UNTITLED

- niall horan (10)

Paul: Uma grande tempestade está a invadir o próximo país onde iriamos atuar, por isso, nós não vamos a lado nenhuma e ficaremos aqui mais um mês, depois disso veremos o que fazemos.

-ok..

A reunião tinha acabado, acho que vi a barbara a sair do hotel com as minhas roupas, mas não tinha a certeza, estava um pouco longe. Saí rapidamente da sala, porque ia chamar a barbara paara ela ter tempo de se preparar. E também queria estar um pouco de tempo com ela sozinho. E contar-lhe a novidade.

oh meu deus onde está ela ? Ela desapareceu!? procurei por todo o lado do quarto..

-Barbara!! barbara!!

Quando cheguei ao quarto apercebi-me de tudo, ela viu a carta que lhe ia entregar quando me fosse embora, ela agora sabia de tudo, antes do tempo.. A carta estava no meu do chão toda aberta e a tinta estava pouco legivel, visto que estva encharcado. Ela encharcou aquilo com lágrimas, eu estou a fazer aquilo que nunca a quis, eu estou a faze-la sofrer. O unico que devia estar a sofrer com esta situação era eu, eu estou com a minha mãe prestes a morrer, eu devia estar a sofrer sozinho, mas agora transmiti o meu sofrimento para a pessoa que mais amo. Estou tão desiludido comigo mesmo, nunca devia ter escrito aquela carta, devia ter falado com ela pessoalmente, neste momento ela está não sei onde. Eu tenho de a encontrar, tenho mesmo, tenho de lhe contar tudo pessoalmente, tudo..

Sai do quarto a correr, fui até à entrada e pedi  para avisarem o resto da banda que eu tinha saido e não sabia a que horas iria voltar. Corri à procura dela ainda nem 5 minutos passaram desde quando dei pela falta dela, no entanto já passou muito tempo para mim, neste momento eu nem sei o que pensar, não sei se ela ainda está viva, se ela ainda se encontra no havai, não sei nada sobre ela, nada. Eu não conheço este lugar, e para mim, isto é um labirinto. Acho que nunca corri tanto na minha vida, mas também nunca tive um motivo tão forte para correr. 

Até agora ainda só me lembrei no outro dia, ela contou-me que surfava. Ela disse me o nome.. Agora não me lembro era... "Mar..." "...azul" É isso... "Mar azul".. Segui as tabuletas, e fui perguntando às pessoas, finalmente cheguei lá. Não se encontrava ninguém na praia. Apenas vi umas sapatilhas, que eu conhecia, eram iguais a umas que eu tenho de corrida. 

Tentei "montar o puzzle"... Eram as minhas, a barbara calça mais ou menos o mesmo que eu acho eu por isso são as minhas, ela deve estar aqui perto.. continuei a correr por toda a praia, já estava a ficar exausto, mas ela é muito importante para mim, já vou perder a minha mãe, não quero perder a barbara tembem.

Finalmente avistei um corpo, as ondas chegavam ao corpo, mas com pouca força, por isso ele não se movimentava. Avistei uma onda grande a vir, e eu nem sabia se aquilo era mesmo um corpo ou se era a barbara, mas tinha de ter a certeza. E se não for a barbara continuarei a procurá-la, mas se for outra pessoa vou salva-la na mesma, porque pode estar outra pessoa à procura daquele corpo. 

Corri o mais rápido possivel, a onda estava prestes a rebentar e a enrolar aquele corpo, levando-o com ele para o mais longinquo lugar. Finalmente cheguei ao corpo que estava virado com a cabeça para baixo, agarrei-o e puxei-o trazendo mais para cima, agarrei-me a ele e.. a onda enrolounos aos dois, estava apenas preocupado com o corpo, não sabia onde estava, apenas abri os olhos e apercebi-me que aquele corpo não era um corpo qualquer, era o da barbara. Concentrei-me na respiração e tentei vir à superficie, trazendo o corpo da barbara comigo. Ela deve ter desmaiado ou assim, o que quer dizer que ainda pode estar viva. Aquela ideia agradou-me e deu-me mais força para continuar a tentar subir à superficie. Finalmente consegui, mal cheguei onde queria avistei terra e nadei até lá com a barbara às costas.

Quando dei por mim já estava em terra, mas não na terra que queria. Estava num lugar onde o único problema era a água, pois esta estava por todo o lado. Num lugar onde mais ninguém se encontrava apenas eu e a barbara ah e o meu  telemovel que duvido que ainda funcione mesmo que seja aprova de agua. Naquela pequena ilha não se avistava ninguém, nem animais simplesmente nada... 

deitei-a no meio da areia, e comecei a fazer respiração boca a boca, depois precionei as minhas mãos no seu peito e repeti o sucedido até que ela começou a tocir, e eu senti um alivio. senti um peso a sair dos meus ombros, senti um alivio na consciencia, porque eu estava com a consciencia pesada. Beijei-a intensamente, mas depois afastei-me dela. 

- palvin!!

barbara: quem és tu ?

-perdeste a memória ?

vários risos sairam dela, risos suaves, devido à falta de ar acho eu..

barbara: estou a brincar contigo james.

-desculpa-me por tudo.. Talvez devesse esperar para recuperares da recaída, mas eu não aguento mais. Eu quero te pedir desculpa por não te contar que supostamente iriamos embora no final desta semana. desculpa por não te ter contado sobre a minhas primeira namorada. desculpa por não ter contado sobre a minha mãe. desculpa pela entrada do liam no quarto. desculpa por não saber quase nada sobre ti. desculpa por teres encontrado aquela carta. desculpa por teres sabido de tudo desta maneira. desculpa-me por todos os erros que cometi, desculpa-me por tudo o que fiz. desculpa-me, eu não queria que sofresses desta forma. desculpa por não ter confiado mais em ti. Sei que uma relção como a nossa vive muito da confiança e eu confio em ti, simplesmente não queria que sofresses por minha causa, por causa dos meu problemas pessoais, pelas minhas inseguranças, pelos meus problemas familiares, desculpa-me por não ser prefeito..

barbara: supostamente ias ficar aqui so ate ao fim desta semana? já nao vais ?

-vou ficar aqui mais um mes

barbara: desculpo-te por não seres perfeito ? eu não quero que sejas perfeito, eu quero que tenhas imperfeições, porque foi por elas que eu me apaixonei, porque elas é que te fazem diferentes dos outros. Eu não quero que mudes, quero apenas que percebas uma coisa, desde o momento em que me compremeti a namorar contigo, os teus problemas pessoais passaram a ser meus também, os meu problemas passaram a ser teus, os meus sorrisos passaram a ser teus, tudo o que é meu passou a ser teu e tudo o que é teu passou  a ser meu, tudo o que é meu é nosso, tudo o que é teu é nosso. Apartir daquele dia, o "eu" e o "tu" desapareceu, agora somos um só agora somos um "nós". 

Ela beijou-me, aquelas palavras foram simplesmente as melhores, aquelas que eu precisava de ouvir.. Ela é e será sempre o meu ponto de segurança. 

barbara: bem, quanto a conhecermo-nos mal, acho que vamos ter bastante tempo para nos conhecermos.. - disse olhando à sua volta.

-É verdade, vamos ter muito tempo, principalmente porque vai demorar até nos encontrarem.

barbara: vai nos fazer bem vir para aqui, este tempo sozinhos vai nos fazer melhor do que aquilo que estás a pensar com esta viagem inesperada o "nós" vai-se tornar mais forte. - disse ela formando um sorriso na sua cara, um sorriso meigo, confortante e sincero.