No Magic| IV

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Veritaserum or imperius|Draco Malfoy

Os alunos olhavam para mim e para o Potter como se fosse impossível que tivéssemos feito algo juntos, principalmente, algo como roubo de poções.

“Oh Merlin! O menino que sobreviveu algumas vezes nunca faria algo como isso”

“Draco mau! Sonserino mau! Má influência! Grrr”

Garanto a vocês que esses eram os pensamentos deles.

Hoje era sábado e ninguém tinha aulas para ir, então as pessoas continuavam sentadas esperando ouvir o que a Minerva tinha a dizer para nós. A professora aguardava com os braços cruzados e por mais que os pratos já estivessem vazios ninguém levantava.

– Estão dispensados – a mulher os lembrou e os alunos começaram a se retirar do Grande Salão contrariados.

A Pansy continua sentada ao meu lado com os braços cruzados na altura do peito e a perna se movimentando sem parar demonstrando sua impaciência. O Antônio Goldstein ficou sentado sozinho na mesa da Corvinal assim como o Harry na da Grifinória.

– Me acompanhem até a minha sala, por favor – a professora McGonagall diz saindo do Grande Salão.

Seguimos a mulher até o escritório dela e ficamos parados um ao lado do outro em silêncio esperando que a professora começasse o sermão.

– Primeiro vocês dois – apontou para mim e para o Potter – Roubaram poções e ainda mentiram para um professor.

– Professora... – começo a explicar tentando inventar algo – A senhora acha mesmo que Harry Potter roubaria poções? Ele?! – aponto para o moreno – O eleito?

– Não use de ironia. Eu não sou boba, senhor Malfoy – reclama me analisando sob as lentes dos óculos.

– Diretora... – eu levo a mão ao peito fingindo estar ofendido.

– Eu sei do histórico do Potter – encara o garoto grifinório – Me surpreende você, senhor Malfoy – me olha surpresa – Sua atitude em poções é exemplar.

– Sério? – arqueio uma das sobrancelhas o encarando.

– É uma longa história – o outro garoto dá de ombros.

– Ainda estou esperando uma explicação sobre o que aconteceu – ela senta em sua cadeira e nos encara.

– Estávamos na festa e achamos que seria mais animado se usássemos a poção – ele começa a contar – Tivemos que mentir para o professor Slughorn não descobrir e acabamos tomando o que fez com que a gente se beijasse.

– Não precisava contar isso – arregalo os olhos.

– Pois bem, os senhores estão de castigo – a professora nos diz após o tosse falsa para chamar nossa atenção – Limpando caldeirões por três semanas, começando hoje.

– Professora! – reclamo – É sábado.

– E sem magia – ela acrescenta – Dispensados – a professora põe um fim em nossa conversa – Tenho que falar agora com a senhorita Parkinson e com o senhor Goldstein.

Olho para minha melhor amiga e desejo boa sorte com o olhar e ela sorri de canto. Sigo o Harry para fora do escritório da diretora e a porta se fecha assim que chegamos ao lado de fora.

– Deveríamos ficar e escutar? – sugiro para ele.

– Isso é errado e a professora McGonagall com certeza descobriria – o Potter nega com a cabeça.

veritaserum or imperius (DRARRY)Onde histórias criam vida. Descubra agora