Capítulo 13 - O melhor presente

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No momento em que pisaram no apartamento de Pamela Isley, a mesma puxou Harley para si e a beijou com um desespero que a loira nunca sentiu antes em ninguém com quem tivesse ficado. Nunca ninguém aparentou querê-la tanto, e mais do que isso: necessitá-la.

Sim, Pamela precisava de Harley. Em todos os sentidos. Sobretudo, naquele momento, fisicamente. Precisava consumar mais uma vez o que sentia por ela, aquele sentimento avassalador que tomava conta de todos os seus pensamentos, que fazia seu coração bater descompassado e causava um rebuliço em todos os órgãos do seu corpo. Pamela tinha que estar com Harley de novo, ainda mais depois da noite que tiveram, cheia de revelações e declarações inesperadas.

Ainda na sala, entre beijos sôfregos, foram se despindo até estarem completamente nuas. Esbarraram em alguns móveis e Pamela chegou a prender Harley contra a parede por um momento, mas logo a pegou pelas coxas, erguendo-a no alto e a carregou até seu quarto.

Na cama, embaixo da ruiva, Harley sentia como se fosse ter algum ataque, porque seu corpo todo se contraía, cheio de sensações inéditas. Até mesmo os músculos de seu rosto pareciam ter ganhado vida própria conforme a linda ruiva a tocava. Era algo totalmente impressionante e um pouco assustador.

Pamela parecia apressada em descer pelo seu corpo, mas a loira prendeu o lindo rosto entre as mãos e a obrigou encarar seus olhos azuis antes de seguir adiante.

— Eu preciso de você, Pamela — Harley sussurrou com um tom único, que deu a entender que a frase englobava todos os sentidos possíveis e existentes.

Se beijaram mais uma vez antes da ruiva descer, dando tantas mordidas e chupões naquele pescoço que Harley teve certeza que ficaria marcada pelos próximos dias, mas adorou isso. Era um sinal de que Pamela tinha certa possessão em relação a ela.

As pernas da mulher pequena enroscaram no quadril da botânica, prendendo-a ali. Pamela apertou aquelas coxas enquanto sua língua deslizava pela pele macia, fazendo uma trilha de saliva até alcançar os seios. Quando cobriu um dos mamilos com a boca, sugando forte, Harley gemeu alto, agarrando seus cabelos.

— Oh, sim!

Pamela sorriu e continuou. Sugou os dois mamilos por alguns minutos, sem pressa. Ao mesmo tempo, suas mãos deslizavam pelo corpo macio, apalpando cada músculo, contemplando aquelas curvas tão maravilhosas. E Harley só fazia se inquietar ainda mais, totalmente entregue e desesperada, sentindo seu sexo vibrar, pronto para ser manipulado, implorando para ser tocado.

— Pam... Por favor... — implorou com os olhos semicerrados.

A ruiva sorriu, erguendo a cabeça para encará-la.

— O que você quer, Harley? — perguntou com a voz grossa.

— Eu quero você dentro de mim — sussurrou, abrindo os olhos azuis e dando de cara com os verdes. — Quero que você me foda, por favor.

Foi tão fácil fazê-la admitir. Ainda assim, Pamela sentiu um calafrio intenso por todo o seu corpo, seus pelos se arrepiaram imediatamente.

Puta merda.

Sua mão desceu quase que automaticamente até o meio das pernas dela, pedindo espaço, separando os grandes lábios, explorando seu sexo, sentindo o quão excitada Harley estava. Quando seus dedos pressionaram o clitóris dela, a loira gemeu tão manhosamente que Pamela sentiu vontade de morrer ali.

Morrer de prazer.

— Você é tão gostosa, senhorita Harley Quinn — falou maliciosamente, aproximando seus rostos. Deu um beijo rápido naquela boca tentadora. — Como você quer que eu te foda, hm?

Meant to beOnde histórias criam vida. Descubra agora