Ficamos espantados naquele momento, então a Cler disse.
- Precisamos que nos conte com mais detalhes!
- Bom... naquela noite eu resolvi ligar para Alasca, ela parecia nervosa e sua voz estava trêmula.
Enquanto ele falava, Cler anotava tudo em um pequeno caderno que andava sempre com ela, então ele continuou.
- Liguei para ela e conversamos um pouco, mas enquanto estávamos no telefone, ela recebeu outra ligação.
- Quem era?
Perguntei interrompendo.
- Eu não sei, mas a voz era de uma garota!
- O que ela disse?
- No momento em que Alasca recebeu essa ligação, ela me disse que iria desligar, mas acho que ela esqueceu e eu continuei na linha.
- Fala logo!
Disse o Coronel que já estava nervoso.
- Elas estavam marcando de se encontrarem, pois era o aniversário da morte da mãe de Alasca, e pelo oque eu entendi elas sempre se encontravam nessa data.
- Era a Allyson...
Sussurrou o Coronel.
- Mas teve um momento... em que a outra garota disse "Que não iria se encontrar com ela" .
- Precisamos de mais detalhes!
Afirmou Cler.
- Ela disse extamente assim "Alasca eu cansei! Não vou mais fazer homenagem póstuma a nossa mãe, ela nunca me quis e além do mais você a matou!"
- E então???
- Então Alasca, que já estava aos prantos disse "Eu preciso te falar algo... Eu estou com câncer". Quando ela disse isso eu fiquei muito espantado, então a garota simplesmente disse que não se importava.
Naquela momento eu conseguia me lembrar do olhar triste de Alasca em minha mente.- Por que não nos contou isso antes?
Perguntei ao Jack.
- Depois que elas encerram a chamada Alasca percebeu que eu ainda estava na linha, e me fez prometer nunca contar para ninguém, mas... acabei de quebrar essa promessa.
- Foi por uma boa causa.
Disse o Coronel.
Ele entrou de volta e nós ficamos parados do lado de fora.
- Então elas se encontravam no aniversário da morte da mãe delas?
- Pelo oque parece sim!
- Isso explica tudo!
Eu disse.
- Lembrei de vez em que estávamos em frente ao lago, e enquanto eu via Alasca fumando eu à perguntei o porque ela fumava tão rápido, então ela me disse que os outros fumavam por diversão, mas ela fumava para morrer.
- Isso também explica as flores brancas.
Disse Lara.Alguns dias depois
O Alabama estava nublado, andando pela cidade fiquei em frente a um lago obsevando meu reflexo na água.
Cler se aproximou de mim e também ficou a se observar.
- Por que será que a Allyson escreveu aquela carta, como se fosse Alasca.
Perguntei indignado, enquanto jogava uma pedra no lago.
- Talvez você seja porque você estava focado demais na Alasca, ela apenas te deu oque você queria.
- Tem razão...
Suspirei fundo, segurando as lágrimas.
- Então é isso?
- Acho que sim, se continuar demais a procura das pessoas que foram embora da sua vida, vai acabar perdendo quem você é.
Disse ela.
Então a resposta era simplesmente essa, Alasca se matou, porque estava com câncer e se culpou pela morte da sua mãe a sua vida toda. Embora só falar parecesse fácil imagino o quanto deve ter sido difícil para ela, senti que eu estava quase a perdoando por ter me deixado sozinho, porque qualquer outra pessoa que estivesse no seu lugar não aguentaria passar pelo oque ela passou.
Cler saiu totalmente em silêncio, dando leves tapinhas na minha costas.
Olhei para o céu nublado e perguntei a mim mesmo "Quem é você Alasca?".
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Quem é você alasca? Encontrei o meu Grande talvez?
FanfictionEssa e uma continuação do livro "Quem e você alasca?" de John Green onde Miles Halter encontrará o seu Grande talvez. ( ) Em Andamento (×) Concluída 🏅#2 em quemévocealasca 🏅#2 em johngreen 🏅#6 em quem é você Alasca 🏅#20 em JohnGreen