Quem é você alasca? Encontrei o meu Grande talvez?

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- Também me pergunto isso todos os dias. Disse um homem que se aproximou e ficou a observar o céu comigo.
- "Quem é você Alasca?".
Repetiu ele, suspirando fundo.
Quando me virei me assustei ao perceber que era o pai de Alasca.
- Vo... Você? Oque está fazendo aqui?
- Resolvi reconstruir a minha vida! Parei de beber, não por mim... mas por ela.
Disse ele apontando o dedo levemente para o céu.
- Mas você negou ser o pai dela.
- Não, a verdade é que Alasca é sim a minha filha, aquele dia eu estava bêbado e com o coração partido, eu não menti só para vocês, mas também para mim mesmo.
- O que extamente aconteceu entre vocês?
Eu o perguntei.
- Eu a Allyson culpados Alasca por não ter ajudado a mãe dela no dia que ela morreu, Alasca me mandava mensagens telefônicas todos os dias, ela pedia que eu a perdoasse e que eu parasse de beber, mas eu sempre à ignorava e nunca a respondia de volta.
Lágrimas desceram levemente no meu rosto, nesse momento eu não fazia ideia de onde ela podia estar, eu só queria que ela estivesse feliz... porque ela já sofreu o suficiente aqui.

Alguns meses depois.

Já estávamos de volta a Paris, fazia muito frio pois era época de Natal, a cidade estava linda é as ruas cobertas de neves enquanto eu andava apressadamente por elas.

Eu já havia lançado vários livros, embora não tivesse inspiração... Havia uma pessoa na qual me inspirava todos os dias.
Fiquei parado na calçada, à observando do outro lado, enquanto os carros passavam na pista que havia entre nós.

Do outro lado da rua ela estava parada me olhando tão intensamente que meu coração parecia que iria explodir.
Ela era completamente diferente da Alasca, porque ela tinha sua própria essência e não precisou ser igual a ninguém para me fazer se apaixonar.
Dessa vez eu não queria errar com a Cler, estava disposto a eternizar cada momento nosso, estava disposto a aproveitar o máximo possível com a pessoa que eu amava, porque nunca sabemos quando ela irá sair da nossa.
Os momentos com ela era realmente incrível, ela tinha o dom de fazer coisas normais parecerem extraordinárias.
Íamos ao museu quase toda semana, ela apreciava a arte tanto quanto eu.

Com o tempo percebi que ela era tudo que eu precisava para me sentir completo, ela continuou trabalhando como detetive, e a minha editoria de livros crescia cada vez mais, e pela primeira vez eu estava vivendo um romance clichê de filmes, é como dizem, Paris é sempre o melhor lugar para amar alguém...
Atravessei a rua em seguida e me aproximei dela.
- todos estão te esperando.
Disse ela com um sorriso no rosto e uma tranquilidade na voz.
Chegamos até o meu apartamento que estava decorado com uma árvore de natal e luizinhas piscantes.
- Pensei que iria trabalhar até tarde, mesmo em véspera de Natal.
Disse o Coronel.
Bom... Ele é a Sara finalmente se resolveram, os dois estavam morando no Alabama mesmo, já a Lara estava morando fora do país em busca de realizar seus sonhos, e o Takumi... acabou encontrando uma namorada na Austrália onde ele estava trabalhando, eles sempre vinham me visitar em datas comemorativas ou coisas do tipo.
- Miles querido, ainda bem que você já voltou, está muito frio lá fora!
Disse minha mãe que veio em minha direção e em seguida arrumou o meu cachecol.
- Ele já é bem grandinho.
Afirmou meu pai, rindo.
Naquele momento eu me senti realmente feliz, ao ver todas as pessoas que eu amava junto a mim.
Após a ceia da natal, eu me levantei da mesa e extamente lá na frente de todos eu a pedi em casamento, senti que aquele era o momento perfeito, e eu não queria perder mais nem um segundo.
Eu havia comprado as alianças antes de voltar para casa, então com um lindo sorriso no rosto e lágrimas de alegria no olhar ela disse "Sim".

Algum tempo depois.

Estávamos vivendo juntos a bom tempo, éramos apenas um jovem casal apaixonado, ela me fazia muito feliz e os momentos com ela pareciam infinitos, éramos companheiros acima de tudo e sabíamos entender um ao outro.

Era acerca de umas 18:00 horas da tarde, eu estava observando a vista que havia em frente ao meu apartamento e pensando em Alasca, enquando sussuro.
- Acho que você está orgulhosa.
Cler se aproxima e diz.
- Acho que sim.
Ela sorri.
Me viro em frente à ela e a beijo.

E em seguida eu a abraço...