Capítulo 13 - Feromônio no ar

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Olívia

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Olívia

Tive a certeza que não deveria ter aceito sua carona quando vi a moto, mas até que Richard está sendo gentil por algum motivo. Quando ele coloca o capacete em minha cabeça sinto meu rosto ruborizar, estar assim tão perto dele novamente.. O homem sobe na moto e espera eu me sentar em sua garupa. Ligando a máquina sinto-me mais nervosa que nunca, como posso confiar nele dessa maneira?

_ Você precisa se segurar Olívia. _ Fala virando cabeça para trás. Olho para os lados a procura de onde posso me segurar?

_ Hãm, onde? _ Pergunto um tanto perdida.

Sinto suas mãos tocarem meus braços, são quentes e um tanto ásperas.. Elas se fecham em torno de meus pulsos puxando-me mais para perto, deslizo pelo banco da moto encostando meu peito em suas costas. Richard fecha meus braços em volta de seu tórax e penso que isso é algo íntimo e desconfortável, ele ainda segura meus braços e sinto seu peito subir e descer.

_Olívia, você precisa se segurar assim. _ Responde soltando minhas mãos e leva as suas até os controles, ele liga o farol e abaixa a cabeça. _ Agora preciso que tire seus pés do chão.

Esticando-se ele toca meus joelhos e aponta onde devo colocar os pés. Me sinto uma grande boba e neste momento não me importo de gastar meu dinheiro para ir embora de uber. Acelerando a motocicleta dou um pequeno grito de surpresa quando ela faz um barulho mais alto e pela primeira vez escuto uma risada, levanto a cabeça espiando por cima dos ombros do homem, ele está rindo da minha cara?

Com agilidade Richard passa no meio dos carros, seguro-me mais firme em seu corpo quando passamos no meio de 2 ônibus, na verdade me sinto apavorada e um tanto assustada.. Caramba, isso é excitante!

_ Isso é demais! _ As palavras saem de minha boca mas ele não deve tê-las escutado então foi apenas uma informação para mim mesma. Olho para o painel vendo que estamos a 80 km e mesmo de capacete o vento bate forte em meu rosto, encosto a cabeça em seu ombro tentando me acostumar com as curvas sinto cheiro seu de álcool e cigarro.

Pegamos a ponte de Manhattan e pergunto-me para onde estamos indo, a noite está linda e dá para ver a cidade toda iluminada. Na verdade é libertadora a sensação nesse momento e me pergunto se devo tentar tirar habilitação para moto mesmo que tenha visto muitos pacientes com fraturas por causa desse tipo de transporte.

Paramos na na Prince St no Soho, ele estaciona a moto e desce estendendo-me a mão.

_ Então como foi? _ É estranho vê-lo sem sua habitual carranca, parece muito mais jovem.

Olho em volta, não conheço essa parte da cidade. A rua tem muitos restaurantes e vejo que paramos em frente a um deles, leio a placa Restaurant Frances e vejo um toldo listrado em preto e branco, automaticamente penso que deve ser caro demais esse lugar.

O Plano de Richard (COMPLETO)Onde histórias criam vida. Descubra agora