Assim que terminamos nossa conversa voltamos para casa, o fato de não termos descobrido nada me deixou mais angustiado, era como se estivéssemos andando em círculos.
O Coronel observou minha expressão de desânimo no caminho de volta, e assim que chegamos em casa ele disse.
- Melhore essa cara, gordo! Vamos aproveitar o dia hoje.
- Isso! Vamos dar uma volta pela cidade.
Respondeu Lara, sentada no sofá.
- Está bem...
Respondi
Algumas horas depois nos arrumamos e fomos dar uma volta, resolvemos ir até uma cafeteria.Chegamos até a cafeteria, nos sentamos é pedimos alguns lanches.
O silêncio tomava conta do lugar, até que Takumi com uma expressão seria disse.
- Estou com uma dúvida em relação aquele homem.
- O homem que negou ser o pai de Alasca?
Perguntou Lara.
- Também não acreditei, em nada que ele disse.
Afirmou Coronel.
- Não é isso, teve algo... Que me deixou intrigado!
- O que é?
Eu perguntei já um pouco alterado.
- Eu vi... uma foto de Alasca em cima da estante.
- Tem certeza? Talvez seja apenas aguém parecida com ela.
- Não! Eu tenho certeza que era Alasca!
- Mas isso não faz sentido!
Afirmou o Coronel.
- Nada mais na nossa vida está fazendo sentido.
Disse, nada empolgado.
Nos levantamos e pagamos a conta, logo em seguida fomos até um parque de diversão.Lara parecia bem animada, tiramos algumas fotos e nos sentamos em um banco de madeira.
- Paris é realmente muito lindo.
Ela afirmou.
- Olha! Uma barraca de tiro, vamos tentar?
Ela perguntou empolgada.
- Vão vocês, não estou muito no clima.
Respondi.
- Você realmente se tornou um cara chato, Miles Halter.
- Vamos logo.
Disse Lara, puxando Takumi e o Coronel pelo braço.
Se passaram quase 30 minutos e eles ainda não haviam voltado, pensei na possibilidade deles estarem perdidos, me levantei e fui procura-los.
O tempo estava passando e eu não conseguia os encontrá-los, coloquei as duas mãos no bolso da minha calça, na esperança de que eu estivesse com o meu telefone, mas eu o havia deixado em casa.
Fui até a estação de metrô, que não ficava muito longe dali, apressadamente entrei e me sentei.
Estava tão confuso com tudo que estava acontecendo me sentia sem chão, sem esperança, lágrimas pareciam querer escorrer sobre meu rosto, então suspirei fundo e continuei calado, até que uma voz determinada e ao mesmo tempo suave, atrapalhou meus pensamentos.
- Eu também costumava suspirar assim, quando estava revoltada com a vida.
Me virei para o meu lado direito, e vi uma garota vestida totalmente de preto, com um cabelo estilo anos 50.- Você está certa, eu realmente estou revoltado com a vida.
- Acontece!
Disse ela encarando o vidro, e deslizando o dedo sobre ele.Ela virou-se para mim e disse.
- Prazer! Me chamo Marie Cler, sou detetive autonome.
- Detetive?
Perguntei, no momento em que sentia o metrô parar.
- Sim!
Disse ela me entregando um cartão e saindo correndo.
- Estou atrasada, aqui está meu cartão! Me ligue quando estiver revoltado com a vida.
Confesso que fiquei um tanto admirado, com o seu jeito diferente de ser.
Depois de alguns minutos o metrô parou em um local um pouco perto do apartamento que eu morava, desci e andei alguns quilômetros até finalmente cheguei em casa.
Entrei e me deparei com todos agitados.
- O que houve? Onde estava Miles?
- Pensei que estivessem perdidos, então saí para procurar vocês.
- Quando voltamos não te encontramos no banco, então ficamos preocupados e voltamos para casa, tentamos te ligar mas você havia esquecido seu telefone.
- Está tudo bem, por um lado foi bom termos nos perdidos.
- Por que?
Perguntou Coronel.
- Peguei um metrô até aqui... E acho que acabei encontrando a solução para os nossos problemas.
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Quem é você alasca? Encontrei o meu Grande talvez?
FanfictionEssa e uma continuação do livro "Quem e você alasca?" de John Green onde Miles Halter encontrará o seu Grande talvez. ( ) Em Andamento (×) Concluída 🏅#2 em quemévocealasca 🏅#2 em johngreen 🏅#6 em quem é você Alasca 🏅#20 em JohnGreen