1° Capítulo

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 Noah POV

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Noah POV

Estou na rua, longe de minha casa, faltam 30 minutos para a noite de purificação e eu não sei o que fazer. Minha única saída é sair batendo nas portas das casas das pessoas, até porque não estou afim de morrer hoje.

Nesta rua as casas são simples mas bem enfeitada e com jardins lindos, comecei a bater na porta das casas e tudo que recebo é "não posso confiar em você", "Você é doido?", as vezes era apenas um "não" e as vezes nem atendiam a porta. Olhei para meu relógio de pulso, faltam 17 minutos, respirei fundo e fui em direção a uma casa branca, com um jardim bonito em frente, as janelas estavam com grades.

Novamente respirei fundo, e bati na porta da casa, e uma voz doce e suave perguntou do lado de dentro:

- Quem é?

logo respondo:

- Oi, meu nome é Noah...Noah Urrea e preciso de ajuda, faltam poucos minutos para a noite começar e estou longe da minha casa. Por favor me ajuda

- Porque eu iria confiar em você Noah Urrea? - Perguntou a pessoa atrás da porta

- Porque pode ter certeza que se eu quisesse te matar eu nem teria batido na sua porta.

Ficou um silêncio durante uns 2 minutos, eu já estava ficando desesperado.

- Por favor, me ajuda, eu juro por Deus que não estou armado, se quiser pode me revistar. Eu só preciso de um lugar para passar a noite. Por favor - Implorei

Até que escutei um barulho na tranca da porta e foi aberta uma pequena fresta.

-Tudo bem, vou confiar em você, mas fique sabendo, tenho armas em toda parte então pense bem quando for fazer algo. - Disse

- Eu juro, não vou fazer nenhum mal a você e a qualquer pessoa que esteja nessa casa. - Digo, e assim que termino de falar sou puxado com tudo para dentro da casa em uma sala de estar e a porta é trancada imediatamente.

Quando olho para a pessoa que está me ajudando, é uma mulher linda com os cabelos cacheados, pele morena, ela estava com uma calça jeans preta, uma regata branca, uma blusa de moletom amarrada na cintura e de coturno - como aqueles do exército - também preto. Além disso, ela está com uma pistola na mão.

- Levanta as mãos - Disse a de cabelo cacheado

Automaticamente levantei, ela chegou mais perto de mim e começou a me revistar para ter certeza de que eu não tenho nada que possa machuca-la. Quando terminou, olhou pra mim e disse que eu podia abaixar as mãos.

- Graças a Deus você me ajudou, muito obrigada de verdade - Eu disse

- Não me agradeça ainda, temos 12 horas juntos, se me irritar te coloco pra fora da minha casa. - Ela disse em tom ameaçador.

Ela olhou para o relógio na parede e arregalou os olhos e saiu correndo para pegar uma bolsa no sofá.

- Droga, só faltam 5 minutos...Vem logo - Ela disse e seguiu em um corredor que dava na cozinha, eu fui atrás tentando acompanhar seus passos.

Ela colocou a bolsa em cima da mesa da cozinha e arrastou um armário que fica do lado da geladeira, em seguida puxou 2 pisos para cima, ela voltou e pegou a bolsa da mesa e olhou pra mim apontando a arma.

- Vai, desce e me espera lá embaixo

- To sentindo como se alguém tivesse me sequestrado - Falei e desci a escada que dava para um porão.

Logo depois que terminei de descer a escada, dei uma olhada no local escondido na casa. O porão é grande, tem dois sofás velhos de 3 lugares no meio deles tem uma mesa de centro feita de madeira, em cima dela tem um rádio antigo, em um dos quatro cantos do porão tinha um pequeno frigobar, no outro canto tinha sacolas de supermercado, no outro tinha uma mesa maior com armas e facas. Depois de um tempo escutei ela arrastando algo e fechando - Creio que seja o armário e os pisos que tirou do lugar - logo depois ouvi ela descer a escada com a bolsa que pegou lá em cima e ainda com a pistola na mão.

- É aqui que vamos ficar, é o único lugar seguro da casa, ninguém irá nos achar - disse ela

- Isso é ótimo, mas...Assim...Se você quiser pode soltar a arma...Mas só se você quiser - eu disse, já estava ficando com medo dela atirar em mim.

- Preciso sempre dela perto de mim, sabe, caso algum doido que eu ajudei tente me matar

- Entendo - Desde que entrei nesse porão, fiquei de pé perto da escada, sei lá vai que preciso correr dessa doida.

- Liga esse rádio aí em cima da mesa por favor - pediu ela

Fui até ele e liguei, e sentei no sofá, já estava ficando cansado de ficar de pé, enquanto ela foi até a mesa de armas e guardou a bolsa embaixo dela, depois ela sentou no outro sofá ficando de frente pra mim, começamos a prestar atenção na voz que saía do rádio:

- Atenção, isso não é um teste, é um sistema de transmissão de emergência anunciando o início da purificação anual aprovado pelo governo dos Estados Unidos, ao toque da sirene, todo e qualquer crime serão permitidos durante 12 horas. A polícia, os médicos e os bombeiros estarão indisponíveis até as sete horas da manhã de amanhã. Deus esteja com vocês - disse a voz do rádio, e logo em seguida ouvimos a sirene, que particularmente, me assusta demais
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Ignorem os erros ali, próximo capítulo vai ser melhor

e votem por favor

beijos 💜

12 Horas Para Sobreviver ~ Noany ~Onde histórias criam vida. Descubra agora