Capítulo 11

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Barra da Tijuca, Rio de Janeiro
09:57pm

Ananda.

Assim que o BN saiu da mesa eu já comecei a fazer um showzinho, se o bofe vinher até mim sem eu ter que levantar vai ser melhor ainda!

Passaram alguns minutinhos e eu percebi que não bastava, levantei e peguei minha bolsa que estava na cadeira onde o BN tava sentado, limpei meu rosto e fui andando até o banheiro.

Quando passei na frente da área onde ele estava olhei pra dentro e logo nossos olhares se encontraram, voltei a olhar pra frente e continuei andando.

Já conhecia isso aqui e sabia que além do espelho dentro dos banheiros também tinha um na divisão entre o masculino e o feminino.

Parei na frente do espelho e comecei a ajeitar meu delineado que tinha borrado inteiro, meu maior medo é isso te sido atoa, tava tão lindo, igualzinho os dois.

Tinha passado alguns minutinhos e eu peguei o celular dentro da bolsa, já desacreditada total, quando ia entrar no chat do BN pra avisar que deu tudo errado... XEQUE-MATE!

TH: coé nega, ta chorando? -apenas neguei com a cabeça, desliguei a tela do celular e percebi que ele começou a se aproximar.- o cuzão do BN fez algum coisa pra ti, né?

Ananda: nada demais... eu que achei que iria ser algo além que "uma amiga" -fiz aspas com as mãos e dei um sorriso forçado.

TH: esse moleque é assim desde bem menor, mulher pra ele é a mesma coisa das peças de roupas que ele usava. -cruzou os braços me olhando.

Ananda: nossa, ta me ajudando muito me chamando de peça de roupa ein.

TH: não é isso que eu queria dizer, sim que ele nunca prestou.

Ananda: vocês são amigos?

TH: bem longe disso, eu e o BN nunca fomos próximos o suficiente pra tentar uma amizade. -passou a mão entre os cabelos olhando no espelho.- enfim, deixa esse papo pra lá. vem ficar com eu e os caras ali.

Ananda: nossa, mas é muita gente?

TH: são só uns parceiros meus e algumas garotas, vem vai ser tranquilo.

Ananda: pode ser então...

Nós dois fomos andando juntos, e enquanto ele falava algumas coisas quem são as pessoas, eu mandava mensagem pro BN pedindo pra que ele me ligasse por numero restrito daqui a meia hora. Nem esperei a resposta dele, passei pelo segurança na área restrita do lugar e logo me deparei com uma pá de gente.

TH: coé, essa aqui é a... -me olhou esperando eu responder.

Naquele momento o cu veio na mão, nem sabia o falar.

Ananda: Onnika.

- eta caralho, Oni o que?

Ananda: Onnika, é um nome de origem africana... minha mãe sempre foi muito ligada nessas parada.

TH: porra, achei de fuder -deu um sorriso e passou o braço pelo meu pescoço.- então, esses aqui são Santiago, IG e esse é o que eu te falei que chegou de Sampa.

Mulher do PoderOnde histórias criam vida. Descubra agora