Ego ♪ (+18)

821 54 154
                                    

É muito grande, é muito largo
É muito forte, não vai caber
É demais, é muito duro
Ele fala assim porque ele se garante
Ele tem um grande ego
Um ego tão grande ♪

É muito grande, é muito largoÉ muito forte, não vai caberÉ demais, é muito duroEle fala assim porque ele se garanteEle tem um grande egoUm ego tão grande ♪

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

𖤓 Berverly Hills / Califórnia

Michael




  Sua porta se abriu e ela desceu com a  mão esticada  pra que eu pegue, seguro e corremos juntos debaixo da chuva forte. Com uma chave dourada ela abriu a porta, entramos na sala quentinha e com um cheiro doce, lavanda, sempre me lembra os hotéis  em que dorme durantes minhas inúmeras viagens. É  um cheiro tão acolhedor, me faz querer ficar aqui e não sair mais. Fico abobalhado reparando os detalhes da sala, o lustre grande no teto, o piso amadeirado, o sofá em tom rosa bem clarinho, os quadros na parede em linha reta, Mandela, Malcon x e Martin Luther King são os rostos pintados a mão por algum excepcional artista plástico. Duas poltronas em tom marrom uma ao lado da outra, perto a mesa de centro preta que fica sobre o  tapete felpudo e que me  parece muito macio,  totalmente branco. Sou tirado do  transe ao sentir suas mãos pequenas subirem pelas laterais dos meus braços.


- Tira – Diz indo com às  mãos pelas minhas costas – Você está todo molhado- Mexo meus ombros, puxo a manga por um dos meus pulsos, ela termina de tirar e pendura o paletó perto da porta.

- Sua casa é linda  - Digo, seguindo a mesma que vai pela sala.

- Obrigado, sinta-se a vontade, você quer comer ou beber alguma coisa ?

- Não, estou bem assim!

- Então você pode ficar aqui enquanto eu tomo um banho rápido, não demoro. – Beija minha bochecha e sobe pela escada. Ah ela poderia tanto ter me convidado, eu ia adorar esfregar suas costas.  Sem nada pra fazer a não ser esperar, sento pondo sobre meu colo uma almofada, encaro os degraus da escada, não me controlo, e vou até a mesma, apoio minha mão no corrimão escuro e começo a subir. Do topo da escada vejo o extenso corredor, começo a andar por ele, não faço ideia de onde é o seu quarto tem várias portas aqui então  resolvo parar um pouco pra tentar ouvir o barulho do chuveiro. Estou bem a frente e ouço um ruído  abafado atrás de mim, dou alguns passos atrás, paro perto da porta, giro devagar o trinco e entro no quarto. A porta do banheiro está fechada. Há uma luz baixa iluminando tudo. Vou entrando cada vez mais, vejo outra porta, passo por ela e acendo a luz vendo várias repartições com roupas, sapatos, bolsas, um espelho do chão  ao teto.  Olho todas às prateleiras, me aproximo e abro as gavetas, dou de cara com todas suas lingeries. Algumas aqui são um pecado só de olhar, imagina ela vestindo isso.

Cacete.

Trago o pano próximo ao meu nariz e inalo o cheiro doce de baunilha, meu coração acelera e me sinto ofegante só com às coisas que a minha mente imagina. Guardo aquela  peça  na gaveta, apago a luz e paro no quarto fitando a porta, a ouço  cantarolar e como uma sereia sua voz doce me puxa ate à porta do banheiro, o  barulho do chuveiro aumenta, me sinto atraído a abri-la  só que ao mesmo tempo  me sinto mal por estar pensando em invadir seu espaço na intenção  de  vê-la nua. Eu não posso fazer isso, mesmo que a deseje demais,  não sou esse tipo de homem. Me afasto, esqueço aquela loucura e saio do seu quarto. Desço,  sento na sala e a espero como eu devia ter feito.   Alguns minutos sozinho, ouço a porta batendo no andar de cima, seus passos no corredor em seguida na escada, a observo toda linda vindo até mim. É  uma visão dos deuses. O moletom de veludo cola no seu corpo, seus cabelos  molhados e em forma de caracol caem sobre os seios apertados e marcados de baixo da blusa. Ela não tem nenhuma grama de maquiagem no rosto e posso dizer, naturalmente ela é um cartão postal.

DinastiaOnde histórias criam vida. Descubra agora