Capitulo 5 - Jantar

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POV Gizelly

Tínhamos chego na casa da Marcela tinha um tempo, a Bianca como sempre nem precisou tirar o escorpião da carteira porque a comida saiu tudo 0800 para a aclamadíssima Boca Rosa. Enquanto esperávamos o jantar abrimos um vinho, e conversávamos sobre tudo que se passou nos últimos meses de nossas vidas.

Era como se o tempo não tivesse passado, parecia que o BBB tinha acabado há uma semana. Me sentia incrivelmente bem com aquelas meninas, mesmo com a Bia que eu não tinha tanta proximidade a energia era surreal, a carioca era uma pessoa única.

Contamos como foi o pós pra cada uma, Rafa e Bia contaram como elas se aproximaram e como surgiu essa ideia da campanha. Manu contou tudo sobre os seus projetos, a carreira da tampinha tinha dado um giro 360 nos últimos meses e cada vez mais ela era referencia na criação de publicidades, na moda e na música com seus últimos lançamentos, no momento ela planejava sua próxima turnê que provavelmente aconteceria nos próximos meses.

Eu a Ma contamos dos nossos projetos, de como o Sentinelas tinha nos ajudado aqui fora. Falamos de projetos pessoais e sobre tudo que mudou pra gente, afinal éramos as única que eram anônimas antes do BBB ali.

Depois da primeira garrafa de vinho, os assuntos mudaram. Começamos com aqueles papos idiotas de amigas, contando coisas aleatórias, falando de amizades, relacionamentos e etc.

G: Não gente, ai vocês acreditam que o HOMI teve coragem de me mandar uma música que falava que ele só queria sexo comigo? – eu contava de um caso que tinha acontecido nos últimos meses enquanto as meninas riam – e o pior é que o safado ainda tentou me enganar falando que tinha ouvido uma música da Marilia e pensado em mim e eu trouxa que sou já tava achando lindo.

MN: E qual musica era Titchela? – Manu falou enquanto morria de rir da minha cara.

G: Você ri, mas foi trágico manunzinha. Era uma que falava 'Não 'to falando de amor, 'tá doida? É que a gente combina melhor sem roupa', cê acha gente falar isso pra mim e pior que a gente nem combinava viu, garanto pra vocês – Quando terminei de contar foi ai que todo mundo explodiu em uma gargalhada, não vou mentir que durante toda a história eu tentava pescar alguma coisa das atitudes da Rafaella. Notei ela desconfortável em alguns momentos, mas falei pra mim mesma que só era o meu cérebro querendo me enganar.

B: Mas por acaso tu tava querendo romance Gizelly?

G: Eu não, mas nesse jogo eu quem dou as cartas bebê. Ta achando que eu sou o que, á toa? – as vezes eu me sentia uma palhaça de verdade, tudo que eu falava aquelas meninas não paravam de rir.

R: Ai titchela só você mesmo, mas e o que que deu com esse boy? Ocês se falam ainda? – Rafa perguntou levemente tímida

G: Dei o famoso chá – falei enquanto vi a morena engolir a seco e todo mundo me encarar – O de sumiço né gente, old. Deus me livre viu, chega de me envolver com gente errada.

MN: Eu disse e repito: quero uma camiseta com sua carona nela titchela – dei risada com o jeito da baixinha e lembrando quando ela disse a mesma coisa na casa.

Logo depois a comida chegou e continuamos conversando sobre tudo, eu realmente estava muito feliz com aquele momento. Depois de jantarmos acabamos secando a segunda garrafa de vinho e a Marcela abriu a terceira.

G: Chega de vinho pra mim Marcela, ta doida – encarei a loira sutilmente para que ela entendesse – amanhã tem trabalho e tenho que estar bem disposta ou as patroas vão me xingar.

B: Ah furacão, tu virou ventinho foi? Que não aguenta nem um vinhozinho? – a carioca falou enquanto zoava com a minha cara e ia pegando minha taça para servir outro vinho

Do Jeito Que Quiser || GIRAFAOnde histórias criam vida. Descubra agora