11. Medo

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A espera acaba quando veem, a uma distância segura, a detetive a sair da estação da polícia. A detetive entra no carro e elas seguem-na sem saberem o destino.

- Isto tem tantas coisas para correr mal. - desabafou Hanna.

- Exatamente como nós gostamos. - respondeu-lhe Alison.

Percorrem as ruas de Rosewood que tão bem conhecem numa missão que nunca pensaram que iriam realizar. 

- Estamos perto de casa dela. E, por favor, não questionem como sei onde é a casa dela. - pediu Spencer.

- Desculpa, mas vou ter mesmo que questionar. Como é que sabes onde é que a detetive mora? - perguntou Hanna incrédula.

- Quando estive a investigar sobre ela, talvez me tenha excedido um pouco e descobri coisas pessoais como onde ela vive, que está divorciada há 15 anos e que tem um filho de 24 anos. Quando cheguei à parte do filho parei porque percebi que já estava a exagerar. - explicou Spencer.

- Sinceramente, já nenhuma de nós fica surpreendida com as tuas loucuras. Se um dia fores internada num hospício, nós não te vamos buscar. - brincou Alison.

Tal como Spencer calculava, a detetive dirige-se a sua casa. Estaciona o carro rapidamente e obriga Emily a parar ainda mais rápido o carro onde as amigas se encontravam, para que não fossem descobertas.

- Fantástico! - ironizou Hanna - Perdemos tempo a segui-la e ela veio para casa.

- Reparem que ela nem estacionou bem o carro, por isso, dentro de uns minutos deve estar a sair de casa de novo. - disse Emily perspicaz.

- Está bem vamos supor que ela daqui a pouco sai de casa, seguimo-la de novo e vai para o trabalho. É mais tempo perdido.

- Quando ela sair, dividimo-nos. Duas seguem-na de carro e as outras tentam entrar em casa. O pior que pode acontecer é estar gente em casa, mas isso é facilmente verificável. - Aria expressa a sua ideia e ninguém tem a capacidade de responder tanta é a surpresa deste plano que parece ser a autoestrada em direção à prisão.

- Aria, estás proibida de ver filmes e de passar tempo sozinha com a Spencer. Ou então vais continuar com essas ideais descabidas. - Hanna pronunciou-se.

- A Aria tem razão. Não precisamos de entrar mesmo, mas podemos tentar ver do lado de fora o que tem lá dentro. É uma rua calma e praticamente vazia, ninguém nos vai ver. Emily e Alison, vocês seguem-na, eu, a Aria e a Hanna ficamos aqui. - explicou Spencer.

- Eu? Invadir uma casa?!? - perguntou Hanna.

- Óbvio. Tu é que tens um namorado hacker e podemos precisar de algo do género. Hanna, tu ficas aqui. - justificou Alison a divisão de Spencer. 

Passado uns minutos a ouvirem Hanna a reclamar do plano e a tentar explicitar as razões pelas quais pensa que isto será um insucesso, finalmente a detetive sai de casa com um saco preto que parece estar cheio e pesado. Rapidamente, o trio que vai tratar de uma invasão sai do carro e esconde-se atrás de uns arbustos até os dois carros arrancarem rumo a um destino ainda desconhecido. 

- Só quero realçar o quão incrivelmente estupido isto é. - reclamou, novamente, Hanna e foi agarrada pelo braço por Spencer para se despachar.

Aproximam-se da casa e espreitam por todas as janelas que conseguem. Não avistam ninguém e não existe nenhum carro, logo, seguiram para a parte de trás da casa. O jardim parece um pouco mal tratado, a piscina não tem água e as flores estão murchas.

- Odeio pessoas que têm casas grandes e não as aproveitam. Se não quiserem a casa, podem dar-me a mim que eu aceito. - manifestou Aria.

Spencer continuava a analisar a casa e tentar descobrir algo através das janelas. Ao contrário do exterior, o interior está arrumado parecendo até que não é ocupado por ninguém. Após uns minutos a procurar uma maneira de entrar na casa da detetive, decidiram desistir.

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⏰ Última atualização: Oct 22, 2020 ⏰

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