O pole dance

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Ele tinha entre os dentes o lábio inferior, os olhos fechados numa tentativa falha de se manter concentrado

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Ele tinha entre os dentes o lábio inferior, os olhos fechados numa tentativa falha de se manter concentrado. Ela arfava sobre a curvatura de seu pescoço outrora mordiscando a pele fina na tentativa absurda de não gemer alto. Tinham certeza que, juntos, corrompem qualquer coisa que atravessasse o caminho deles. Mas a sede para continuarem pecando daquela forma era insaciável demais para desistir agora.

Ricardo Quaresma voltou a apertar as mãos em torno da cintura fina de Iara, sentindo o ar pesado chicotear seu pescoço e permitindo-o que sorrisse com aquela entrega. Movimentou-se lentamente na intenção de retirar seu pau de dentro da cavidade acolhedora, mas a musculatura que lhe recebia tão bem passou a se contrair em torno de seu membro, fazendo-o não resistir e soltar um resmungo sôfrego.

— Não faça isso. — Ela sussurrou, beirando o desespero, se deliciando com a risada de escárnio que vinha dele. — Me provocastes até o último fio de cabelo para não terminar teu serviço?

— Sabes que vou demorar para chegar lá. — A respondeu no mesmo tom, sempre aproveitando os cabelos curtos para raspar os lábios sobre o ouvido da mesma. — E tenho também que marcar presença no treino.

— Também sei que não vais aguentar ficar duro o dia inteiro. — Rebateu, retirando as mãos pequenas que estavam postas sobre as costas do mesmo para os braços dele, forçando-o a folgar o toque em sua cintura para a suas ancas. — Então pare de desculpas e termine o que estás fazendo.

— Quem vê assim até pensas que não te fodi hoje mais cedo.

Ele murmurou grosseiro, aproveitando que suas mãos estavam postas em cada banda da bunda de Iara para fazer um movimento rápido, permitindo com que seu pau a atingisse fundo e a deixasse sem ar. Mas por pouco tempo, pois quando voltou a tona, aproximou a boca da orelha dele e o respondeu no mesmo tom:

— Não sei. — Mordeu o lóbulo dele, escutando um rosnado morrer dentro de seu peito. — Se tivesse mesmo me fodido direito, eu não estaria tão insatisfeita.

— Iara. — Ele advertiu, a sentindo ainda provocá-lo, agora com a ponta da língua deslizando sobre a sua pele sensível.

— O quê? — Ronronou, deixando escapar uma risadinha, ouvindo-o xingar baixinho enquanto a puxava para que ficasse de pé mais uma vez.

Com uma falsa expressão de confusão, Iara afastou o rosto da curva do pescoço e mal deu tempo de continuar a sua provocação, sentindo-o empurrá-la subitamente até que suas costas se chocaram com a porta de seu consultório, fazendo-a arregalar os olhos.

— Ricardo, não —

O sorriso tenebroso que brincou nos lábios do cigano foi o que causou o falecimento de suas forças nas pernas, logo podendo sentir o par de mãos grandes e grossas lhe segurar pela cintura e girá-la rapidamente para que encarasse a madeira. O sentido deslizar as mãos por seu corpo, precisou morder os lábios e tentar empurrá-lo, fazendo-o voltar a pressioná-la dessa vez com o próprio corpo, a sua excitação bem no meio de sua bunda que quase a fez fechar os olhos e implorar por misericórdia. A respiração entrecortada despejada rapidamente sobre a sua nuca, os beijos ao pé de seu ouvido regados a luxúria, como se pudessem gritar todas as intenções que guardaram para aquela rapidinha em pleno consultório.

Lusitano • Ricardo QuaresmaOnde histórias criam vida. Descubra agora