que era uns calções curtinhos e uma t-shirt, os calções eram brancos e a camisola cinzenta.

Peguei nas moletas e fui até à casa de banho.

Despi-me, liguei as torneiras e entrei dentro da banheira. Tomei um banho bem relaxante. Saí da banheira e vesti o pijama. Fui para o meu quarto e deitei-me na cama. Adormeci.

Fui acordada com uma voz familiar. Era a minha mãe.

- Debbie, meu amor, acorda?- ela disse acariciando os meus cabelos que estavam caídos na almofada, do lado oposto da minha cabeça.

- Hmmm...- mexi-me um pouco.

- Filha, acorda!

- Já estou acordada, mãe.- levantei-me e sentei-me na cama.

- Deborah o que é que se passou?- perguntou preocupada.

- Fui atropelada, mas estou bem, mãe só parti o pé. - dei uma risada fofa, o que fez a minha mãe sorrir.

- Ainda bem, filha. Levante-se para irmos comer.

- Ok!

Peguei as moletas e levantei-me.

Desci as escadas a muito custo, mas lá consegui. Fui até a sala de jantar e lá estava a mesa com a comida, sentei-me e a minha mãe chegou e sentou-se à minha frente. Nas cadeiras do lado não as da ponta.

Servi-me e a minha mãe igualmente. Começamos a comer. Estava um silêncio atromentador.

Eu decidi quebra-lo.

- Mãe então, onde você foi? - perguntei pegando no meu copo com um sumo de laranja natural, o bebendo.

- Estive com umas amigas minhas.- disse pondo o garfo à boca.

- Que amigas, mãe?- perguntei interessada.- Diga os nomes se quiser.

- Ok, Debbie eu digo.- deu uma risada fofa, da maneira que eu disse.- A que eu me dou melhor chama-se Pattie, a outra chama-se Kim e a outra chama-se Lauren.

- Muito bem. - disse lhe olhando e sorrindo.- conta-me um pouco sobre elas.

- Ok.- Bebeu um pouco de sumo.- A Pattie, ela vive numa casa aqui, mas vive só com a empregada. Tem um filho, muito bonito,eu acho que ele se chama Dustin ou Justin é assim uma coisa, ele vive numa enorme casa, só com uns seguranças e as empregadas. A Kim, ela vive com o seu marido, tem uma filha, essa eu sei o nome é a Lily ela é uma rapariga simpática um dia vou convidar e a conheces. E por último a Lauren, não há muito a contar, ela é virgem.

- Ela é o quê??- Comecei a rir sem parar, não é por estar a gozar é apenas que é estranho.- Quantos anos tem?

- Tem 39 como eu filha. Ela passou muito e então ela tem medo.- disse me olhando séria.

- Como por exemplo...?- perguntei, queria saber o porquê de ter medo.

- Ela quando tinha 17 anos como você tem, ela quase que foi violada.

- Coitada. Deixa lá, mãe! - disse, para não puxar mais o assunto.

- Então o que andou a fazer hoje?

- Fui para a escola. A caminho de casa fui atropelada e depois fui levada para casa do mosso que me atropelou e ele chamou um médico e fez-me o curativo. -sorri.

- Ah, está bem minha filha!- sorriu- amanhã vai para a escola?

- Sim mãe, vou.

- Ok filha, você é que sabe. - sorriu- Vou arrumar a cozinha, sobe e deita-se.

- Está bem mãe. Até amanhã.- dei-lhe um beijinho na bochecha.

- Até amanhã.

Subi para o meu quarto.

Deitei-me na cama e acabei logo por adormecer.

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Oiii!
Espero que tenham gostado, eu estou-me a esforçar muito!
Obrigada. Grandessss beijinhos ***

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