É muito grande, é muito largo
É muito forte, não vai caber
É demais, é muito duro
Ele fala assim porque ele se garante
Ele tem um grande ego
Um ego tão grande ♪𖤓 Berverly Hills / Califórnia
Michael
Sua porta se abriu e ela desceu com a mão esticada pra que eu pegue, seguro e corremos juntos debaixo da chuva forte. Com uma chave dourada ela abriu a porta, entramos na sala quentinha e com um cheiro doce, lavanda, sempre me lembra os hotéis em que dorme durantes minhas inúmeras viagens. É um cheiro tão acolhedor, me faz querer ficar aqui e não sair mais. Fico abobalhado reparando os detalhes da sala, o lustre grande no teto, o piso amadeirado, o sofá em tom rosa bem clarinho, os quadros na parede em linha reta, Mandela, Malcon x e Martin Luther King são os rostos pintados a mão por algum excepcional artista plástico. Duas poltronas em tom marrom uma ao lado da outra, perto a mesa de centro preta que fica sobre o tapete felpudo e que me parece muito macio, totalmente branco. Sou tirado do transe ao sentir suas mãos pequenas subirem pelas laterais dos meus braços.
- Tira – Diz indo com às mãos pelas minhas costas – Você está todo molhado- Mexo meus ombros, puxo a manga por um dos meus pulsos, ela termina de tirar e pendura o paletó perto da porta.- Sua casa é linda - Digo, seguindo a mesma que vai pela sala.
- Obrigado, sinta-se a vontade, você quer comer ou beber alguma coisa ?
- Não, estou bem assim!
- Então você pode ficar aqui enquanto eu tomo um banho rápido, não demoro. – Beija minha bochecha e sobe pela escada. Ah ela poderia tanto ter me convidado, eu ia adorar esfregar suas costas. Sem nada pra fazer a não ser esperar, sento pondo sobre meu colo uma almofada, encaro os degraus da escada, não me controlo, e vou até a mesma, apoio minha mão no corrimão escuro e começo a subir. Do topo da escada vejo o extenso corredor, começo a andar por ele, não faço ideia de onde é o seu quarto tem várias portas aqui então resolvo parar um pouco pra tentar ouvir o barulho do chuveiro. Estou bem a frente e ouço um ruído abafado atrás de mim, dou alguns passos atrás, paro perto da porta, giro devagar o trinco e entro no quarto. A porta do banheiro está fechada. Há uma luz baixa iluminando tudo. Vou entrando cada vez mais, vejo outra porta, passo por ela e acendo a luz vendo várias repartições com roupas, sapatos, bolsas, um espelho do chão ao teto. Olho todas às prateleiras, me aproximo e abro as gavetas, dou de cara com todas suas lingeries. Algumas aqui são um pecado só de olhar, imagina ela vestindo isso.
Cacete.
Trago o pano próximo ao meu nariz e inalo o cheiro doce de baunilha, meu coração acelera e me sinto ofegante só com às coisas que a minha mente imagina. Guardo aquela peça na gaveta, apago a luz e paro no quarto fitando a porta, a ouço cantarolar e como uma sereia sua voz doce me puxa ate à porta do banheiro, o barulho do chuveiro aumenta, me sinto atraído a abri-la só que ao mesmo tempo me sinto mal por estar pensando em invadir seu espaço na intenção de vê-la nua. Eu não posso fazer isso, mesmo que a deseje demais, não sou esse tipo de homem. Me afasto, esqueço aquela loucura e saio do seu quarto. Desço, sento na sala e a espero como eu devia ter feito. Alguns minutos sozinho, ouço a porta batendo no andar de cima, seus passos no corredor em seguida na escada, a observo toda linda vindo até mim. É uma visão dos deuses. O moletom de veludo cola no seu corpo, seus cabelos molhados e em forma de caracol caem sobre os seios apertados e marcados de baixo da blusa. Ela não tem nenhuma grama de maquiagem no rosto e posso dizer, naturalmente ela é um cartão postal.
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Dinastia
RomanceEm 1996, através do amor, às duas forças maiores da indústria irão se unir. Ela, uma rainha em ascensão. Ele, um rei consolidado. Ambos combinam em tudo, premiados, aclamados, respeitados. Juntos eles construirão um império, juntos eles formarão a...