Olívia Baker retorna à Nova York após ficar cinco anos estudando fora do país, a jovem é apaixonada por Peter McBride o filho caçula dos empregadores de seu pai. Ao chegar na cidade ela vai para uma entrevista de emprego onde Peter joga como batedor...
Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.
Olívia
O Sol já entra pela janela, esfrego uma das mãos no rosto e sinto a outra encostada em algo. Abro os olhos levando um susto. Meu Deus, meu Deus! Aquilo não foi uma alucinação? Richard, meu chefe realmente dormiu em meu apartamento?
O Homem está deitado no chão com uma almofada e um cobertor. Estou no sofá a poucos centímetros dele, coloco as mãos na testa tentando entender porque não fui para o quarto. Ok, eu não gosto de ficar totalmente no escuro, mas dormir ao lado de Richard é estranho.
Sento-me no sofá passando as mãos pelos cabelos. Esqueci de passar um creme e deve estar um completo terror. Tateio em meio às almofadas a procura do telefone e vejo a hora. Eu não acredito, já são 8 da manhã, como pude dormir tanto? Estou atrasado!
Levanto-me pulando seu corpo no chão, mas acabo parando por um segundo.
Realmente pensei que ele fosse embora pela madrugada na calada da noite para evitar todo o constrangimento. E eu ainda fiz um monte de perguntas, por quê? Fui estúpida tentando bancar a terapeuta, tenho que aprender a guardar as coisas só para mim.
Observar Richard dormir é um tanto curioso, sua expressão é relaxada e não tem as sobrancelhas franzidas, o roupão está aberto dando-me a visão de seu peito tatuado.
Ele parece selvagemente tranquilo e agora prestando atenção vejo que o homem tem algumas cicatrizes em seu peito como se tivesse sido queimado ou cortado, quem poderia ter lhe causado tal coisa?
Viro-me de costas, não posso observar alguém assim de guarda baixa.
Não gostaria que fizessem isso comigo.
Vou até meu quarto revirando as malas procurando uma roupa, se bem me lembro no fim da rua tem algumas lojas e se não me engano eu vi uma cafeteria. Preciso comprar alguma coisa em agradecimento pela vergonha da noite desastrosa. Mordo os lábios pensando que pelo menos ele não me beijou novamente e aposto que não fui a única pessoa que passou por algo bizarro na noite passada. Passo pela sala e abro a porta da frente silenciosamente.
Pareço tentar fugir da cena de um crime que obviamente não aconteceu nada. Sacudo a cabeça afastando toda a asneira. Hey, vamos lá tente ser adulta, não pense feito uma adolescente boba.
Abro a porta da frente vendo o carro estacionado, me aproximo do vidro do carona espiando dentro. Parece que a água não afetou nada internamente, eu me mataria se algo acontecesse com essa Mercedes.
Claro que esse é um pensamento bem dramático.
Tiro meu telefone do bolso verificando as mensagens e ligações.
Paro abruptamente, Peter me ligou?
1..
2...
3,
_ Cinco vezes? Uau!_ Penso em retornar sua ligação mas vejo o horário que ligou, foi na hora de toda a chuva. Será que ele ficou preocupado comigo?
