Um extrazinho para alegrar a nossa noite.
...
07 | Kat.
Acordei com mãos suaves passeando pelo meu corpo e enfiei o rosto no travesseiro para esconder o sorriso satisfeito porque aquilo era muito bom. Inacreditável que bastou uma noite bem dormida, sentindo um bom corpo quente, um carinho matinal e eu estava toda derretida.
Devon se aproximou, me puxando, beijou a minha bochecha, virei de lado, abri os olhos e admirei o seu rosto amassado de uma noite sono. Seus olhos estavam brilhantes, como se estivesse feliz e o sorrisinho sonolento me fazia derreter por dentro.
— Bom dia, esposa. — Enfiou a mão por dentro da minha blusa, parando pertinho do meu peito, não avançou, o toque foi bom o suficiente para me fazer desejar que subisse um pouco mais.
— Bom dia, Devon.
— Não... você tem que dizer... — Falou baixinho com a voz grossa de sono e parou pertinho da minha boca. — "Bom dia, marido".
— Nos seus sonhos... — Suspirei e ele me beijou. Eu nunca beijei uma pessoa logo pela manhã, paranoica com hálito matinal e por ser algo muito íntimo. — Por que está me acordando tão cedo? Meu despertador não tocou.
— Eu vou sair e precisava te dar um beijo de bom dia. Não é assim que maridos fazem?
— Não sei, nunca fui casada. — Revirei os olhos.
— Seu horário de trabalho começa às nove horas, eu vou te encontrar na empresa.
Era cedo demais para começar a trabalhar, minha curiosidade estava além da educação.
— Aonde você vai tão cedo?
— Comprar meu próximo negócio. — Sorriu e me deu mais um beijo. — Me deseje boa sorte.
— Uau. Boa sorte. — Murmurei admirada com a simplicidade que ele falou sobre comprar um negócio. — Te vejo mais tarde para me explicar como será o meu novo trabalho.
Saindo da cama, se espreguiçou e tirou a roupa, indo nu para o banheiro. Mordi o lábio admirando a sua bunda, ele olhou para trás, piscou e entrou no banheiro. Inferno de homem gostoso. Ele era alto (qualquer pessoa era alta para mim, mas o Devon deveria ter quase um metro e noventa), cabelos castanhos escuros, quase pretos, um ar de sobrancelhas grossas escuras e olhos azuis impressionantes. Ele cuidava do corpo, treinava sozinho ou com o Stuart, que era um lutador profissional.
Dois podiam jogar o mesmo jogo. Se ele ia desfilar nu para me fazer reviver a noite que passamos juntos. O sexo foi muito bom. Cada partezinha que lembrava me deixava arrepiada e cheia de tesão. Me toquei duas malditas vezes pensando nele. Pulei fora da cama, tirei a minha roupa e entrei no banheiro. Ele tinha dois chuveiros, então, só embolei o meu cabelo no alto e abri a segunda torneira.
Comecei a tomar banho, ignorando-o, mas estava propositalmente me enchendo de espuma e brincando com as mãos pelo meu corpo. Ele estava parado, eu não desci o olhar para ver a prova física da minha provocação, ou ele poderia virar o jogo. A ideia era ser indiferente. Assim que terminei, fechei a torneira e peguei uma toalha, me sequei, parei na frente do espelho e reparei que a escova que usei no outro dia estava no suporte ao lado da dele. Escovei os meus dentes um pouco assustada por ele ter deixado ali.
Era cedo demais para estar fora da cama, mas estava sem sono. Poderia começar o meu dia de trabalho, principalmente que havia muito para organizar com os meus novos horários de trabalho. Enrolada na toalha, saí do banheiro e estava prestes a sair do quarto quando ele me pegou, puxou, virou e me beijou apaixonadamente. Foi um beijo que senti até a planta dos meus pés.
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Amor Em Jogo (Livro I - Cidade do Pecado)
RomanceLançamento em novembro: Sorte no jogo e azar no amor? Sorte nos... dois? Será possível? Quando o amor está em jogo, o que é impossível? Katrina Summer é uma aspirante a jornalista de dia, hostness de noite, uma menina-mulher única. Divertida, usa o...